sexta-feira, 1 de abril de 2011

Novela Amor e Revolução:Sílvio Santos – de mercador à mercadoria

Senor Abravanel,de nome artístico Sílvio Santos, mais que um homem de talento indiscutível para os negócios é um homem de sorte por ter nascido em um país democrático,regido pelo capitalismo que dá a todos os competentes chances de crescer sem limites e foi o que lhe aconteceu. Assim não seria se nascido em algum infeliz país socialista do tipo que hoje estão implantando de forma covarde no Brasil,não com armas na mão mas com subornos,corrupção desenfreada,domínio das comunicações para chantagem e propaganda subliminar,infiltração em todos os setores com seus fantoches servis,até mesmo nas Forças Armadas,onde o recruta Abravanel orgulhosamente serviu como voluntário,na elite dos paraquedistas de Osório,Rio de Janeiro.
Este amor ao Exército foi exaltado muitas vezes pelo empresário,cuja grande arrancada foi pelas mãos do presidente Ernesto Geisel,que lhe outorgou em 1975,o canal 11 do Rio de Janeiro e do General Figueiredo,de quem recebeu o canal 4 em São Paulo.
No ano passado estourou um escândalo envolvendo o Banco Panamericano do Grupo Sílvio Santos com um rombo anunciado de mais de 2 bilhões,rapidamente resolvido,incluindo aí a generosa compra de 35% do capital social do banco falido pela Caixa Econômica Federal... Com os valores do rombo anunciados de cerca de 2 bilhões,já seria um enorme prejuízo para os cofres públicos,mas o valor é mais que o dobro,ultrapassa os 4,5 bilhões! Seria simplismo concluir que a injeção do dinheiro público provocou uma gratidão tão grande em Sílvio Santos que ele resolveu,através de reportagens diárias e uma novela asquerosa,achincalhar o Exército e endeusar os terroristas e sequestradores que estão no poder e lhe estenderam a mão com o nosso dinheiro. Não,não é gratidão. É apenas algo que ele e a quadrilha petista sabem fazer muito bem:uma simples operação de compra e venda.