Suas palavras sobre a saída:“Manter a coerência e seguir em frente, é o sentido de nosso gesto, repito. Não se trata de uma saída pragmática, com olhos postos em calendários eleitorais. Ao contrário, é a negação do pragmatismo a qualquer preço.”
Sem dúvida debaixo da aparente capa de nefelibatas teóricos do PV,com suas atitudes sensacionalistas mas inócuas,se esconde um partidinho sem vergonha,de aluguel,sem compromisso ou coerência entre o que pregam e seus conluios pragmáticos. Uma panelinha – de barro para ficar bem na foto -se empoleirou na cúpula e vão desfilando no cenário político,tendendo para qualquer lado. Queriam Marina de porta-bandeira,uma decoração sem palavra ativa que os forçasse a trabalhar de verdade. Foi isso que Marina viu,sentiu e a fez amadurecer e cair fora.
Nega a criação de um novo partido,logo,sendo política isso quer dizer que sonha com essa criação,mas no negado pragmatismo,sabe que é uma tarefa difícil e portanto quer estar livre para negociar seus vinte milhões de votos com algum partido já existente.
Com ideais ou não,ninguém escapa da tradicional linha de conluios para conseguir seus objetivos e em caso de sucesso o pagamento é imediato,sempre no toma lá dá cá. Por isso ela saíra do governo e do PT. Política séria é inviável no Brasil com suas falsas guerras e muitos tratados de paz;não temos políticos,não temos líderes que possam colocar em prática seus ideais,destruir o inimigo,manter a coerência e seguir em frente . As Marinas da Silva nada conseguirão.