segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Brasil: os cidadãos e a gente primitiva


Hoje pela manhã finalmente ouvi alguém, no jornal matutino, ter coragem de dar nomes aos bois, sem a frescura do politicamente correto e chamar alguns setores da população como as torcidas organizadas, vândalos e assemelhados, de... gente primitiva! Exatamente o que penso de um largo contingente de nativos brasileiros, mistura de raças que no forno da cidadania, azedou, não cresceu, encruou. Há décadas batemos nas teclas desafinadas sobre o “melhor país do mundo”, seu “povo alegre e hospitaleiro” as “mais belas praias do mundo” e outras baboseiras. Ah, pelo amor de Deus, parem com isso! Somos um bando de selvagens e pior, em declínio, não em progresso! O Brasil é uma baderna, grande parte da população nem noções básicas de higiene tem, bando de semianalfabetos educados com novelas, praias de areias sujas e águas poluídas, trânsito caótico e nossa “alegria” é traduzida em 50.000 homicídios/ano. Somos sim primitivos e quem conhece países civilizados sabe que não temos condição de com eles se igualar nem em um século, porque o problema não é riqueza, é genético! Todos se admiraram e elogiaram os japoneses durante a Copa, mas aprenderam alguma coisa com isso? Foi pior:

- pai, onde eu jogo isso aqui?
- deixa aí mesmo que os japoneses vão catar!
 
E depois que os japas foram embora, os selvagens não só continuaram a jogar no chão o seu lixo, como ainda resolveram vandalizar os novos estádios, já que o mundo não estava mais de olho no “povo alegre e hospitaleiro”. Hoje, caminhando, lembrei-me com inveja dos recipientes de lixo lá da Nova Zelândia, rigorosamente alinhados na calçada para a coleta automatizada. Poderíamos fazer isso aqui? Temos dinheiro para isso, mais que os neozelandeses. O que aconteceria? No dia seguinte não teria um recipiente inteiro ou mesmo no lugar. Desviando de sacos plásticos no chão, aqui, recordei-me que vi um copo de plástico na calçada, lá; a primeira pessoa que passou o apanhou imediatamente do chão e o colocou na lixeira. E eu, que estava parado perto me envergonhei de não tê-lo feito. E era o único lixo na impecável rua...

Época de eleições, não há como não meditar sobre o absurdo que a farsa da democracia permite ao igualar os cidadãos que trabalham, estudam e constroem, com o povo primitivo, que não tem noção de responsabilidade nem com a própria família, inconsequentes com a vida, refratários ao trabalho, desprezando a educação, parasitando o Estado sem entender o que é Nação, Pátria, tradições. Insisto: título de eleitor somente para quem tem 2ºgrau completo e carteira de trabalho assinada. Poder de escolha para quem sustenta do país. Ou continuaremos trabalhando para alimentar as tribos ululantes “alegres e hospitaleiras” e governados por seus iguais, colocados no poder pelo voto da maioria iletrada, preguiçosa, primitiva...