Esta semana mais casos de violência na escola apareceram na mídia,com mais divulgação e sabor,pois foram supostamente de professores demoníacos e despreparados contra os indefesos e angelicais alunos...Em Salvador,um aluno admitiu ter ameaçado o professor quando este lhe abordou acerca de uma caixa de som ligada durante o recreio mas o acusa de agressão. Foram parar na Delegacia,ameaçar professor pode e aparentemente a palavra de um aluno de 14 anos vale mais que a do mestre. Como exigir disciplina? Em Curitiba,dentro do mínimo que se espera para que esta disciplina comece a entrar nos eixos,as cenas de um pequenino de 20 aninhos sendo conduzido algemado por desacato à autoridade do vice-diretor,como qualquer outro indivíduo maior de idade que desacate uma autoridade,provocou chiliques numa professorinha que se sentiu agredida com a entrada da PM na sala de aula. Ela por acaso prefere o Wellington Menezes?
O vice-diretor da escola em Curitiba mostra o caminho,infelizmente o primeiro a ser trilhado,já que a situação chegou a um ponto que só mesmo a autoridade policial pode ajudar;depois,reconquistando o respeito pela força,a única reconhecida neste país ultimamente,os professores poderão começar um trabalho de paulatina educação social aos espécimes raros e selvagens que os pais enviam para as salas de aula e depois lavam as mãos.
Nos primeiros anos de vida os pais paparicam e protegem seus rebentos,mas depois alguns fecham os olhos para pequenos deslizes de conduta,até orgulhosos da personalidade firme de suas crias,num processo inicial de produção de monstrinhos que,mais tarde sem poder dominá-los,rendem-se covardemente e jogam a responsabilidade para as escolas.
E aí entra o mal do século:o pensamento politicamente correto,responsável pela maioria das mazelas incontroladas de nossa sociedade atual! Dizem os especialistas: casos envolvendo alunos e professores só deveriam chegar à polícia em último caso. Diz a psicóloga: o que o professor pode fazer nesse momento seria buscar auxílio entre seus colegas e superiores,relatando o que está acontecendo... Buscar auxílio em quem? Na colega professora que deixa os alunos à vontade,donos da situação e depois entra em crise de gritinhos se o vice-diretor toma uma atitude firme e correta?
E os mestres esfaqueados,feridos por arma de fogo,esmurrados,espancados,vão se rastejar até a sala de reuniões e discorrer sobre o assunto nos intervalos das aulas? Polícia só em último caso? É melhor ter logo uma filial do IML em cada escola para facilitar. Os profissionais de ensino tem sim que se ajudarem já,mas sentando a bunda na sala de reuniões,ajustando rumos de atuação,dissolvendo antagonismos de pensamento,estabelecendo tomadas de decisões sem quebra no apoio de todos e quem não concordar que se mude para outra escola mais frouxa,pede para sair!
Pais e mídia só aparecem para cobrar dos mestres,como se estes fossem os grande vilões,obrigados a considerar filiais de Febem como escolas. Algemas nos trombadinhas uniformizados é a solução até enfiarem o rabo no meio das pernas. Curitiba deu o exemplo:funcionário público,concursado ou não,efetivo ou temporário,remunerado ou não,representa a Nação e a lei deixa claro,não se refere à autoridade e sim funcionário público: art.331 – Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:Pena – detenção,de 6(seis)meses a 2(dois)anos,ou multa.
Alunos agressivos,mal educados,merecem nota zero,mas até começarem a entrar na linha,senhores professores,o número é outro,maior: 190 Polícia Militar!