quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Forças Armadas Brasileiras:soldadinhos de papel

Foi anunciada a criação de um memorial em homenagem ao assassino Carlos Marighella no centenário de seu dispensável nascimento. Várias cerimônias aconteceram em relação a esta data,na reescrita de nossa história,de forma parcial,mentirosa,asquerosa,e que nossas atuais Forças Armadas assistem mudas e servis. Seus precursores que sofreram os ataques covardes souberam honrar a farda e as tradições de democracia e muitos caíram sob o fogo traiçoeiro,covarde,sem enfrentamento direto,armadilhas e explosões provocadas por uma minoria de apátridas a serviço do comunismo internacional. Hoje esses terroristas aparecem como heróis e são indenizados às centenas,numa gigantesca farsa com nosso dinheiro. Sabem quantos eram os tão endeusados “guerrilheiros”do Araguaia? Sessenta e nove jovens otários que lá foram deixados pelos chefes teóricos e que apenas serviram de treinamento para as nossas aguerridas Forças Armadas. Lamarca,Marighella,através de outra vias também partiram para a violência covarde e duraram pouco. Mas o grande crime está sendo cometido agora,com o reescrever da história político militar brasileira,história não ditada pelos vencedores,mas pelos derrotados que pelas vias tortas das falcatruas eleitorais se agarraram ditatorialmente ao poder. E é essa "história" que nossos netos aprenderão nas escolas se continuarmos a consentir essa farsa.
Às Forças Armadas que tem o poder de impedir mas que mudas assistem o premiar dos assassinos de sentinelas e servis condecoram os que os desprezam e aos cidadãos brasileiros de todos os níveis e profissões que continuam de cabeça baixa,inertes diante do descalabro único em nossa história,fica aqui a descrição perfeita de Henry Thoreau,em sua obra “Desobediência Civil”:
“A grande maioria dos homens serve ao Estado desse modo, não como homens propriamente, mas como máquinas, com seus corpos. São o exército permanente, as milícias, os carcereiros, os policiais, os membros da força civil, etc. Na maioria dos casos não há um livre exercício seja do discernimento ou do senso moral, eles simplesmente se colocam ao nível da árvore, da terra e das pedras. E talvez se possam fabricar homens de madeira que sirvam igualmente a tal propósito. Tais homens não merecem respeito maior que um espantalho ou um monte de lama. O valor que possuem é o mesmo dos cavalos e dos cães. No entanto, alguns deles são até considerados bons cidadãos. Outros - como a maioria dos legisladores, políticos, advogados, ministros e funcionários públicos - servem ao Estado principalmente com seu intelecto, e, como raramente fazem qualquer distinção moral, estão igualmente propensos a servir tanto ao diabo, sem intenção de fazê-lo, quanto a Deus.”
E à terrorista e seus comparsas que hoje se pavoneiam no poder em Brasília,encantados com suas novas biografias,recordo uma citação de Thoreau na mesma obra:
Uma meretriz de profissão, vestida de prata
Ergue a cauda do vestido,
Mas sua alma se arrasta no lodo...