segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

A Greta Thunberg e os nossos índios "defensores da Amazônia" (L.O.L.)

Se uma criança está dando palpites, se rebelando e tendo cobertura mundial, sem dúvida é porque os adultos estão falhando, e é louvável que a menina Greta, como o nome diz, provoque rachaduras na falsa e polida superfície do planeta político. Mas sem se entusiasmar demais, menina, se você está sendo ouvida pelo mundo, suas palavras agora têm que ser medidas, estudadas, suas acusações têm que ser cuidadosamente pesquisadas e provadas antes de partir para a gritaria, logo ecoada através da turminha de jornalistas sem assunto, das politicamente corretas mocreias desocupadas de cabelos revoltos e mocinhos barbudinhos e óculos de intelectuais. Acaba virando o mesmo teatro de sempre e você perde a credibilidade. 

Ô pirralha, "índios sendo mortos por defenderem a Amazônia"?! Você já viu algum índio de perto? Conhece a Amazônia? Que tal ver, conhecer, vivenciar, passar algum tempo em uma aldeia e depois palpitar sobre o quintal alheio?

Índio normal nem é conhecido, está metido na mata, sabiamente não quer saber de civilização, e é digno de respeito. Mas os índios cenográficos, conhecidos, em contato com o cara pálida, só defendem o seu pirão, dane-se a floresta. Metem bala em tudo que se mova e possa ser comido, matam jacarés para vender o couro para os civilizados, cortam palmeiras para comercializar o palmito descaradamente na frente da fiscalização em nossas cidades (mas quem compra pode ser multado ou preso, desde que, é claro, não seja índio). Derrubam a mata, fazem as coivaras e metem fogo sem dó, aprendemos o método com eles... Extorquem pedágio dos agricultores que passam mesmo em estradas federais, ameaçam, agridem, tudo impunemente...

Conheço bem os tipos, tenho muitos anos de Amazônia, como piloto de helicópteros, garimpeiro, agricultor, aventureiro... Os tais "silvícolas ingênuos" na visão dos ingênuos:

-Olhe Comandante, que gentil, ele trouxe uma fruta para o senhor! Olhei para o marmanjo com uma graviola que eu não pedi e não tinha a menor vontade de comer. De má vontade esbocei um sorriso-ong e peguei a fruta. O marmanjo ficou parado olhando para meu sabonete novinho, sem uso que eu deixara sobre o jirau... Comandante, ele quer o sabonete em troca! É o sistema deles! Ô Isabel,manda esse espertinho pra pqp na língua deles, eu não pedi nada e não quero me desfazer do meu último sabonete, devolvo a m* da graviola! Mas assim vai criar problemas! Resisti e meu sabonete, salomonicamente acabou cortado em dois pedaços para desagrado de ambas as partes...

Mas não ficam, folcloricamente, nas frutas os problemas, índio quer camionetes (cabine dupla), computador, televisão(com assinatura), celular e dinheiro, muito dinheiro. Querem os brancos-negros-pardos fora de suas terras para manter as tradições sem interferências mas querem estradas em boas condições e toda nossa tecnologia disponível. Ou uma coisa ou outra. Admite-se e tem que ser respeitado o desejo de viverem segundo seus costumes, mas é um absurdo permitir, aceitar, um comportamento bandido, perverso, sem vergonha, de imitação de crianças de coro mas com comportamento de trombadinhas. Índio que quer reserva tem que viver como índio, sem novela de TV e fofoca no celular, sem cavalo de pau com camionetes de luxo compradas com dinheiro de madeireiros e garimpeiros, aos quais vendem a exploração ilegal de suas terras, (até serem descobertos, aí então gritam contra a "invasão" que eles mesmos articularam...) e sem facebook e twitter para dar bordunadas virtuais nos civilizados, instigados por ONG estrangeiras que se tornam as verdadeiras donas de enormes fatias sem lei do território nacional. E em terra sem lei, não há mocinhos ou bandidos. Mata-se e também obviamente se morre, de um lado e de outro. Antes de resmungar, é preciso conhecer e saber que essa Terra de Ninguém é um campo minado para ingênuos desavisados.

Ah, Greta, que feio... Assim Papai Noel não vai lhe trazer nada...