sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Eleições 2014 – Escolhendo um produto


Gostaria de assistir ao horário político obrigatório, mas não dá... Aquela voz de bruxinha em filme infantil de segunda classe da Marina Silva irrita. A Ursa Perdida então, é uma agressão à nossa inteligência, sempre representando o papel de “gerentona” que o Lula criou para ela.  Aécio Neves, longe de ser o ideal, é a única opção para presidente que não palita os dentes com o garfo nas recepções e não nos fará passar vergonha, digo, continuar a passar vergonha aqui dentro e lá fora. Viramos piada internacional com o Inácio, visto como uma espécie de Raoni, dirigente exótico mas que pensa que é visto como um papa e a Ursa Perdida que arrasou com a imagem da mulher brasileira ao imitar o cabelo, as roupas e o andar dos ditadores da Coreia do Norte...

Político bom não é político, vira empresário de sucesso, vai gerir seus bens, não os nossos. Vai cuidar de sua vida, não incomodar as nossas. O ser político é uma espécie sofisticada de fofoqueira de salão de cabeleireira, criança mesquinha e malandro de boteco. Vive em conluios e sua cor preferida é a do camaleão, de acordo com as circunstâncias. 

O único sistema para direção de países deveria ser a tecnocracia e todos os elementos envolvidos deveriam ser escolhidos por mérito, experiência comprovada como em qualquer empresa que quer crescer e lucrar. Países são empresas. E qualquer empresa que a cada mudança de direção muda seus logotipos, sua cor, seu produto, sua filosofia de trabalho está fadada à falência. O sistema democrático já é obsoleto há muito tempo com o aumento desenfreado da população mundial que não é acompanhado com a devida educação. A consequência das “eleições livres e democráticas” é que temos cães opinando sobre capim e bois escolhendo ossos. Nunca se elegerá o mais competente e sim o mais esperto em convencer, como num programa de auditório. 

Mesmo assim, nunca elegemos um indivíduo e sim uma trupe inteira. Quem realmente vai dirigir não é a figura que aparece nos cartazes, nos santinhos. O perigo está a matilha sedenta que os acompanha, aqueles papagaios de pirata que ficam como bonequinhos de mola, balançando afirmativamente a cabeça enquanto os seus líderes falam. Dissimulados, mostrarão sua face real após a conquista do poder. Na base do toma lá, dá cá, são os que cercam os candidatos que ditarão os passos do governo, pois é através deles que a noção dos acontecimentos é formada na cabeça dos governantes. Portanto é na observação dos homens que cercam os candidatos e seus históricos é que deveremos fazer a escolha menos ruim em qualquer eleição. Esses homens sempre cordiais e sorridentes mas perigosos, ora sinistros, ora tiranetes, ora misteriosos, manipulam informações, acusam, forjam provas, destroem reputações e não titubeiam em trair para se manter junto ao poder. Eles são os olhos, os ouvidos e quase sempre a consciência do governante. 

Portanto, atenção. Governantes são apenas o nome fantasia e a lataria. Debaixo deles há o motor, a parte elétrica, hidráulica... Como você escolhe um veículo novo ou usado?