Foi atribuída ao General Antônio Hamilton Martins Mourão, Comandante Militar do Sul, acrescentando à Ordem do Dia do fantoche General Peri referente ao Dia da Pátria em 7 de setembro de 2014 a seguinte declaração:
"Eu não poderia deixar de complementar a Ordem do Dia do Exmo Sr. Gen Peri. Dirijo-me aos meus Oficiais, Subtenentes, Sargentos, Cabos e Soldados, da ativa e da reserva. Ainda temos muitos inimigos internos que impedem o nosso caminho rumo ao progresso e à democracia. Mas se enganam aqueles que nos imaginam desprevenidos ou despreparados. ELES QUE VENHAM!". No que a tropa, devidamente treinada, respondeu de bate pronto: "SERÃO DERROTADOS".
Alguns sites de origem militar desmentiram. Espero que a declaração seja verdadeira porque se faz necessária uma posição firme das F.A. em defesa da Nação assaltada por marginais marxistas. Mas caso não seja correta a informação divulgada, temos na História mais um forte Mourão para cercar a manada marxista e sua declaração de 1964 serve perfeitamente para nossos dias (os negritos são meus):
À Nação e às Forças Armadas:
Faz mais de dois anos que os inimigos da Ordem e da Democracia, escudados na impunidade que lhes assegura o Senhor Chefe do Poder Executivo, vêm desrespeitando as instituições, enxovalhando as Forças Armadas, diluindo nas autoridades públicas o respeito que lhes é devido em qualquer nação civilizada, e, ainda, lançando o povo em áspero e terrível clima de medo e desespero.
Organizações espúrias de sindicalismo político, manobradas por inimigos do Brasil, confessadamente comunistas, tanto mais audaciosos quanto estimulados pelo Senhor Presidente da República, procuram infundir em todos os espíritos a certeza de que falam em nome de um Estado estrangeiro, a cujos interesses imperialistas estão servindo em criminosa atividade subversiva, para traírem a Pátria Brasileira, tão generosa e cavalheiresca.
E o atual governo, a cujos projetos que negam a soberania do Brasil vêm servindo essas organizações, dá-lhes até mesmo a faculdade de nomear e demitir ministros, generais e altos funcionários, objetivando, assim, por conhecido processo, a desfazer as instituições democráticas e instituir, aberrantemente, o totalitarismo que nega a Federação, a República, a Ordem Jurídica e até mesmo o progresso social.
Tentaram revoltar o disciplinado e patriótico “Círculo de Sargentos”, e, recentemente, essas organizações e esse governo tudo fizeram para desmoralizar e humilhar a Marinha de Guerra do Brasil, na mais debochada e despudorada ofensa à sua disciplina e hierarquia, que nela devem predominar.
O povo, governos Estaduais e Forças Armadas, animados de fervoroso sentimento patriótico, repelem esse processo caprichosamente executado pelo Senhor Presidente da República, o qual, divorciado dos preceitos constitucionais, negando solene juramento, pretende transformar o Brasil, de Nação soberana que é, a um ajuntamento de sub-homens, que se submetem a seus planos ditatoriais.
Na certeza de que o Chefe do governo está a executar uma das etapas do processo de aniquilamento das liberdades cívicas, as Forças Armadas, e, em nome delas, o seu mais humilde soldado, o que subscreve este manifesto, não podem silenciar, diante de tal crime, sob pena de com ele se tornarem coniventes.
Eis o motivo pelo qual conclamamos todos os brasileiros e militares esclarecidos para que, unidos conosco, venham ajudar-nos a restaurar, no Brasil, o domínio da Constituição e o predomínio da boa-fé no seu cumprimento.
O Senhor Presidente da República, que ostensivamente se nega a cumprir seus deveres constitucionais, tornando-se, ele mesmo, chefe de governo comunista, não merece ser havido como guardião da Lei Magna, e, portanto, há de ser afastado do Poder de que abusa, para, de acordo com a Lei, operar-se a sua sucessão, mantida a Ordem Jurídica.
Juiz de Fora, 31 de março de 1964.
Olympio Mourão Filho, General-de-Divisão
Onde se lê Senhor Presidente substitua-se por Senhora Presidenta, publique-se e cumpra-se!