Emmanuel
Macron diz que não descarta a possibilidade de conferir um status
internacional à floresta Amazônica “caso líderes da região
tomem decisões prejudiciais ao planeta.” Essa afirmação, feita
por um chefe de estado é gravíssima, uma ameaça intolerável que
deveria resultar no imediato rompimento de relações diplomáticas,
pois é uma clara ameaça à soberania de um país. Desde a invasão
gratuita da Polônia pelos alemães não se via tamanho desprezo
pela liberdade e direitos de um povo.
Mas
por sorte a ameaça vem dos franceses, tradicionais perdedores de
todas as guerras, campeões das rendições mais constrangedoras na
história militar recente, reis das ameaças vazias. Será que já se
esqueceram de
Dien Bien Phu, das cômicas bravatas com sua “inexpugnável”
Linha Maginot na segunda guerra mundial, da Argélia, de sua
esmagadora superioridade numérica na Batalha de Azincourt
quando levaram a histórica
surra de meia dúzia de arqueiros ingleses? Crescemos assistindo
franceses de braços levantados sendo levados à baioneta calada por
algum povo, mas ao que parecem eles não perdem a arrogância, a empáfia!
Não
dá para levar a França a sério. “A França não é um país
sério”. (l.o.l.) Portanto vamos entrar na brincadeira e pedir a
independência da Guiana Francesa, último resquício do colonialismo
na América do Sul... Ou vamos pedir a internacionalização das
regiões de Périgord e Midi-Pyrénées onde os gansos são
torturados goela abaixo para que seus fígados com cirrose produzam o
foie gras, orgulho da sujinha cozinha francesa... Salvemos os gansos
das mãos dos perigosos e agressivos franceses!
Oras
Macron, “estamos tristes por você e a França”, arranje outra
maneira de recuperar a popularidade, seja mais esperto que Napoleão,
que subestimou a extensão das estepes russas. A Amazônia também é
razoavelmente grande, umas dez vezes maior que seu país...