domingo, 14 de julho de 2019

Pobre Brasil, saímos da Quadrilha e entramos na Monarquia... (mas com intercâmbio!)


Somos exigentes demais... Passamos uma década calados, sendo governados por uma quadrilha, e agora na monarquia terrivelmente evangélica ficamos de mimimi porque querem colocar um dos príncipes no mais importante posto da diplomacia brasileira! Oras, tenham a santa (e evangélica) paciência! Quase todos os governantes africanos colocam seus rebentos e parentes próximos em cargos relevantes, e mesmo nas repúblicas bananeiras da América Central, meio século atrás, os ditadores de plantão nomeavam seus rebentos sem qualquer gritaria do povo amordaçado! E nem mesmo seus meninos tinham feito intercâmbio! Inclusive, segundo uma deputada, fará bem para o planeta! A Terra agradece, só nós que não, ficamos envergonhados como se o líder que apoiamos e elegemos esteja sendo antiético, imoral, praticando nepotismo ou simplesmente fazendo uma patetada atrás da outra! Oras...


Um monarca pode escolher cercar-se de assessores sábios ou de bobos da corte. Esses últimos são mais agradáveis, adulam e aplaudem cada espirro que o chefe supremo dá. Fortalecem seu ego. Já os primeiros criticam, instruem e alertam. Fortalecem o reinado.

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