domingo, 19 de janeiro de 2014

Rolezinho ou ralezinha?


Tenho ficado calado neste Porto de Piratas antigamente chamado de Brasil, o país que não deu certo. Declarei a independência de minha propriedade mas não posso evitar a incômoda vizinhança, nem tapar o nariz para o absurdo apodrecer de um país. PQP, nem no interior das penitenciarias a avacalhação é maior que na putrefata sociedade brasileira! E, como sempre, surgem para palpitar e justificar a bandalheira aqueles que são os maiores culpados pelo livre aborto da cultura, da moral, da honra, da paz social: os cientistas políticos e assemelhados, tipinhos auto denominados filósofos e a escumalha acadêmica de mestres barbudinhos da esquerda festiva de nossas universidades públicas.
 
Os estouros da manada agora estão sendo dirigidos aos shoppings, ignorância em tropel denominada de "rolezinho". Segundo os intelectuais esquerdopatas, trata-se dos excluídos procurando seu espaço, segundo os grupelhos racistas, é o contra ataque provocado pela discriminação. "É o resultado da falta de espaços públicos para a massa... faltam bibliotecas e espaços culturais!" É sério! Eu ouvi isso de um desses monstrinhos acadêmicos totalmente fora da realidade, que desconhecem o ser humano na prática! Ah... parem com isso! Será que não vai aparecer ninguém para dizer o óbvio? Que esses estouros da manada, este desvario da ralé desocupada por opção nada mais é que resultado da impunidade, do caos em que se encontra esta suposta nação, do ganhar no grito, da oficialização do nivelamento por baixo, do culto à ignorância, do ataque de vagabundos contra as áreas destinadas aos que trabalham e produzem e têm o direito de possuir, adquirir, divertir-se com mais limpeza e sofisticação que um imundo, violento e fedorento baile funk? Ah, quer dizer então, senhor intelectual de esquerda, que se houver bibliotecas essa massa de jovens indolentes e obtusos irão frequentá-las? Para quê? Para recortar as páginas de Victor Hugo e usá-las para enrolar um baseado?
 
Os shoppings são locais privados construídos para gerar lucro. Todos são bem vindos independente de cor, cultura e nível social desde que comprem ou, caso venham a passear, que não incomodem o ir e vir nem o prazer visual, estético, de quem lá comparece em busca de produtos ou lazer. São espaços para pessoas vestidas de maneira razoavelmente elegante e limpa. Que não se comunicam animalescamente e se locomovem como seres humanos, não como gnús. Que não gostam de se acotovelar e trocar suores. Quem aí se enquadra não será molestado por seguranças nem com olhares de desagrado. Não se pode tolher o gosto pessoal através de fórmulas igualitárias. Se indivíduos gostam de funk, barulho, roupas estranhas, adereços repugnantes e não trabalham para ganhar alguns trocados para gastarem nestes templos de consumo, estão no lugar errado e podem sim ser varridos para fora ou simplesmente serem impedidos de entrar. Reserva-se o direito de admissão. Por que querem transformar em discriminação o simples ato de comerciantes quererem preservar seus estabelecimentos e não admitirem que sejam transformados em estábulos onde uma manada se agrupa sem intenção de compra e que ainda causa danos materiais e espanta os fregueses habituais e normais? Se o problema é apenas um local para se reunir, que se reúnam em espaços abertos verdadeiramente públicos como praças -sem interromper o ir e vir e sem molestar os demais cidadãos- ou se o problema é protestar contra a falta de espaço público, que invadam os palácios governamentais, responsáveis pela gestão do dinheiro dos impostos que deveria retornar em serviços ao público. A invasão de espaços privados só demostra o óbvio: a inveja, o ódio daqueles que não relacionam dinheiro com trabalho e aversos a este e sem aquele, procuram perturbar a vida dos que usufruem do resultado de seu esforço, inteligência e competência na base de "se eu não posso ter vou estragar de quem tem".
 
O resto é teoria idiota e irreal, que em vez de buscar soluções de segurança para coibir algo que não difere de assaltos ou arrastões, pois invade, destrói, rouba, perturba e desrespeita, procura explicar e buscar motivos de origem discriminatória em uma atitude criminosa de marginaizinhos cônscios da impunidade e covardemente seguros na multidão. Trata-se apenas de uma geração que desconhece o trabalho e seus frutos, gerados de pais preguiçosos e ausentes sustentados por vales rumo à Grande Cuba.


Atualização: leiam sobre o assunto em: Os cafetões de minorias