Com o que me parece
uma desconstrução rápida e orquestrada da candidatura de Aécio
Neves e com o futuro da Nação nas mãos da Grande Quadrilha de modo
irreversível nas próximas décadas, me pergunto: este é o meu
país?
Geograficamente sim,
mas não é minha Pátria. Minha Pátria é o Brasil que situa-se,
hoje, apenas na memória e nas saudades. Pátria não necessita de
espaço físico e não se confunde com esse favelão onde a maioria
se chafurda e quer continuar. A maioria vence e tem o direito de
escolher seus iguais para líder. Nós apenas temos que arrumar as
malas e pedir asilo na Civilização ou aguentar calados o batidão
dos esquerdopatas, o funk dos chavões marxistas ou os cultos
histéricos da vizinhança. A barbárie venceu. Esse Porto de Piratas
em decadência acentuada caminha para uma ruinosa ditadura castrista
ou uma insana teocracia de esquerda. Ambas tendências descaradamente
aproveitando-se da ignorância da massa na farsa da democracia um
homem, um voto. E não riam se eu disser que ainda seremos obrigados
a visitar o Mausóleo do Grande Timoneiro Inácio da Silva,
embalsamado para a eternidade...
Como chegamos a esse
ponto? A explicação é biológica, os animais mais nobres e úteis
dão poucas crias, mas os ratos, que apenas corroem o alheio, se
reproduzem às dúzias. O politicamente correto os tirou do porão e
lhes deu um título de eleitor. E aí a explicação é matemática.