sábado, 2 de abril de 2011

Líbia:O melhor e mais inteligente,por Fidel Castro

Obama e seus aliados da Coalizão estão cometendo um erro tão grosseiro,como tenho afirmado neste blog desde o começo das manifestações na Líbia,que além de ter o desgosto de defender Kadafi,baseando-me em dos males o menor,agora sou obrigado a dar razão  ao  ditador Fidel Castro em suas reflexões sobre o discurso de Obama e o que está acontecendo no norte da África. Até o falastrão e perdido no tempo Fidel Castro conseguiu visualizar a contradição americana nesta ação que só favorece ao avanço do Islã,dos radicais anti ocidente!
Vejam alguns trechos abaixo,a fonte e tradução é do Granma,jornal oficial cubano.
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Fidel Castro:
Do ponto de vista externo, o mundo tomou mais consciência do que significam para muitos povos o Conselho de Segurança, a Otan e o imperialismo ianque.
...explico-lhes que Obama começou seu discurso afirmando que desempenhava seu papel "detendo a força do Talibã no Afeganistão e perseguindo Al-Qaeda por todo o planeta".
...Após essa solene declaração de fé, Obama investiu boa parte do tempo em falar do Kadafi, seus horrores e as razões pelas quais os Estados Unidos e seus aliados mais próximos: "― Reino Unido, França, Canadá, Dinamarca, Noruega, Itália, Espanha, Grécia e Turquia ― países lutaram junto a nós durante decênios. […] decidiram cumprir sua responsabilidade de defender o povo líbio."
...Volta às suas obsessões sobre Kadafi e às contradições que agitam sua mente: "Kadafi não abandonou o poder e, enquanto o não fizer, a Líbia continuará sendo um perigo."
..."A tarefa que encomendei às nossas tropas (de) — proteger o povo líbio […] conta com o apoio internacional e está respaldada por um mandato das Nações Unidas."
As obsessões se reiteram uma e outra vez: "Se tentássemos derrubar Kadafi pela força, nossa coligação se desfaria. Teríamos […] de enviar tropas estadunidenses ao terreno para cumprir essa missão ou arriscarmo-nos à possibilidade de matar muitos civis com os ataques aéreos."
..."No entanto, nalgumas ocasiões, nossa segurança não estará diretamente ameaçada, mas sim nossos interesses e valores. […] sabemos que pedirão ajuda com frequência aos Estados Unidos, como a nação mais poderosa do mundo."
..."Nessas ocasiões, não devemos ter medo de agir, mas o peso das ações não deve recair apenas sobre os Estados Unidos. Como fizemos na Líbia, nossa tarefa é, então, mobilizar a comunidade internacional para empreender uma ação coletiva."
Kadafi não se cansa de repetir que Al-Qaeda faz guerra contra ele e envia combatentes contra o governo da Líbia, porque ele apoiou a guerra antiterrorista de Bush.
Outrora, aquela organização teve excelentes relações com os serviços de inteligência norte-americanos na luta contra os soviéticos no Afeganistão e possui experiência demais sobre os métodos de trabalho da CIA.
O que acontecerá se as denúncias de Kadafi estiverem certas? Como Obama explicaria ao povo norte-americano que uma parte dessas armas de combate terrestre caísse nas mãos dos homens de Bin Laden?
Não seria melhor e mais inteligente que tivesse lutado para promover a paz e não a guerra na Líbia?

Fidel Castro Ruz
31 de março de 2011
19h58
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Parece que a lição do Iraque não foi assimilada e numa tentativa de minorar uma crise conjunta de baixa popularidade,Obama,Sarkozy e Berlusconi estão cometendo um dos maiores erros de estratégia global da modernidade. Por que os radicais árabes não estão protestando pela agressão do Ocidente contra um país irmão? Simplesmente porque a Coalizão está fazendo o serviço pesado para eles...Dentro em pouco,em se mantendo a agressão e conseguindo a queda de Kadafi - o que não é tão simples - veremos as consequências deste erro para a Europa.

Forças Armadas Brasileiras:A difícil escolha dos jovens oficiais guerreiros diante do futuro socialista

Guerreiros não sonham, agem. Não acredito numa ressurreição imediata das desprestigiadas e sucateadas Forças Armadas Brasileiras, com metade de seu equipamento sem condições de uso em regime árduo e o firme e criminoso propósito da instalação de um governo tipo castrista com suas milícias populares por parte dos nossos governantes. Desde Fernando Henrique Cardoso até os desastrosos dias atuais, a repulsa e o desprezo mal disfarçado dos governantes pelos militares levou ao enfraquecimento da instituição, não só em relação ao material bélico, mas de forma mais perigosa, com o ingresso nas fileiras de uma geração criada sob a propaganda hipócrita e canalha das esquerdas, que derrotadas em sua pífia tentativa de pegar em armas durante o governo militar,passou a agir através da subversão mais covarde da calúnia, da mentira descarada, recriando uma História onde há mais heróis que o número de pseudos combatentes da época. Alguém já procurou somar o número de guerrilheiros que realmente pegaram em armas? Esses militantes ingênuos, enganados e insuflados por seus chefes que nunca saíram da segura retaguarda, eram jovens que devem ser respeitados porque não ficaram nas palavras de ordem, foram à luta, embora enganados em seu ideal. Mas foram somente algumas dezenas e nenhum deles fazem parte dos que hoje estão no poder e posam de heróis, como o Genoino, que foi capturado sem dar um tiro e desatou a dar informações sobre seus colegas...

Outros jovens, de boa formação familiar e imbuídos de uma vocação guerreira, ingressaram nas Forças Armadas brasileiras e hoje se questionam sobre o futuro. Comandados por oficiais superiores servis instalados politicamente em seus postos, convivendo com colegas beócios de inspiração esquerdista, estão deslocados e indecisos. Nada a fazer por aqui, senhores, curar um câncer em metástase nas instituições demanda muito tempo e só haverá reação quando a morte mostrar sua face. Enquanto isso o doente se enganará com esperanças.

Só se consegue andar de peito aberto e cabeça erguida sentindo-se bravo entre bravos.

Urge uma decisão se acredita que sua força de jovem está se esvaindo de forma medíocre. Meu conselho não é politicamente correto porque nunca o fui e este blog nasceu com o propósito de ser uma alternativa aos conselhos dos fracos e dos teóricos hipócritas.

A Legião é a opção mais prática, mas não é fácil passar de oficial para recruta, o peso psicológico é enorme, já aconteceu com um brasileiro e terminou em suicídio em D'jibout... Mas para os que desprenderam tempo precioso nas Academias em especializações bélicas por enquanto inúteis, a solução é empregá-las de forma menos massacrante que voltar à recruta na Legião: as PMC, Private Military Company.


Elas não virão até você e não adianta currículos e e-mails; também o grosso de suas fileiras é de anglo-saxônicos, oriundos de forças especiais, americanas, inglesas, australianas, neozelandesas. Se você é piloto – Tucanos brasileiros andam aos tiros por aí – infante ou engenheiro com prática em morteiros, explosivos, comunicações, vá até eles. Sem inglês fluente? Peça uma licença – nunca se desligue sem que esteja em segurança - e passe uns dois meses em imersão total num país de língua inglesa, de preferência onde há representação de uma PMC e depois vá até elas com seus documentos. Pesquise Xe (antiga Blackwater), DynCorp, Halliburton. A primeira, para os pilotos, tem a Aviation Worldwide (Presidential Airways). Não desanime se disserem que o serviço é civil. Aceite que não faltará emoções militares, mesmo sem uniforme. Estará cumprindo seu fado de guerreiro sem abandonar o ideal patriota, pois poderá usar a experiência adquirida quando finalmente decidirmos usar a força para limpar esta escumalha vermelha de nosso país...

E não terá que se calar e enrubescer quando,anos mais tarde,seu neto lhe perguntar:

-Vô,o senhor foi General! Me conte seus combates?