A loirinha Grazielly era uma gracinha de criança,vejam as fotos e o vídeo de seu primeiro passeio à praia,na região de Bertioga. Estava feliz,sorriso aberto e juntamente com a mãe fez o primeiro castelo na areia.
Fazer castelos na areia é acreditar que este Porto de Piratas chamado Brasil é um país. Que a maioria deste povo vale algum centavo,independente de classe social. Um povo cada vez mais irresponsável criado na impunidade,no dane-se. Sair de casa é uma aventura,com grandes chances de não retornar. Depois vem o teatro da “Justiça”mas as vidas inocentes levadas não voltam,os castelos planejados dissolvem-se na onda da inconsequência,da bestialidade. Os outros são os outros,o que importa é o viver intensamente,vento na cara e quem estiver atrapalhando será atropelado,seja por um carro,por uma lancha,moto,jet ski ou por armas,palavras,falcatruas.
Apesar dos limites impostos pela legislação, -mas como sempre pouco cobrados e fiscalizados- os jet skis têm multiplicado suas vítimas e as providências têm sido apenas pirotécnicas,para satisfazer no momento das tragédias. A pequena Grazielly foi atropelada e morta por um Jet Ski que navegava dentro da zona proibida,pilotado por um dimenor de 14 anos,que supõe-se não era invisível às autoridades do setor que porventura patrulhassem a orla.
Ninguém vai trazê-la de volta,uma família foi destruída,sem recuperação. Grazielly de 3 anos foi assassinada e levou junto a alma de seus pais e avós. Para eles a vida acabou também. Não peçam justiça,nada será o suficiente. Numa terra de ninguém como a nossa,só uma lei vai resolver ou pelo menos intimidar os inconsequentes:a Lex Talionis,olho por olho.
Atualização em 06/03:vergonhosamente,nenhum adulto foi indiciado pelo delegado de Bertioga,MAURÍCIO BARBOSA JR. e a Delegacia Seccional rapidamente assumiu o caso...
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/03/seccional-diz-ter-assumido-caso-de-bertioga-para-preservar-delegado.html