sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Deus e Satanás na Terra do Nunca, esse tal de Brasil...


Estava a reler um texto meu de 2013, “Brasil: o gigante adormecido que faleceu durante o sono...” Nada mudou.

Nele cito um artigo de 2011 da Veja, “O incrível caso do país sem direita”. Realmente não temos uma direita plenamente identificável. A questão vai além de siglas e ideologias. A política brasileira é uniforme, única: a lei da oferta e da procura. Não se trata de não ter direita ou esquerda, trata-se de não termos verdadeiros homens políticos, temos negociantes de poder e dinheiro sem qualquer ideologia firme, com exceção de alguns honestos mas ingênuos cidadãos bem intencionados que são rapidamente engolfados e até vilipendiados, como se danosos fossem e muitos esquerdopatas que em qualquer país sério estariam internados como indivíduos perigosos à sociedade. No Brasil, política não é uma luta por conquistas sociais do País, ou de valores morais; é um emprego fácil e lucrativo que pode ser mantido legalmente através de métodos ilegais.

Uma das causas apontadas como responsáveis pela ausência da direita, dos partidos conservadores, é a “herança maldita da ditadura militar”. Não deixa de ter sentido embora a própria herança deixa claro que não houve ditadura e sim um Governo Militar: esta herança maldita é a Grande Quadrilha Petista. Num governo realmente ditatorial esses marginais transvestidos de militantes e terroristas teriam sido exterminados e não poderiam prosseguir em sua carreira criminosa, mas aí estão, e até conquistaram o poder máximo! Em plena atividade de rapina não só do dinheiro público mas na tortura e lento assassinato de nossa cultura, tradição, história, levaram, em uma década, o país à UTI, agonizante. Sem outra opção, desesperados, os nativos foram levados a votar em qualquer força que representasse uma oposição ao saque desenfreado dessa facção criminosa. Mas até agora o que vimos não representa qualquer oposição ou direita e sim um típico governo de república bananeira de meados do século passado. Envergonhados diariamente, decepcionados seguidamente, pelo menos barramos o petismo, nos consolamos mentalmente... E resta esperar pelo surgimento de algum líder verdadeiro que nas próximas eleições (ou sem elas e sem o Congresso, a fonte de todos os nossos males) comece a verdadeiramente resgatar o que resta desse Porto de Piratas...

A principal causa de não termos um partido conservador, uma direita forte defendendo os valores tradicionais do ser humano - que nada tem a ver com a ignorância das religiões e seus deuses e diabos - e que constituem a argamassa que constrói uma Nação - a Honra, a Família, a Tradição, a Propriedade - é que para isso é necessário um sentimento pátrio forte que só é conseguido por um comportamento comum no mínimo assemelhado da grande massa, com uma maioria numérica de alguma raça e uma cultura crescente baseada em valores esculpidos durante a História deste mesmo povo. Não temos nada disso, somos apenas um Porto de Piratas multirracial e inconsequente amassando os papéis da história para limpar os vestígios de qualquer tradição e sentimento pátrio que comece a aparecer sobre a mesa do dia a dia, onde serão colocados os copos de ideologias estrangeiras perversas cheios do álcool do carnaval, futebol e circo televisivo, sem que em cada grupo de ébrios se encontre um denominador comum que seja útil a todos. Sem que ninguém se preocupe com a alta conta a pagar que certamente será apresentada no futuro.

Não temos um Partido Conservador porque não há mais nada para ser mantido, conservado. Não conseguimos ser um país, o Gigante Adormecido faleceu durante o sono. E à nossa tragédia verde-amarela agora acrescenta-se - graças à crescente massa ignorante - o pesadelo de uma anacrônica ditadura teocrática, onde os pastores ditarão as leis e Satanás representará toda a oposição. 

Mas que Inferno!!!