segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Desarmamento:maquiavelismo ou cartesianismo?


As muitas tentativas sempre desastradas e fracassadas da ditadura petista em desarmar a população – diga-se classe média – demonstra que a quadrilha no poder tem um fim, uma meta e tudo o mais é apenas encenação para tentar dar um ar de legitimidade à coisa. A manipulação e interpretação do mapa da violência é de uma penúria de racionalidade pungente, a insistência de que armas nas mãos dos cidadãos honestos são a causa da presente situação de guerra no país é tão ridícula e absurda,que nos leva a ter certeza que mesmo os  petistas & comparsas, indivíduos de inteligência borderline, quase normal, não seriam capazes de deduzir tais disparates,sendo pois uma farsa estudada, preparada e determinada a atingir seus fins.

Para chegarmos a ser a Grande Cuba sonhada por esses infelizes sem pátria, a classe média deve ser esmagada e dissolvida, os donos do dinheiro lá em cima devem ser deixados sossegados, felizes com o lucro crescente, produzindo reservas para depois serem confiscadas e todos então transformados numa massa não pensante – a Educação, falida, tem feito sua parte com perfeição – dependentes do Poder para tudo, enfileirando-se no final do mês para receber seus vales ovelha. Parece paranoia? Pesquise e leia os pensamentos e teorias desta turminha que se apossou do poder, é assustador, principalmente pela primariedade de pensamento.

Uma evidência disto é que todos sabem que a causa maior da violência são as drogas, não as armas! Podem desarmar a todos, a violência continuará com armas brancas, paus e pedras! É a droga que tem que ser combatida, é a raiz dos problemas, os demais crimes são a consequência, desde os grandes assaltos até o neto que mata a avó de 90 anos para roubar vinte reais. Mas o mercado da droga é poderoso, infiltrado em todos os seguimentos – por falar nisso, como ficaram as denúncias da doação de 5 milhões de dólares das FARC para a campanha do Lula, lembram-se?

Mas querem liberar as drogas! Proíbem-se as armas de defesa e libera-se a violência!

Mas a droga tem a vantagem de acelerar o processo de amansar a manada, destruir a vontade de um povo...

E os que resistem às drogas e à droga desta ditadura que nos é imposta sob a máscara hipócrita de uma democracia eleita pelo voto? O governo militar metia o pé na porta dos cidadãos? Esta ditadura petista sempre farsante conseguiu uma maneira de entrar na casa de todos, tornando crime possuir uma arma para a defesa do lar, da família! Basta que um opositor comece a incomodar, que terão este álibi para invadir e vasculhar...

E o plebiscito que deixou claro que não queremos ser desarmados? Nem Maquiavel nem Descartes,é Thomas Hobbes:
 
"Respeitar tratados e convênios,não é uma questão de direitos,é questão de conveniência."


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Apedreja o cão que deixou seu dono para te seguir ( proverbio árabe)

O Islã não quer adesões,nós os infiéis devemos ser exterminados. Obama rompeu as relações diplomáticas com a Líbia. Uma medida demagógica,oportunista e tão burra como foi a deposição de Saddam Hussein,sunita que servia de barreira protetora ao Ocidente. Os EUA as haviam reatado mesmo depois de comprovadas as relações de Kadafi com o terrorismo internacional e isso fizeram em nome de interesses comerciais. Agora pulam para fora do barco,demonstrando sua fraqueza e falta de visão. Deveriam permanecer e tentar manter um Kadafi disposto a concessões ou a uma mudança gradual no poder. E Israel deveria ajudar nisso. Absurdo? De maneira nenhuma se olharmos de uma forma global. Veja o mapa,as rebeliões parecem abraçar a Europa e esta é a meta. As brasas da Guerra Santa Islâmica voltaram a encandecer nas cinzas que nunca arrefeceram,apenas haviam sido amainadas à força pelo Ocidente. Fico abismado em ler e ouvir os “especialistas”no assunto,na mídia entusiasmada com a força dos jovens,os ventos da liberdade e outras sandices que de maneira alguma se aplicam ao que está acontecendo por aquelas bandas. Os caras pintadas árabes são apenas inocentes úteis. Uma guerra de Civilizações está em andamento e diante disto a legitimidade ou não de atuais governantes fica em segundo plano. A mídia caolha também acreditava que com Kadafi a história se repetiria e eu,leigo,amador avisei logo de inicio no Twitter,16 de fevereiro,que seria diferente.
O que era óbvio para todos nós(só não o era para os especialistas) pode ser visto no número de mortos,já com quatro dígitos...E afirmo que no Irã o governo não será deposto nem mesmo as rebeliões se tornarão mais fortes,porque lá a teocracia anacrônica,estúpida e perversa do islamismo já está instalada! Acordem ovelhas! Eu me pergunto até quando no Ocidente continuará este medo,este pudor idiota de deixar bem claro que temos sim um inimigo perigoso,cruel,obcecado,bárbaro,que vive na idade média e cujo objetivo único é eliminar os infiéis e instalar o governo de Alá no planeta! Continuamos a permitir este avanço,esta mancha que se espalha com rapidez e se infiltra em nossos países pela  passividade ocidental. Todos somos coniventes pela inércia:
...Sim,o louco atirou uma pedra ao poço mas nenhum dos mil cordatos que passaram por lá retirou(proverbio árabe)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A escola está nua



A impecável senhora coordenadora de cabelos cuidadosamente arranjados, anéis, brincos e balangandãs foi direta, concisa: sou contra o uso de uniformes nas escolas! O uso de roupas da escolha de cada um irá ajudar na formação da personalidade, individualidade... e outras baboseiras das quais já não me recordo, pois fiquei boquiaberto ouvindo o disparate.
A nobre coordenadora de ensino de não sei onde com certeza nunca teve que tomar um ônibus apertado ou um trem de subúrbio para chegar até a escola, suada, amarrotada.
A nobre coordenadora de ensino de não sei onde com certeza nunca teve que lavar a única calça jeans à noite e secar pela manhã com o ferro de passar.
A nobre coordenadora de ensino de não sei onde com certeza nunca teve que remendar ou intercalar as poucas roupinhas compradas em liquidações.
A nobre coordenadora de ensino de não sei onde com certeza não teve um pai ganhando salário mínimo, desempregado ou vivendo de sub emprego.
A nobre coordenadora de ensino de não sei onde com certeza nunca sentiu os sorrisos de escárnio dos colegas pelas costas ou ouviu chacotas a respeito de sua indumentária.
Porque a juventude, com a inconsequência,normal na faixa etária, é geralmente cruel com os que não são escolhidos em seu grupinho...
Formação da personalidade! Mas de personalidades inferiorizadas ou perversas dependendo do quanto os pais podem ou estão dispostos a investir no desfile de moda em que se transforma o ato de assistir aulas! Sem contar no apelo exibicionista do corpo pelas jovens,influenciadas pelas danosas novelas e programas juvenis das TV, o desleixo obrigatório dos rapazes em sua tentativa de fazer parte do contexto, tudo levando à indisciplina e ao baixo rendimento.
O uniforme iguala, facilita, é pratico, pode ser durável e econômico se escolhido com inteligência e nos dias de hoje, com as escolas infiltradas por traficantes, pedófilos, desocupados transitando em seu interior, ajuda até na segurança dos alunos.
O uniforme, Dona Coordenadora,se não ajuda na formação da personalidade e individualidade, pelo menos não penaliza os mais carentes, fazendo da escola um oásis de esperança, onde podem sonhar e se empenhar buscando um futuro melhor em igualdade de condições intelectuais e não um palco onde compareçam para exporem as cicatrizes de uma sociedade desigual e omissa, dirigida por personalidades como a Senhora, distantes da realidade, sujeitas ao mesmo destino de outra do mesmo tipo que comentou:
-Não têm pão? Que comam brioches!


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um continho nada infantil



Era uma vez três pintinhos chamados Pedro,Pedrão e Pedrinho.
Todos os três de uma só ninhada,gêmeos diria.
Mas um não se parecia com o outro,o que,creio eu,influenciou na escolha dos nomes. Ora vejamos:nascido de parto normal,Pedro demonstrava a tranquilidade de quem quebrou a casca do ovo como manda o regulamento do instinto animal;já Pedrão,que por falta talvez de cálcio na ração materna,que diga-se de passagem custam cada vez mais caro e são cada vez mais fracas,nascera um dia antes,prematuro mas nem tanto,o que lhe deixara com a sensação de ser mais forte. Afinal quebrara antes a casca,coisa que os irmãos pintos não conseguiram. Em verdade o que ocorrera era que ela era fina demais...
Mas o mundo é feito de ilusões,auto fabricadas ou não...
E falta o Pedrinho.
Na minha leiga e humilde opinião,o cálcio que pertenceria por óbvio direito ao ovo do Pedrão,desviara por obra do destino para o invólucro do Pedrinho. Resultado:casca grossa demais,colocou entraves para o fiel cumprimento do regulamento e traumatizou Pedrinho,que de lá só saiu com ajuda do Pedrão,que não quis deixar de dar sua bicada quando,dois dias após o nascimento de Pedro,o normal,nada de novo acontecia com Pedrinho.
Surgido desta cesárea fraternal,claustrófobo e complexado,Pedrinho se sentia um fraco. Afinal Pedrão se gabava que fora fácil partir-lhe a casca. O que era mentira do malandro,doía-lhe ainda o bico.
Mas machão é machão,tinha que manter a farsa.
E assim se prepararam para o circo da vida...
Fisicamente iguais,a prematuridade de um,a normalidade do outro e a cesárea do último,tornara-os três cidadãos diferentes:
Pedro,o normal;
Pedrão,o forte;
Pedrinho,o fraco.
Fora problema de casca e estas diferenças casca eram.
Pedrão era o que mais sofria. Sabia que no fundo seu medo era imenso,mas tinha que se sobressair,tinha que vencer,era o mais forte e os outros esperavam isto dele. E fazendo das tripas coração,lançava-se de cabeça em lugares de onde Pedro prudentemente se mantinha afastado e Pedrinho fugia esbaforido.
Este último se julgava um trapo,uma galinha. Pois se Pedrão fazia,matutava,era porque não tinha medo e então ele naturalmente era um covarde...
Pedro por sua vez não pensava em medo e sim em utilidade ou não. Porque disputar o milho com os galos se eles nunca comem tudo e sobrará o suficiente para um simples pintinho?
E nesta primeira etapa,o forte comia primeiro à custa de pancadaria;o normal comia a seguir,tranquilo e o fraco só muito tempo depois se atrevia a aparecer,temendo represálias e abusos,bicando o que restava,quase nada.
As diferenças casca eram,disse eu.
Três galináceos cidadãos,irmãos e iguais,com a mesma potencialidade mas que abrigaram em suas mentes a partir do nascimento,ideias diferentes de si mesmos...
Resultado:já na puberdade,Pedrão já se distanciara em físico dos irmãos,tornara-se realmente forte de tanto correr,saltar e lutar,cheio de cicatrizes,era matreiro, mordaz e contestador. Tinha uma úlcera no estomago de tantos maus bocados passados mas era o primeiro a comer,incontestado,temido por sua experiência de combate e admirado pelas frangas,até mesmo por algumas respeitáveis galinhas com quem tivera arrojados romances para se auto afirmar.
Tudo isto provocava náuseas em Pedro,tornado intelectual,bem tratado,pois em sua sabedoria engordara,comendo sempre tranquilo. E balançava a cabeça,pensando que a vida violenta do irmão logo teria um fim trágico. Por que não viver como ele,correto e respeitador das normas impostas pela sociedade? E lembrou-se do pobre Pedrinho,que mal completara sua infância,fugindo de tudo e de todos,pequeno e magro,o que lhe determinara o caminho do cadafalso na tétrica cozinha,terminando seus dias como galeto no espeto. Afinal não tinha futuro mesmo,pensaram todos.
É,ninguém chora por um fraco...
E enquanto pensava que o caminho da paz e tranquilidade social,do não reagir era o único a seguir,o gordo Pedro viu-se de repente ser arrancado do chão,o mundo rodopiou à sua volta e as últimas palavras que ouviu foram:ótimo para uma canja!
Restou o Pedrão,defensor implacável de seu espaço,galo eleito por maioria absoluta graças ao terror que inspirava nas novas gerações de frangotes e à abertura política no galinheiro que permitiu às galinhas votarem...
E com suas cicatrizes e úlceras no estômago viveu até a velhice,respeitado e dando conselhos aos mais novos,seus filhos,netos,bisnetos e demais súditos para que não se transformassem em um Pedro,o normal,que passou a vida segundo os padrões que lhe foram impostos e no último instante descobriu que apenas servira aos interesses de terceiros...






Do direito de não gostar,raças,escravidão e... as cotas.

penso,logo é melhor ficar calado... 

As regras não escritas da Sociedade aliadas à leis estúpidas com finalidades eleitorais exigem do cidadão uma postura falsa, impedido de exercer e expressar sua opinião, seus gostos pessoais e mesmo preferências de ordem estética podem constituir crime! Estas imposições ditatoriais, antinaturais, partem de exigências de minorias agressivas entranhadas em suas próprias comunidades pacíficas, que exigem em nome de todos, conquistas sociais sem esfôrço ou levar vantagem sobre concorrentes alegando discriminação,colocando-se no papel de vítimas para usufruírem de algumas benesses que depois não saberão gerir, pois conquista, progresso,como a palavra diz, vem aos poucos,com alicerce,com sedimentação;uma casa rapidamente construída sem fundamentos pode desmoronar... Estamos entrando no perigoso terreno das questões raciais e políticas,das minorias barulhentas cujo diálogo se resume em "ame-me ou processo-te"...

O preconceito é irracional e deve ser sem dúvida evitado, mas o pós, o conceito, é um direito a ser exercido sem coerção de leis. Após conhecer, conviver, ver ou sentir, o ser humano naturalmente incluirá, excluirá ou evitará em seu círculo social indivíduos, tipos ou raças que por motivos concretos ou vagos não condizerem com seus gostos pessoais ou costumes. E isto é um direito natural que não pode ser objeto de esbulho por parte do Estado. E se após repetidas experiências pessoais ou de um grupo, o tomar do todo pela parte ao julgar coletivamente não poderá ser denominado preconceito, pois partiu do conhecimento. A palavra preconceito aí teria em verdade o contexto de prevenção, que é parte integrante do inconsciente humano ditado pela auto preservação.

Somos animais, façamos um paralelo com os cães: mesma espécie,mesma fórmula dentária, patas com cinco dedos, unhas não retráteis etc, etc... O Chiuaua, com seus vinte centímetros e cerca de um quilo e meio é um cão. O São Bernardo com seus cem quilos também. O inteligente pastor alemão é um cão, o "agressivo" pitbull também... E de chofre, iluminados teóricos em busca de publicidade ou afirmação pessoal, resolvem declarar que todos os cães são iguais e têm direito ao mesmo tratamento e oportunidades;todas as casinhas deverão ter o mesmo tamanho da do São Bernardo, pitbulls poderão guiar cegos e cuidar de crianças e os Chiuauas serão treinados pela Policia Militar para ajudar no patrulhamento..

Falta de bom senso,para não dizer pura estupidez..

Por quê não reconhecer a diversidade da natureza, suas diferenças criadas ao acaso e insistir em colocar elefantes para arar a horta e raposas para cuidar de galinheiros? A especie humana é extremamente diversa em suas divisões, cada uma com suas peculiaridades , aptidões, padrões de beleza, senso estético. Não podemos estabelecer um padrão rígido de comportamento. Existirão sempre as exceções e estas não podem ser tomadas como regras para teorias forçadas e sem fundamento de igualdade comportamental entre raças e tipos humanos, geralmente fabricadas para fins escusos, desonestos,políticos. E isso se aplica não só às raças mas também dentro da mesma raça,em termos de praticidade ou simples preferência pessoal,sejam em relação a brancos, negros, amarelos, obesos, magros, calvos, altos, baixos, sexos, etc, etc... E que nossos gostos pessoais ou de ordem funcional não sejam desvirtuados para darem margem a um processo por racismo ou discriminação. Por quê uma firma de origem asiática,por praticidade e por querer auxiliar os membros de sua raça e companheiros de tradições e costumes,não poderia empregar só orientais e seus descendentes?Pela lei,ridícula e eleitoreira,não. Cada um,seja indivíduo,grupo ou raça tem o direito de livre escolha e associação desde que não crie estados dentro de um Estado e permaneça contribuindo para que uma diversidade reconhecida e clara seja UNA em termos de resultados de trabalho para o bem comum.

Uma atitude artificial e ditatorial que podemos observar é criação de cotas em Universidades para a raça negra;ora,as vagas naturalmente serão sempre para que tiver capacidade para conquistá-las,podendo serem tomadas em sua totalidade por qualquer raça. Obter vagas para indivíduos que não as conseguiram em concurso com outros mais dotados é produzir maus profissionais que só agravarão os problemas sociais posteriormente,servindo ainda mais para aprofundar as diferenças raciais além de criar mesmo naqueles que ingressaram no ensino superior por seus próprios méritos,a indelével marca dos doutores quarenta por cento,deitando por terra todo um esforço de auto afirmação de uma raça. Mas deixa claro que as autoridades consideram realmente que não somos todos iguais além de agir de maneira discriminatória com outras raças e minorias diversas não contempladas com suas cotas. Quão estúpido seria,nesta linha de ação, que se reservasse nas representações olímpicas dos países,cotas para caucasianos nas equipes de atletismo ou de basquete,por exemplo,forçando muitos negros mais hábeis e vigorosos a ficarem de fora, substituídos por atletas medíocres! Ou latinos pleitearem vagas em cursos específicos dominados por altamente eficazes amarelos...Temos em verdade é de ficarmos satisfeitos com a diversidade racial, que dá margem a que indivíduos naturalmente capazes se ocupem de atividades de sua competência, favorecendo a todos.

Temos o direito ao gosto puramente estético ou comportamental. Temos o direito de não gostar desde que isso não signifique tentativa de extermínio físico. E este direito é para todas as raças,tipos ou tendências.

Através de nossa herança genética, como meio de auto preservação,temos medo do desconhecido,aversão e prevenção contra estranhos,sejam eles estranhos por originários de outros lugares ou por características físicas diferentes de nós. As normas e teorias de igualdade comportamental foram criadas pelos intelectuais europeus, quando ainda não atingidos pelo problema em seus países antigos e homogêneos e importadas pelos seus colegas inconsequentes de outros continentes. Com o fim da colonização em África e a dissolução do império soviético,começaram a afluir os imigrantes africanos e asiáticos... Rapidamente a máscara caiu e o que era obrigatório para os demais em nome dos direitos humanos,agora já não serve para a nobre Europa e mesmo países tradicionalmente exportadores de mão de obra,como Itália e Portugal,além da França que a todos entulhava com belas teorias,admitem seus problemas sociais causados pelas diferenças comportamentais, endurecendo as leis para a entrada de estrangeiros e a proposta de uma retaliadora Polícia Continental para coibir os ilegais vindos principalmente do norte da África e Médio Oriente. E a maioria dos governos europeus agora tendem à direita, xenófoba e racista, levados ao poder pelo basta da população submetida ao exagero e permissividade de leis que acabaram transformando a discriminação em intolerância. A própria palavra discriminação,tão ao gosto dos teóricos também significa discernimento (Aurélio) e o que é discernimento? Segundo o mesmo dicionário, é a faculdade de julgar as coisas clara e sensatamente. O comportamento humano, instintivo,animal,não pode ser mudado por uma simples determinação escrita e a discriminação, no sentido de distinguir, separar, evitar, sempre existirá e é administrável com o uso de inteligência e sobretudo dignidade por parte do atingido,mas medidas artificiais criadas para combatê-la só conseguem transformar um sentimento natural em aversão,em intolerância,pela imposição. Como um casamento forçado,sem amor. É contra a intolerância que devemos lutar,quando a discriminação passa a ser provocação e agressão. E sem dúvida nenhuma os conflitos surgem provocados pelos atos dos que pensam estarem ajudando na integração das raças. O patrulhamento social,cultural,é tão agressivo,que torna este simples e natural ato de expor uma opinião numa audácia que explorada emocionalmente -e de forma irracional- como costuma acontecer,pode ser enquadrado como crime!

Centenas de anos de escravidão aliada a uma profunda discriminação a nível mundial e tentativas de extermínio,têm o poder de subjugar uma raça, prejudicá-la em seu desenvolvimento de maneira que seja necessário empurrá-la para progredir,obrigá-la a pensar e se instruir,colocá-la por força de lei em postos de trabalho e escolas em detrimento dos demais?

A resposta está no povo judeu,a quem me refiro acima. Esta raça,discriminada hoje e sempre,não se sentou sobre sua infelicidade em lamentos,trabalhou com afinco,com capacidade crescente, habilmente manipulou a crença religiosa como aglutinadora racial e política. Forçada no caminho material para sobreviver no mundo opressor,nunca deixou de percorrer uma trilha paralela de desenvolvimento mental e o resultado pode ser sentido pela magnífica contribuição judaica às letras,artes e ciências do planeta.

Este é o exemplo a ser seguido:ou se mantém a identidade da raça abrindo suas próprias estradas ou se miscigena e se esquecem as origens, lutando de igual para igual. O que não é admissível é tentar exigir as benesses conseguidas por outros grupamentos e querer manter agressivamente suas características socioculturais como uma lança extorsiva cravada na vida alheia,acabando por penalizar justamente os melhores elementos da comunidade que progridem por seus próprios méritos e que se transformam no anteparo que recebe toda a reação contrária,já com o laivo discriminante.

Forçar o contato e aceitação através de leis,obrigar o cidadão a esconder seu gosto pessoal ou abrir mão de escolhas pessoais,contradizer o instinto,instalar a hipocrisia social é que constitui o verdadeiro crime,aí sim um atentado aos direitos humanos. A única maneira honesta de ser aceito em todos os níveis é com competência crescente,conquistando seus degraus sociais com trabalho,sem que isso inclua um diploma de graça,beleza ou simpatia. Gosto pessoal não pode ser imposto por lei.



Condensado e adaptado do livro O infinito não tem pressa


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Lula e Dilma – um no cravo outro na ferradura...


A diferença nos estilos é gritante,eu diria exagerada em tentar em mostrar que não há uma ditadura petista cuja troca de presidentes é apenas decorativa,que é outro governo. Com Marco Aurélio Garcia de assessor internacional? O Brasil ainda é o país que fica ruminando o período militar,mas namora,agora dissimuladamente os mais grotescos ditadores do mundo,como caquético Fidel,Ahmadinejad,o louco,Chavez,o ridículo e perigoso Chapolin Colorado Bolivariano...A quadrilha continua,nos bastidores as mesmas sombras de Dirceu e companhia. O resto é retórica.
O povão,a grande massa,feliz,alimentada por vales disto e daquilo,estes sim de continuidade declarada,garantia dada na troca do voto. Por quê mudariam e se arriscariam em perder os 50 merréis no fim do mês?
O centro e a direita posam de políticos inteligentes,mas a esquerda tosca foi brilhante,comprou votos com o próprio dinheiro do povo através dos vales e está se perpetuando no poder sustentado pela massa que gera eleitores às dúzias. Mais filhos,mais vale alimentação,vale escola,vale votos...
E essa aparente mudança de estilos? É apenas a velha técnica de tortura para conseguir a confiança dos prisioneiros e subjugá-los e que devem ter aprendido nos cursinhos de subversão em Cuba ,Argélia,Rússia e outros paraísos terroristas que frequentavam nas décadas de 60 e 70:as trocas intercaladas de interrogadores maus e bonzinhos. Um no cravo,outro na ferradura. Para eleitores quadrúpedes,tudo bem...

Os terremotos de Christchurch e Salisbury

Não faço turismo e as viagens de trabalho eram feitas estoicamente,sem apreciar com maior profundidade belezas naturais ou traços culturais,simplesmente passava a fazer parte do ambiente sem maiores deslumbramentos ou repulsas. Com Nova Zelândia foi diferente e com Christchurch foi amor à primeira vista. Em tudo me recordava Salisbury,a capital rodesiana. Na ilha sul,com cerca de 400.000 habitantes,a cidadezinha é um jardim inglês bem cuidado,limpíssima,organizada,um povo gentil,bonito,simpático. Lá fiquei na residência do veterano da 2ª Guerra Mundial,Mr Morris,do Real Corpo de Engenheiros do Exército da Nova Zelândia. Lutou no Egito,sendo expulso por Rommel para a Ilha de Chipre e depois participou da invasão da Itália.
-Mr Morris,vocês gostavam daqueles capacetes ingleses que mais parecem um prato raso? Protegia alguma coisa?
Mr Morris aponta seu pescoço e mostra uma grande cicatriz de estilhaço de uma granada alemã:
-Se estivesse usando um capacete alemão isso não aconteceria...
A teimosia inglesa sobrepondo-se à tecnologia fora responsável por muitas baixas e uma birra em especial,custou 1/3 do Corpo Expedicionário da Austrália e Nova Zelândia(ANZAC)no combate do Estreito de Dardanelos,mais precisamente no desembarque de Gallipoli,na Turquia,durante a WWI.
O Lord do Almirantado,Winston Churchill com sua insistência acabou atolando os aliados numa praia por meses,barrados pela eficiência do comandante inimigo,Mustafá Kamal,que mais tarde como Ataturk,seria o primeiro presidente da República Turca. Derrota ou não,o combate fortaleceu os laços de Austrália e Nova Zelândia e o orgulho dos combatentes. O ANZAC day comemorado no dia do desembarque,25 de Abril,é a grande festa nacional de ambos os países. E nas paradas militares,com honra ,glória e muita emoção para nós veteranos,tremula também a bandeira verde e branca da Rhodésia,levada por seus ex-combatentes,aos quais é concedido este direito. Identidades culturais,raciais e geográficas transformaram os dois países irmãos em destino natural da diáspora rodesiana pós independência daquele país africano,que era rico, próspero e hoje é um dos mais pobres do planeta.
Christchurch e sua gêmea Salisbury,ambas cidades de sonho,belas,gentís,foram arrasadas por terremotos. Christchurch transformou-se,ontem, em ruínas; Salisbury em uma suja e destruida Harare e seu terremoto chama-se Robert Mugabe...


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Israel com o dedo no gatilho

Aqui neste blog já escrevi que se o Estado é incompetente para gerir nossa vida deve abrir mão desse direito e não interferir nas decisões e atos dos cidadãos tomados em defesa de suas famílias e bens. Mesmo que esses atos sejam de ordem preventiva.
Numa escala ampliada veremos os países como famílias e a ONU como o Estado e como tal decidindo,opinando e até forçando se necessário que as famílias se comportem bem perante as outras.
Nenhum Estado permite que um cidadão seja ameaçado de morte continuadamente por um marginal e que este comece a se aproximar do lar do ameaçado,desfilando com armas perante sua porta. E muito menos,sinal de rápida intervenção para evitar mal maior,se este marginal for um indivíduo de alta periculosidade por demência e fanatismo inconsequente.
A família ameaçada é Israel e o marginal fanático e inconsequente é Ahmadinejad. Israel não pode ser penalizado se tomar atitudes de prevenção,medidas de força,bater para não apanhar,já que as queixas desta família,os B.Os na delegacia ONU,recebem o mesmo tratamento de outros cidadãos com ameaças,o arquivo.
Desde de 1979 o Egito não permitia a passagem de navios de guerra do Irã,que prega a destruição de Israel e sem mais,logo que um novo governo egípcio se instalou mesmo provisoriamente,de imediato foi solicitada a passagem alegando-se rotina!
Todos sabem que o marginal Ahmadinejad se esforça para construir mísseis de longo alcance que descaradamente afirma ser os que tenham capacidade de atingir Israel. E busca o poder atômico,tendo sido ajudado em suas negativas para a comunidade internacional pelos amiguinhos “de menor”os trombadinhas Lula e Amorim.
E agora? Israel como qualquer outro país teria condições de se defender de um ataque surpresa à queima-roupa? Como a ONU permite esta grave ameaça a sobrevivência de um Estado, representada pelos navios de guerra do Irã passeando defronte Israel,portando sabe-se lá que tipo de armamento,já que até armas atômicas podem ser compradas da defunta União Soviética?
Israel precisa e deve estar com o dedo no gatilho.
Boa sorte,também aqui no Brasil nossas famílias estão na mesma situação, à mercê dos marginais,sem que ninguém se importe,mas com o Estado pronto para nos penalizar se reagirmos...que planeta é esse?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Legião Estrangeira:Trocando o coletivo lotado e um salário mínimo por mil euros iniciais e um blindado para três...


A nacionalidade brasileira já é uma das mais expressivas em números entre os voluntários da mítica Legião Estrangeira. Antes conhecida como ninho da escória do mundo,hoje é uma tropa de alto nível atraindo jovens de classe média,sem grandes perspectivas em seus países de origem ou em busca de uma vida de aventuras e de resgate da virilidade paulatinamente perdida na fraca sociedade atual,pois escondido e reprimido,ainda lá no fundo do cérebro de cada homem estão os instintos de um guerreiro e caçador...

A região de Campinas,SP tem fornecido uma boa leva de candidatos,que após o contrato de 5 anos,voltam ao Brasil para principalmente trabalhar em segurança pessoal,sempre muito disputados pelo mercado. Os que lá permanecem se aposentam após 14 anos de serviço,podendo receber seus salários em qualquer lugar do mundo.

Aprendem pelo menos uma língua com perfeição,se alimentam de maneira saudável,exercícios físicos diários,ficam longe das drogas-não há tempo- e participam até de missões de paz da ONU entre outras mais perigosas sem dúvida,pois a Legião para isso foi criada,honrar em combate os compromissos da França com seus aliados, sem  criar convulsões sociais internas(como EUA x Vietnã),pois são profissionais e estrangeiros na linha de frente.

E não se preocupe Dona Maria,as chances de seu filho nas ensolaradas planícies africanas ou até mesmo nos explosivos Iraque e Afeganistão são maiores que numa rua do Rio de Janeiro ou São Paulo – as estatísticas,mesmo maquiadas como é costumeiro no Brasil,infelizmente isso provam...



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Qual a porcentagem de energúmenos misturados aos mestres?

Quantas rajadas uma Kalashinikov pode disparar? Qual a porcentagem de pó de giz misturada na cocaína?
Bate papo entre detentos? Não,são apenas questões de matemática para crianças numa sala de aula deste Porto de Piratas chamado Brasil...
A convivência desde o nascimento com a impunidade,a apologia ao crime e a enxurrada de textos,livros,filmes,novelas apresentando marginais como vítimas do sistema,lutadores contra o desnível social,Robin Hoods modernos,homens capazes empurrados à margem por uma sociedade perversa e outras baboseiras dos pseudos intelectuais,que filosofam tomando chopp num barzinho qualquer da moda(pode ser qualquer,mas tem que ser da moda),vão atulhando a cabecinha carente de neurônios destas últimas gerações,gerando figuras como a desse mestre em Santos,São Paulo que,sem qualquer parâmetro divisório entre o ensino e o louvor amoral,acredita estar sendo original,engraçado ou amiguinho descolado dos jovens,como aquele outro energúmeno que colocou os alunos sentados em roda no chão da sala de aula para fumarem narguilé...E depois vem a conhecida cantilena que o ensino vai mal porque os professores são mal remunerados. A boa remuneração não dá competência nem leva à produção de neurônios em professores que adotam esta profissão como emprego e não vocação. Todos os profissionais devem ser bem remunerados,mas carreiras importantes,aliás a mais importante de todas,a de mestre,deve ser rigorosamente restrita através de testes vocacionais e psicológicos a quem tem vocação para o ensino,pois serão eles que darão a formação básica,de alicerce,para todas as outras profissões. E o professor das primeiras letras é o que ocupa a posição mais crucial,é o que deve ser mais profundamente formado,pois nos primeiros anos de escola é que estará sendo formada a personalidade dos futuros cidadãos,em seus contatos com as regras sociais,os colegas,a obediência,a contestação de outros valores desconhecidos,tudo sem a proteção imediata dos pais,da família,da segurança do lar. Ali o mestre pode ser um filósofo ou um ditador e isto irá refletir na construção do País. Paredes fortes sobre alicerces fracos levam ao desastre.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Não reaja nunca...não reaja nunca...não reaja nunca

Não reaja nunca...não reaja nunca ao marginal que lhe humilha,ao Estado que lhe tira o direito de defesa,aàminoria que ganha no grito,ofereça sempre a outra face para ser esbofeteada...E sem exprimir sua indignação,pois reagir à infâmia vigente é considerado uma agressão às leis,é o incitar à violência! Ou seja,o cidadão de bem é sempre o sujeito a ser penalizado,pelo bandido ou pelo Estado.
O óbvio gritante,a verdade,o dia a dia,não pode ser penalizado,considerado crime por ser exposto. A livre expressão de sentimentos e opiniões não pode ser tolhida. Reagir sempre,pois a certeza da passividade da vítima é que estimula o marginal,que tem levado ao aumento da criminalidade. A mídia e o governo escondem e maquiam as notícias de reação da população às tentativas de assalto,mostrando somente as reações mal sucedidas. Se o Estado nos tenta desarmar,antes deve garantir nossa defesa,no que se mostra extremamente incompetente. Então nós,que pagamos ao Estado por prestação de serviços não cumpridos,temos o direito de denunciar este contrato,retornando à condição de Homens-Estado,tratando da defesa de nossos bens e vida sem interferências do grande Leviatã

Veja o link Movimento Viva Brasil nesta página

A manada e os pastores 171 e 284

O animal homem tão cioso,tão orgulhoso de sua condição pensante,se pudesse se ver de fora como um espectador alienígena ficaria tomado de vergonha,ruborizado pela sua estupidez,pela sua crença em criaturas tão fantasiosas como deuses,diabos, anjos,demônios,gnomos,fadas,bruxas,espetáculos circenses como candomblés, macumbas e feitiços,missas, cultos, búzios,bolas de cristal e uma infinidade de outras excentricidades.
 
E este proceder infelizmente não é próprio das camadas tidas como ignaras somente,ele está presente entre governantes,cientistas,mestres... Tão fortemente arraigado que,enquanto as leis punem os chamados contos do vigário,o estelionato,por outro lado as consultas pagas de leitura de mãos,búzios,cartas,os trabalhos e "milagres" de seitas,etc,são anunciados livremente,aparecendo em jornais,televisão e refletindo-se até em tomadas de decisões importantes de homens que gerem empresas,países ou o cumprimento das leis. A manada passa por “vale de sal”,benze lâmpadas(!),equilibra copos d'água,engole óleos de procedência duvidosa,deixa de sofrer operações cirúrgicas necessárias por ordem de pastores que facilmente seriam enquadrados nos artigos 171 e 284 do Código Penal,estelionato e curandeirismo!
 
Art. 171 - Estelionato:Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
Art. 284 - Exercer o curandeirismo:
I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagnósticos:Pena - detenção, de seis meses a dois anos.  
 Antes que alguém retruque:se por um lado a Constituição assegura o livre exercício dos cultos religiosos,o Estado pode restringir esta liberdade para a proteção de outros valores mais palpáveis e de necessidade imediata nesta vida, também assegurados na mesma Constituição! Homens ditos cultos torcem o nariz para evidências de vida extraterrestre,mas largam do volante do carro e fazem sinais em forma de cruz em frente do rosto quando passam por uma igreja! Senhoras cientistas às voltas com genomas que não saem de casa antes de ler o horóscopo....As crenças e religiões têm sido nefastas para a vida humana e têm causado mais tragédias e perseguições que a política e questões raciais. Que muitas vezes estavam implícitas na ditadura religiosa,mesclada com o poder,exercido de forma velada ou abertamente,até os dias de hoje. A barbárie da Inquisição não pode ser atribuída à ignorância dos tempos passados quando contemplamos governos religiosos,como o Irã em nosso século, do mesmo modo que as perseguições aos astrônomos na idade média se comparam com os entraves de Roma ao necessário e urgente controle da natalidade em nossos tempos.

É preciso encarar sem medo todas as ramificações religiosas,do mesmo modo que se travam os combates contra máfias e outras organizações secretas em todo o mundo. É necessário dissecar organizações poderosas como o Vaticano,um Estado cujos tentáculos se espraiam por todos os países,desde as capitais até as mais ínfimas aldeias,transformando-se num monstro formidável e potencialmente perigoso às nações pelo seu poder de mobilização. É necessário não temer as pressões das novas e atuantes seitas religiosas,que com um poder de marketing superior aos católicos - acomodados em seu poder material - prometem prêmios aqui mesmo em vida,atraindo a grande massa ignorante,transformada em trampolim político temível,que já mostra suas garras em vários níveis governamentais. É preciso agir com determinação para que num futuro próximo,com a falida democracia de um homem,um voto - que leva à ditadura dos ignorantes - não vejamos nossos filhos sob uma teocracia instalada, sendo obrigados a andar com uma pegajosa Bíblia debaixo do braço e nossas filhas impedidas de cortarem os cabelos,com pastores no comando da vida política e social.

Mas para isso temos que ser racionais,usar nossa mente,tentar ver a realidade sem a venda do misticismo,sem o medo do tal de Satanás!Todo movimento que congressa grandes massas é danoso para os seres racionais,os que verdadeiramente produzem. A massa ignara pende para todos os lados,geralmente contra si mesma,enganada pelos seus líderes. O pensamento da grande plebe suscetível a estas atrações é um só:o ganho fácil, substituir os que possuem bens,numa visão ingênua de que basta colocar um terno e gravata e sentar atrás de uma mesa cujo dono será expulso e terá atingido seu prêmio...Religiões são organizações como quaisquer outras e como todas devem ter seus deveres para com a sociedade cobrados e fiscalizados. O ensino religioso nas escolas é outro ato execrável, pois atinge crianças com a personalidade em formação,fornecendo-lhes informações não confiáveis,ensinamentos não fidedignos,crendices absurdas das quais será difícil se livrar no futuro. Temos que voltar a fazer jus à denominação de animal inteligente e limpar nossos cérebros de todas as crendices para que possamos usá-lo com liberdade não só em nosso dia a dia como também para poder desenvolvê-lo. Porque crenças irracionais nos conduzem à atitudes irracionais perante aos problemas.

Devemos ensinar,desde o primário,não os contos de fada religiosos mas sim a maneira como enfrentar imposições ,dogmas,ensinar a discussão filosófica,preparar nossas crianças para a livre escolha. Os milagres,aparições,Jesus,toda esta construção de um mundo controlado por uma divindade é obra da falta de comunicação no início das civilizações. Já notaram que os “milagres” grandiosos desapareceram na modernidade,onde existem maneiras de gravar,estudar,comprovar?Tudo foi fruto da ignorância humana e da transmissão oral e escrita por poucos fanáticos durante séculos. Mesmo em nossos dias ,qualquer fato ocorrido que chame a atenção dos meios de comunicação acaba tendo várias versões,algumas completamente conflitantes,embora filmadas,gravadas,escritas, testemunhadas! Qualquer curandeiro,destes charlatões que existem por aí,se surgissem há dois mil anos atrás,como suas histórias chegariam até nossos dias?Sem dúvida,fantásticas. Parece elementar,mas a contínua saturação que sofremos desde a infância,aliada à falta de auto confiança do ser humano que prefere acreditar num grande pai que o proteja sempre - mesmo que isso nunca aconteça - faz com que se aceitem sem maiores questionamentos os disparates religiosos. Que se veja com naturalidade o embaixador de Deus na terra,o Papa,andar com carros à prova de balas e guarda-costas! É destes conceitos tribais que devemos nos libertar e não permitir que inculquem em nossos filhos tais crendices,dando-lhes treinamento para enfrentarem os problemas sempre com soluções racionais. Desviar do carro que vem em sentido contrário ao invés de apelar aos gritos pelo Santo do Dia. Vai bater...



Atualização:e por falar nisso,Desembargador encomenda rito de magia Negra contra colegas...Clique.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O click do mouse x o click do gatilho

Com o aumento da tensão no Oriente Médio causada pela queda de Mubarak e o entusiasmo cibernético dos que acreditam que clicks no mouse são mais fortes que no gatilho da Kalashinikov,hipocrisias políticas à parte,a preocupação mesmo não é pelo povo e sim pelo petróleo e seu caminho para o Ocidente via Canal de Suez. Dois milhões de barris de petróleo diários e cerca de 15% do gás natural liquefeito do comércio mundial passam por ele. Este corredor marítimo é tão fácil de cortar como a jugular de um infiel com uma cimitarra(não,meu jovem, cimitarra não é uma lancha,é uma espada muito usado por aquelas bandas...)
Teríamos escassez? Apenas nos primeiros momentos,mas a rota alternativa,contornando África alonga o tempo de entrega em mais de duas semanas,elevando de imediato os custos. A defunta União Soviética tentou por todas as formas dominar os pontos estratégicos deste importante caminho marítimo e nas décadas de 60 e 70 o pequenino Portugal com Angola,Cabo Verde e Moçambique em posição geográfica privilegiada, arcou com o peso desta posse,acabando por perder seu império.
Soma-se a esta preocupação,a neurose – justificadíssima – de Israel,que nunca consegue dormir sossegado nas paragens onde foi se instalar e logo agora que os inimigos já entravam na rotina tolerável das escaramuças de pequena monta somente para mostrar serviço,nuvens estranhas pairam no ar. Num mundo fechado,conservador como os países árabes,de povos estoicos por natureza,de chofre aparecem revoluções cibernéticas,população completamente à vontade em seus dias de fúria,dias sem medo. É sabido que a massa sempre pende para todos os lados de acordo com os insufladores e é apenas material de manobra,que no final simplesmente muda de donos. Mais assustador é,por exemplo,a Irmandade Muçulmana declarar com veemência que não tem nada com isso,não quer nada,não participa do poder. Para Israel,é como estivessem declarando o contrário. Com loucos à solta na região como o amigo do Lula e Amorim, Armadinejad, Bin Laden & Cia, se Israel farejar qualquer cerco maligno por parte dos fanáticos de Alá fará o que sempre fez,aliás com competência:desce o braço nos vizinhos e não tão vizinhos como o Irã e depois avisa os aliados e pede permissão. E tudo isso por culpa dos mocinhos que inventaram o facebook,twitter e outros sinais de fumaça cibernéticos. O pessoalzinho da bomba atômica morreria de inveja...
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mercenários:cavalheiros ou escória?


A questão de mercenários ou não vai além do soldo,do dinheiro. Mercenário é o que luta sob uma bandeira estrangeira? É o que luta somente por dinheiro? Os conceitos são diversos e convencionou-se  -obra dos esquerdistas primários- chamar de mercenário quem luta pela democracia ocidental e de "internacionalista" quem luta pelo marxismo!

O militarmente incompetente Che Guevara,que depois da queda fácil do ditador Batista só colecionou fracassos se enquadraria na classificação clássica de mercenário,já que era argentino,lutou por Cuba,depois tentou Africa(fugiu rapidamente) e em seguida Bolívia,onde acabou morto por um sargento bêbado. Mas não,é um revolucionário... Eu,que nasci no Brasil e lutei em Moçambique,Angola e Rhodesia em defesa da Civilização Ocidental,sou mercenário...

No Ocidente,o preconceito ajuda muito na repulsa a quem luta por outros países,seja por dinheiro ou por ideal. E este preconceito foi criado a partir do Congo,aumentado por Hollywood,o que acabou atraindo realmente elementos de baixo nível que pensam mais em saques,em dinheiro e aventuras fáceis. Mas sua atuação foi sempre irrisória na decisão de guerras -Bob Denard à parte- além de atualmente serem preteridos pois existem as Companhias Militares Privadas (PMCs),organizadas,treinadas,poderosas e que realmente resolvem e fazem a diferença. Os fanfarrões,mercenários estilo Hollywood acabaram. Então,dependerá dos conceitos -e preconceitos- julgar se foram mercenários os homens que lutaram na Rhodesia,na Legião Estrangeira,no Batalhão 32 Búfalo...Eu defendo um nome para estes homens:guerreiros profissionais.
E guerreiros,como qualquer outra profissão -médicos, advogados, engenheiros, sacerdotes- podem ser bons, maus, competentes ou não, cavalheiros ou escória...


Extenso material sobre este assunto pode ser encontrado do site do ex fuzileiro da Rainha,Terry Aspinall:

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Suiça diz não ao desarmamento

Tenho certeza que o comportamento social do brasileiro não é o mesmo dos suiços ou europeus em geral,por uma série de fatores genéticos,climáticos,históricos,etc. Mas como os nossos incipientes cientistas políticos e os pseudos intelectuais que pululam por aí insistem em adotar aqui na tropicália medidas criadas e ajustadas a paises do 1º mundo,que já eram civilizados quando ainda andávamos sem tanga,repasso para vocês o resultado do plebiscito do desarmamento lá na bucólica Suiça:
http://bit.ly/eq4DKh

A Doutrina da Violência

A Doutrina da Violência nada mais é -como dirão os teóricos engajados de sempre- um retrocesso no tempo. Concordarei com eles desta vez,sempre prontos a criticarem as ideias alheias citando outras também alheias. E os velhos tempos,melhores não eram? A violência crescente,indomada,gratuita é uma obra prima destes teóricos que vivem longe da realidade,se auto bajulando e recitando ideias trocadas,alimentados pela condescendência da maioria que vive a realidade mas que por dedicarem seu tempo ao trabalho e criar suas famílias,não se manifestam,assistindo ao construir de normas e procedimentos absurdos que obstaculizam seu dia a dia,tirando-lhes inclusive o direito natural de defesa. E lobos atacam carneiros,não tigres....

Então devemos sim retroceder ao tempos que todos eram lobos,que respondiam rosnadas com rosnadas, mordidas com mordidas. E nos primeiros momentos de reação,teremos que ser tigres... Violência contra violência. E os direitos humanos?,perguntarão. Ora,é justamente o que estamos defendendo,o direito dos humanos contra os animais que matam,que roubam,que estupram,que ameaçam a matilha. Então virá o argumento de que ,com a impunidade para todos,com o uso generalizado de armas,haverá um aumento da violência. Haverá sim. Morrerão inocentes. Morrerão sim. E quem está morrendo hoje nas nossas ruas?Não são inocentes?E suas mortes não servem para nada,algo muda?Na Doutrina da Violência,as mortes dos inocentes servem para uma causa,após o pico de agressões e ataques gratuitos, como em vasos comunicantes haverá um equilíbrio de forças. Um recuo nos crimes. O marginal saberá que sempre poderá encontrar reação e não agirá com a mesma desenvoltura de hoje. E com forças equilibradas,a balança tenderá para os que tiverem uma mente superior,que obviamente não é o pária da Sociedade,não é o degenerado. Dirão os juristas que esta liberdade de ação levará à ditadura dos mais fortes e eu digo que isso já acontece,e os mais fortes são os marginais. Temos que retomar o poder para os verdadeiros cidadãos.

Mas surgirão quadrilhas bem armadas para atuarem,dirão...Mas já existem e a população poderá constituir seus grupos de defesa também,com fins muito mais nobres,bem equipados,treinados e atuando com inteligência contra um inimigo débil em razão. E os homens comuns que em condições normais nunca agiriam,não poderiam,pela impunidade e uso indiscriminado de armas,causar violência e mortes gratuitas,por motivo fútil?Sem dúvida e eles já estão considerados no período inicial,antes do equilíbrio. Servirá para colocar a desnudo os criminosos em potencial,espécimes que de terno e gravata podem estar trabalhando ao seu lado,cheios de mesuras e olhar dócil mas que volta e meia causam tragédias inesperadas e aparentemente inexplicáveis

Balança,equilíbrio,predomínio e vitória dos mais aptos. Já estamos vivendo o caos,mas nos acostumamos a ele,por ter chegado paulatinamente. E nos deixamos amarrar demais pelas normas e pelo patrulhamento das minorias atuantes. O resultado é,que embora a maioria pense assim,assustam-se por exemplo quando acima deparam com a sugestão “grupos de defesa”...A lei pune por incitamento à violência!Defender-se dos que a causam constitui crime!A lei é que incita a violência ao punir indiscriminadamente ao marginal e ao cidadão que defende o seu lar!O homem de bem recua,pois sempre tem muito a perder. Em consequência das injustas leis,a escapatória tem sido buscar meios desesperados de defesa passiva,dando somente ao marginal a liberdade de viver e circular,enquanto se desenvolvem e se multiplicam as construções que são o retorno dos castelos medievais, dentro de feudos -os condomínios,os cavaleiros com suas armaduras-os ternos de dyneema ou kevlar à prova de balas,automóveis blindados usados para o trabalho como se partissem para a guerra,grades nos terraços e janelas,transformando lares em prisões. E pobre do honesto e trabalhador cidadão que ouse matar um animal com pele de gente que derrube todas as defesas e penetre na casa atacando sua família;terá problemas para o resto da vida com a Justiça,além de ser muito mais espoliado por verdadeiras quadrilhas que vivem da extorsão sob ameaças veladas ou não às vítimas,dentro de delegacias ou escritórios de advocacia. É o que nos difere da Idade Média,para pior. Naqueles tempos menos hipócritas,o cavaleiro podia brandir sua espada para se defender...
 
Normas práticas a serem aplicadas?Por exemplo,a munição que já existe,”home defense”é de pequeno alcance,projetada para defesa pessoal,sem colocar pessoas em perigo por bala perdida;aperfeiçoá-la,liberar armas curtas e com este tipo de munição somente,para uso do cidadão. Mas quando digo liberar é o uso sem burocracia, compra e porte imediatos. Bandidos comprariam...Sem dúvida,mas eles já tem acesso a equipamentos melhores. Cidadãos comuns não saberiam usar...Mas o Estado exige treinamento também para os marginais?A intervenção do Estado na vida dos cidadãos e sua defesa tem se mostrado tremendamente ineficaz;ao Estado foi concedido o poder,nos primórdios da civilização,através de uma transferência permitida pelos cidadãos,para que um poder maior,central, os defendesse não só dos vizinhos mas os organizasse de forma eficaz contra inimigos externos. Os tempos mudaram,o Estado continua válido para a defesa externa e sem dúvida os homens sempre atenderão ao chamado da Nação,reconhecendo a autoridade governamental. Mas no âmbito interno esta autoridade não mais está sendo válida e nós,cidadãos, temos o direito de exigir a devolução desta concessão uma vez que estamos já há muito tendo que cuidar pessoalmente de nossa segurança,através de contratos particulares com firmas, guarda-costas e sacrifícios pessoais,quase sempre à revelia da lei e sujeitos a sermos punidos por termos algum patrimônio a defender. Como um pai que passa a casa para o nome do filho e é colocado por este para morar no quintal,sem mais direitos.

Se o Estado é incompetente para gerir nossa vida deve abrir mão deste direito e não interferir nas decisões e atos dos cidadãos tomados em defesa de suas famílias e bens. Mesmo que estes atos sejam de ordem preventiva. A Polícia nunca ganhará a guerra contra os marginais devido a uma política hipócrita que dita regras estritas para serem seguidas em combate a um inimigo que não as têm!Se um cidadão com emprego e residência fixa mata um elemento com histórico de assassinatos,roubos ou outros delitos,deve ser deixado em paz sem qualquer burocracia.-”Mas o marginal poderia ser recuperado para a Sociedade,ele é apenas uma vítima do Sistema,não teve oportunidades,etc,etc...”À cantilena dos teóricos ingênuos respondo que,com um décimo de um resgate qualquer conseguido em um sequestro,um cidadão normal poria sua vida em ordem,adquiriria bens duráveis,produziria e daria empregos;o marginal passa a vida roubando e continua na miséria,pelas suas mãos passa muito mais dinheiro do que pelas mãos de um trabalhador comum,mas se esvai pela sua incapacidade de gerir seja o que for,trata-se de outra espécie de animal,assemelhado ao homem apenas,um incidente genético. E não tenho dúvidas que num futuro não tão distante,será através da ciência genética que se acabarão com os criminosos,impedidos de se procriarem ou detectados ainda no ventre materno e ali mesmo sendo tratados para nascerem normais;não se trata de problema social e portanto nunca será resolvido socialmente pois não são vítimas do Sistema e sim produtos imperfeitos da natureza. As raposas,cachorros do mato e lobos são canídeos, assemelhados,podem ser confundidos mas não se trata dos mesmos animais embora pertencendo à mesma espécie. Pela premissa errada de que somos produtos de um Criador é que teimamos em criar raposas com lobos. Fossem a pobreza e as diferenças sociais gritantes motivação para o crime,a vida em países como a Índia seria impraticável...

Crimes ou atos infracionais,não importa a idade de quem os cometa indicam uma tendência inata,um inimigo a ser combatido,que sempre voltará a delinquir com mais experiência e portanto com mais perigo,causando danos maiores;fim da impunidade para os chamados menores, uma pequena mancha que sempre vira um tumor maligno...

E o que fazer com marginais capturados vivos?Aos que representarem alta condição de periculosidade,sem dúvida alguma a pena capital. Que não deixa de ser um prêmio,se relermos a Angústia de Deus (O Infinito não tem pressa) mas que é concedido para que não ameacem eventualmente outras vidas úteis,além de não se gastar com seu confinamento. Aos autores de crimes envolvendo violência,trabalhos forçados para produzir bens e indenizar a Sociedade. Vigiados pelas Forças Armadas,que assim treinariam seus homens;morariam em campos de prisioneiros, acampamentos provisórios por eles construídos,abrindo estradas e outras atividades,sempre produzindo a totalidade de seus alimentos,com gasto zero,sem direito a nada que o trabalhador honesto não tivesse acesso,como ocorre atualmente. Se houver,por exemplo, excedente de remédios,vacinas,após todos os cidadãos terem sido atendidos,poderão receber quando necessário. Os teóricos defensores de direitos humanos para criminosos terão o direito de abrir mão de sua parte em favor dos confinados,bem como viver nos acampamentos para cuidá-los,obviamente pagando seus custos. Não é admissível que um trabalhador passe fome com sua família enquanto o Estado fornece refeições,abrigo e assistência médica aos criminosos. Em acampamentos fixos,seriam instalados asilos para os que não conseguissem mais trabalhar,sempre cuidados pelos colegas que também teriam que fornecer seus alimentos. Aos autores de crimes sem violência,incluindo os econômicos,seria dada a opção de viverem em reservas isoladas sem vigilância,constituindo suas próprias comunidades sem qualquer ligação ou ônus para o Estado. Em caso de serem capturados fora das reservas,internação nos campos de prisioneiros,sem necessidade de julgamento.

As ideias chocam?E as cenas diárias de crianças perdendo os pais assassinados,de pais perdendo os filhos,de garotas sendo estupradas,de trabalhadores perdendo o fruto de toda uma vida de esfôrço honesto,não chocam?É necessário acabar com a hipocrisia,é necessário retirar a máscara social e não temer exprimir os pensamentos. Somos reféns de verdadeiros criminosos inconsequentes fantasiados de mestres,filósofos,cientistas sociais e políticos que nos amordaçam sob pena da execração pública ou processos vis e artificiais.

E são eles os grandes responsáveis pelo rebanho de carneiros sendo devorado pelos lobos impunes.


Um táxi em New Delhi 40º


Gurgaon - New Delhi-Gurgaon. Como fazer metade do pretendido no dobro do tempo... Peço um táxi,"mas que seja confiável". Chega o táxi.(meia hora depois) O motorista não entende absolutamente nada em inglês,nem mesmo sim ou não.Também o táxi não é táxi. Pelo menos é razoavelmente novo e tem ar condicionado para os 42 graus lá fora. Escrevo os endereços para o driver. Partimos. Cinco minutos depois,a primeira das 10 ou 15 paradas. Fico cozinhando o cérebro dentro do carro,que tem o ar condicionado mas não funciona bem,muito menos com o motor desligado. O motorista foi colocar uns créditos em seu celular. Mais alguns dedos de prosa. Mostra o meu papelzinho com os endereços. O pessoal balança a cabeça,mas para todos os lados,nunca se sabe se é positivo ou negativo...

Lá vamos nós. O celular é para pedir ajuda aos colegas. Dirige e fala. Repassa-me o celular,converso com outro motorista que entende inglês. Dou as instruções,devolvo o telefone. Conversam em hindi. A cena se repete,mas não mais que uma dúzia de vezes,se muito...fácil,fácil... Acelera,freia,acelera,freia,geralmente a uns dois centímetros-no máximo-dos riquixás,tuc-tuc,(riquixás motorizados,aqueles verdinhos)outros carros e pedestres. A distancia é medida pelo tamanho do oponente. Se for pedestre,este que trate de pular fora porque encosta mesmo. Nos riquixás o passageiro ou condutor usam os pés como para-choque. Todos buzinam freneticamente,mas sem a nossa conotação agressiva. E incrivelmente o transito flui,devagar e sempre. Melhor que em nossas cidades,cheias de regras,sinais e policiais,com acidentes e brigas. Aqui o segredo é a paciência. Mais uma parada. No meio da rua mesmo. Os veículos vão se desviando como podem,pela direita pela esquerda. Meu motorista abre a porta,deixa-a aberta e vai conversar com o motorista que vinha atrás,com meu papelzinho na mão. Finalmente retorna,eu achando que todo mundo estava incomodado. Quando vamos arrancar,o motorista de trás nos chama e acrescenta mais alguns detalhes...

Começo a desconfiar que meu driver além de não conhecer Delhi,também não sabe ler,é um illiterate,oh my God... Andamos mais um pouco. Desviando ou encostando,só as vacas,pelo sim pelo não,escapam. Tuc tuc e riquixás pela direita,esquerda,meu motorista pedindo informações com respostas sempre longas e em movimento. Quando é do meu lado abro logo a janela para que não parem no meio da rua para conversar. Arrancadas decisivas para depois fazer meia volta no meio das avenidas. Totalmente lost,que bost... Chegamos à embaixada,são gentis,escrevem as informações em hindi para o motorista. Ele as lê,provavelmente de cabeça para baixo. Mais alguns quilômetros. Para em local proibido,os policiais fazem sinal,ele deixa o carro no mesmo local e vai até eles com o papel,agora em hindi,nas mãos. Conversam,gesticulam as prováveis direções. Retorna e pela primeira vez coloca o cinto de segurança,provavelmente a pedido dos policiais. Coloco o meu também,já não baterei com a cabeça no painel novamente.

E em apenas três horas circulando em Delhi,consigo fazer a metade do que queria.Deixarei para outro dia,depois de devidamente hidratado. Retornamos a Gurgaon. Resolvo parar em um Mall para comer. O motorista decide ficar fora do estacionamento subterrâneo,mais precisamente estacionado na entrada dos demais carros. O segurança vem e chama-lhe atenção. Ele não responde -será que também não fala hindi?- e fecha o vidro na cara do homem. O segurança sutilmente começa a esmurrar a janela,acredito que vai quebrá-la. Faço sinal de "tudo bem" ao homem e desisto do almoço. Home!Mas o motorista não quer,insiste que eu fique. Quero pagar e voltar de riquixá,montado numa vaca,qualquer coisa mas ele também não entende,nem mostrando as rúpias. Home,home! 

Finalmente,depois de algumas horas com metade das coisas por fazer e sem comer,já estou em casa. Metade de um dia andando de táxi,preço a pagar:cerca de 20 dólares...Vá lá,por este preço,o que queria eu?