Sobre nossos ministros corruptos eu sugiro que se faça um formulário padrão que seja preenchido pelos acusadores e pela imprensa para facilitar as coisas... Espaços em branco apenas para o nome, cargo e valor envolvido (neste item, basta riscar o quadrinho correspondente: desvio, suborno, superfaturamento...
O resto é tudo igual. A Era Lula tem dois tipos de autoridades políticas, com uma margem de erro mínima (incluída para evitar processos): os corruptos e os que ainda não foram descobertos. Como no Ministério dos Esportes -a apetitosa jabulani da vez em ricos tempos de Copa- com suas declarações e comportamentos padrões: indignação, troca de acusações, tentativas de desmerecer o acusador e Lula ou sua franquia - Dona Dilma- balbuciando algo como “presunção de inocência”, o que não quer dizer absolutamente nada e assim vai. Na amoral gula petista de se locupletar a qualquer custo, tratam a democracia, a probidade administrativa, a simples honestidade no Brasil como a criança chinesa: atropelam, passam novamente por cima e depois algum lixeiro recolhe. E, desgraça consumada, todos mostram inútil e tardia indignação...
Lá, é a selvageria do crescimento capitalista -sonho de todo comunista- que transforma o cidadão em simples engrenagem sem alma, barata, de fácil substituição. Aqui é a impunidade que recolhe e joga no latão do esquecimento...
O mundo apodrece.
