Eu, homem de direita até a morte, que lutei contra a canalha vermelha com armas na mão e não apenas com palavras, assisti o discurso de Bolsonaro na ONU com sentimentos contraditórios. Ouvi o que gostaria de ouvir de um presidente dessa maltratada e desrespeitada Nação. Foi direto, sem meias palavras, sem tentar confraternizar com o inimigo. Mas ouvi sem emoção. Apenas ouvi. Porque anteriormente me emocionara quando de seu discurso de posse em Brasília : ...e me coloco diante de toda a nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto. Finalmente!, pensei... E logo na semana seguinte começaram seus ministros a se curvarem ao politicamente correto, a pedirem desculpas por alguma frase, diante do histerismo típico das esquerdas "caviar"... Depois viria o toma lá dá cá com o Congresso - de onde a doença do Brasil parte em todas as direções em metástase- e depois, e aí me lembrei do Coronel Moscardó, vieram as manobras para proteger ou privilegiar seus filhos. Não contra ameaças do inimigo em um combate viril pela Pátria, mas por acusações de corrupção ou por uma posição confortável e bem remunerada... Sem que nenhum assessor tenha coragem de dizer que o Rei está ficando nú. Senhor Presidente, ainda está em tempo, aferre-se ao terreno, aguente o cerco com o valor que se espera de um comandante eleito pela Esperança. Não se renda ao ego. Estamos vendo as nefastas e criminosas esquerdas começarem, assanhadas, a sair do túmulo onde o povo, nas últimas eleições, os jogara. Estavam quietos e assustados mas estão ressuscitando graças aos embates gratuitos de seu governo, que tem realizado medidas expressivas e necessárias para a recuperação do país, mas que acabam obnubiladas pela balbúrdia carnavalesca de avanços e recuos diários que mostram ou uma assessoria covarde ou incompetente ou um presidente irascível que não admite conselhos. Ou tudo isso misturado.
Conheçam o exemplo do Coronel Moscardó...
Coronel e governador militar da província de Toledo, José Moscardó e Ituarte(1878 - 1956) resistiu ao cerco das instalações do palácio fortificado de Alcázar de Toledo pelas assassinas tropas vermelhas quando da Guerra Civil Espanhola, num feito épico, glorioso, que fez com que o General Franco desviasse da ofensiva principal contra Madrid e avançasse para socorrê-lo, dada a dimensão de sua luta contra tropas esmagadoramente superiores em número.
O Cerco do Alcázar começou e Moscardó resistiu para as forças Nacionalistas do General Francisco Franco por 70 dias, de 22 de Julho a 27 de Setembro de 1936. Dia após dia, o Coronel enviou o seu relatório diário via rádio: Sin novedad en el Alcázar ("Nada novo no Alcázar, "ou" Tudo quieto no Alcázar ", um eufemismo irônico. O seu desafio encorajou os partidários de Franco em todos os lugares e enlouqueceu os Republicanos, que acometeram com vastas forças nos ataques em vão ao Alcázar. (fonte Wikipedia)
A fortaleza, aos poucos, ia sendo reduzida a escombros, mas o Coronel Moscardó resistia e negava a render-se.
Em 23 de Julho, as forças Republicanas capturaram o filho de 24 anos de Moscardó, Luís. Eles ligaram para o Alcazar pelo telefone e o próprio Moscardó atendeu. O oficial político da força Republicana informou-o de que a menos que ele entregasse o Alcazar, Luís seria baleado. Moscardó pediu então para falar com o filho e disse-lhe: "Encomenda a tua alma a Deus e morre como um patriota, dizendo Viva o Cristo Rei! e Viva a Espanha!". A resposta do filho foi: "É o que farei." (fonte Wikipedia, o negrito é meu)
Luís foi fuzilado cerca de um mês depois. O Coronel Moscardó faleceu em 1956, lembrado e respeitado como herói espanhol, Capitão-General do Exército e 1 º Conde do Alcázar de Toledo, Grande de Espanha.
Como quer ser lembrado, Capitão?
Como quer ser lembrado, Capitão?