domingo, 9 de junho de 2013

Falece o Capitão Alves Cardoso, às vésperas do Dia da Raça!

 Pedro Marangoni


 Alves Cardoso

  Oficial

 Alvará da TORRE E ESPADA ao CAPITÃO «COMANDO» ALVES CARDOSO

Considerando de justiça distinguir o Capitão Miliciano de Cavalaria Álvaro Manuel Alves Cardoso, que, por mais de uma vez ganhou justas a considerações por acções em campanha desde 1961; Considerando que na prática de feitos em combate nas províncias de Angola e da Guiné revelou coragem constante em presença do inimigo, alto espírito de sacrifício, decisão, alheamento consciente do perigo, prestigio pessoal sobre as tropas comandadas ou entre os seus camaradas e superiores, virtudes militares estas que o impõem com alto valor moral da Nação; Américo Deus Rodrigues Thomáz, Presidente da República e Grão-Mestre das Ordens Honorificas Portuguesas, faz saber que, nos termos do Decreto-lei n.º 44 721 de 24 de Novembro de 1962, confere ao Capitão Miliciano de Cavalaria Álvaro Manuel Alves Cardoso, sob proposta do Presidente do Conselho, o Grau de Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Presidência da República, 24 de Maio de 1972

Visto o acima, não é necessário melhor descrição do Capitão Alves Cardoso,para nós dos Comandos Especiais do ELNA -Exército de Libertação de Angola- o "Major A.C." com quem convivi na Rhodesia, Angola e Espanha. Juntamente com o Coronel Gilberto Santos e Castro escreveu a última página da presença militar portuguesa em África. Porque foi em nome dos valores portugueses, da democracia e da Civilização Ocidental é que lutaram, com a marca de Portugal no Continente Negro: aventura, coragem, altruísmo, ousadia. Estive sob seu comando direto nos combates de Mabubas, Quicabo e Balacende e juntos no jeep do Staff descemos à Lagoa do Panguila ao iniciar-se o avanço do que seria chamado a Batalha de Quifangondo: é nossa vez Pedro,vamos descer. E ao lado de um Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada mergulhei no mais importante embate da guerra civil que determinou os rumos políticos da Angola de hoje. Algumas horas depois foi ferido, evacuado, mas após socorrido retornou à posição.

O Major A.C. faleceu aos 78 anos às 07:15hs da manhã de hoje, 9 de Junho de 2013 no Hospital da Luz, em Lisboa, cercado pelos membros da Associação dos Comandos, um ninho de heróis de ontem e de sempre. Apertou o passo e juntou-se a coluna dos companheiros mortos, Jaime Neves logo à frente, braço levantado no sinal de reunir, Santos e Castro quase no horizonte.
Marchou de cabeça erguida, privilégio de todos os guerreiros portugueses do passado distante e do presente que lutaram para que Portugal permanecesse sempre em pé e longe das ideologias contrárias ao bem estar de seu povo. Formará amanhã na eterna cerimônia do Dia da Raça, ao lado dos outros heróis lusitanos de todos os tempos.
A coluna vai aumentando... Homens que foram criados com histórias de grandes navegadores, aventureiros, guerreiros, Mouzinho, soldado“Milhões”, sob o olhar atento de cidadãos ímpares como Antonio de Oliveira Salazar que colocavam a Pátria acima de seus interesses pessoais, da própria vida e assim orgulhosos dos Homens e da Terra onde nasceram optaram pela espada em sua juventude e se consagraram ao serviço da Nação Portuguesa. O que será da geração atual sem alicerces firmes, sem história, com os nobres feitos apagados dos livros didáticos, sem um sentimento forte de nacionalidade, com a Metrópole e o Ultramar traídos e entregues ao inimigo, com um Portugal sem fronteiras misturado com uma Europa decadente, sem líderes, sem memória? A Frente de Combate se enfraquece...
Santos e Castro olha para trás com aquele seu meio sorriso, mira Jaime Neves, cumprimenta com a cabeça Alves Cardoso e encolhe os ombros como se dissesse: eu bem que avisei... Mas enquanto ainda houver velhos companheiros e discípulos desses Homens como os camaradas que em sentinela acompanharam a partida de um dos Grandes -Capitão Álvaro Manuel Alves Cardoso- ainda há esperanças de levantar hoje de novo o esplendor de Portugal.
Mama Sume!





MS,Brasil e as manadas dos "Vales"e das planícies



Demorou,mas os abusos da FUNAI,a violência dos índios e o descaso intencional do governo está levando a um basta dos produtores do Mato Grosso do Sul. Entendo que uma movimentação como essa programada requer muita coordenação e é impossível manter o sigilo,mas acredito que a Semana da Dependência do Brasil foi anunciada com muita antecedência,o que dará tempo à ditadura petista se organizar para que resultados sejam neutralizados, revertidos com medidas populistas "emergenciais" e ainda posarem de heróis do povo,como é de praxe. Sugiro que antecipem sem dar tempo à manobras. Estamos tratando com marginais no poder,vigaristas, estelionatários,que sabem muito bem lidar com tais situações e usá-las a seu favor. A baderna em SP contra o aumento das passagens e o posicionamento de Haddad mostra bem como eles trabalham e usam o caos a seu favor. O que tem resultado é povo nas ruas aos milhões,como nas manifestações que antecederam o contra golpe de 64 e que há muito se fazem necessárias para pressionarem as titubeantes Forças Armadas. Este governo não tem legitimidade!

Que os nossos heroicos produtores de Mato Grosso do Sul que têm que trabalhar com uma mão na enxada e outra na arma para se defenderem dos falsos selvagens manipulados pelo órgãos governamentais,se preparem para invasões de hordas do MST -o braço armado petista- para “resgatar o alimento para o povo”,sob a vista grossa de nossos “governantes”

O grande problema dos produtores brasileiros atacados e espoliados é que a Manada dos “Vales” se reproduz mais rapidamente que a manada das planícies...