Tenho certeza que o comportamento social do brasileiro não é o mesmo dos suiços ou europeus em geral,por uma série de fatores genéticos,climáticos,históricos,etc. Mas como os nossos incipientes cientistas políticos e os pseudos intelectuais que pululam por aí insistem em adotar aqui na tropicália medidas criadas e ajustadas a paises do 1º mundo,que já eram civilizados quando ainda andávamos sem tanga,repasso para vocês o resultado do plebiscito do desarmamento lá na bucólica Suiça:
http://bit.ly/eq4DKh
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A Doutrina da Violência
A Doutrina da Violência nada mais é -como dirão os teóricos engajados de sempre- um retrocesso no tempo. Concordarei com eles desta vez,sempre prontos a criticarem as ideias alheias citando outras também alheias. E os velhos tempos,melhores não eram? A violência crescente,indomada,gratuita é uma obra prima destes teóricos que vivem longe da realidade,se auto bajulando e recitando ideias trocadas,alimentados pela condescendência da maioria que vive a realidade mas que por dedicarem seu tempo ao trabalho e criar suas famílias,não se manifestam,assistindo ao construir de normas e procedimentos absurdos que obstaculizam seu dia a dia,tirando-lhes inclusive o direito natural de defesa. E lobos atacam carneiros,não tigres....
Então devemos sim retroceder ao tempos que todos eram lobos,que respondiam rosnadas com rosnadas, mordidas com mordidas. E nos primeiros momentos de reação,teremos que ser tigres... Violência contra violência. E os direitos humanos?,perguntarão. Ora,é justamente o que estamos defendendo,o direito dos humanos contra os animais que matam,que roubam,que estupram,que ameaçam a matilha. Então virá o argumento de que ,com a impunidade para todos,com o uso generalizado de armas,haverá um aumento da violência. Haverá sim. Morrerão inocentes. Morrerão sim. E quem está morrendo hoje nas nossas ruas?Não são inocentes?E suas mortes não servem para nada,algo muda?Na Doutrina da Violência,as mortes dos inocentes servem para uma causa,após o pico de agressões e ataques gratuitos, como em vasos comunicantes haverá um equilíbrio de forças. Um recuo nos crimes. O marginal saberá que sempre poderá encontrar reação e não agirá com a mesma desenvoltura de hoje. E com forças equilibradas,a balança tenderá para os que tiverem uma mente superior,que obviamente não é o pária da Sociedade,não é o degenerado. Dirão os juristas que esta liberdade de ação levará à ditadura dos mais fortes e eu digo que isso já acontece,e os mais fortes são os marginais. Temos que retomar o poder para os verdadeiros cidadãos.
Mas surgirão quadrilhas bem armadas para atuarem,dirão...Mas já existem e a população poderá constituir seus grupos de defesa também,com fins muito mais nobres,bem equipados,treinados e atuando com inteligência contra um inimigo débil em razão. E os homens comuns que em condições normais nunca agiriam,não poderiam,pela impunidade e uso indiscriminado de armas,causar violência e mortes gratuitas,por motivo fútil?Sem dúvida e eles já estão considerados no período inicial,antes do equilíbrio. Servirá para colocar a desnudo os criminosos em potencial,espécimes que de terno e gravata podem estar trabalhando ao seu lado,cheios de mesuras e olhar dócil mas que volta e meia causam tragédias inesperadas e aparentemente inexplicáveis
Balança,equilíbrio,predomínio e vitória dos mais aptos. Já estamos vivendo o caos,mas nos acostumamos a ele,por ter chegado paulatinamente. E nos deixamos amarrar demais pelas normas e pelo patrulhamento das minorias atuantes. O resultado é,que embora a maioria pense assim,assustam-se por exemplo quando acima deparam com a sugestão “grupos de defesa”...A lei pune por incitamento à violência!Defender-se dos que a causam constitui crime!A lei é que incita a violência ao punir indiscriminadamente ao marginal e ao cidadão que defende o seu lar!O homem de bem recua,pois sempre tem muito a perder. Em consequência das injustas leis,a escapatória tem sido buscar meios desesperados de defesa passiva,dando somente ao marginal a liberdade de viver e circular,enquanto se desenvolvem e se multiplicam as construções que são o retorno dos castelos medievais, dentro de feudos -os condomínios,os cavaleiros com suas armaduras-os ternos de dyneema ou kevlar à prova de balas,automóveis blindados usados para o trabalho como se partissem para a guerra,grades nos terraços e janelas,transformando lares em prisões. E pobre do honesto e trabalhador cidadão que ouse matar um animal com pele de gente que derrube todas as defesas e penetre na casa atacando sua família;terá problemas para o resto da vida com a Justiça,além de ser muito mais espoliado por verdadeiras quadrilhas que vivem da extorsão sob ameaças veladas ou não às vítimas,dentro de delegacias ou escritórios de advocacia. É o que nos difere da Idade Média,para pior. Naqueles tempos menos hipócritas,o cavaleiro podia brandir sua espada para se defender...
Então devemos sim retroceder ao tempos que todos eram lobos,que respondiam rosnadas com rosnadas, mordidas com mordidas. E nos primeiros momentos de reação,teremos que ser tigres... Violência contra violência. E os direitos humanos?,perguntarão. Ora,é justamente o que estamos defendendo,o direito dos humanos contra os animais que matam,que roubam,que estupram,que ameaçam a matilha. Então virá o argumento de que ,com a impunidade para todos,com o uso generalizado de armas,haverá um aumento da violência. Haverá sim. Morrerão inocentes. Morrerão sim. E quem está morrendo hoje nas nossas ruas?Não são inocentes?E suas mortes não servem para nada,algo muda?Na Doutrina da Violência,as mortes dos inocentes servem para uma causa,após o pico de agressões e ataques gratuitos, como em vasos comunicantes haverá um equilíbrio de forças. Um recuo nos crimes. O marginal saberá que sempre poderá encontrar reação e não agirá com a mesma desenvoltura de hoje. E com forças equilibradas,a balança tenderá para os que tiverem uma mente superior,que obviamente não é o pária da Sociedade,não é o degenerado. Dirão os juristas que esta liberdade de ação levará à ditadura dos mais fortes e eu digo que isso já acontece,e os mais fortes são os marginais. Temos que retomar o poder para os verdadeiros cidadãos.
Mas surgirão quadrilhas bem armadas para atuarem,dirão...Mas já existem e a população poderá constituir seus grupos de defesa também,com fins muito mais nobres,bem equipados,treinados e atuando com inteligência contra um inimigo débil em razão. E os homens comuns que em condições normais nunca agiriam,não poderiam,pela impunidade e uso indiscriminado de armas,causar violência e mortes gratuitas,por motivo fútil?Sem dúvida e eles já estão considerados no período inicial,antes do equilíbrio. Servirá para colocar a desnudo os criminosos em potencial,espécimes que de terno e gravata podem estar trabalhando ao seu lado,cheios de mesuras e olhar dócil mas que volta e meia causam tragédias inesperadas e aparentemente inexplicáveis
Balança,equilíbrio,predomínio e vitória dos mais aptos. Já estamos vivendo o caos,mas nos acostumamos a ele,por ter chegado paulatinamente. E nos deixamos amarrar demais pelas normas e pelo patrulhamento das minorias atuantes. O resultado é,que embora a maioria pense assim,assustam-se por exemplo quando acima deparam com a sugestão “grupos de defesa”...A lei pune por incitamento à violência!Defender-se dos que a causam constitui crime!A lei é que incita a violência ao punir indiscriminadamente ao marginal e ao cidadão que defende o seu lar!O homem de bem recua,pois sempre tem muito a perder. Em consequência das injustas leis,a escapatória tem sido buscar meios desesperados de defesa passiva,dando somente ao marginal a liberdade de viver e circular,enquanto se desenvolvem e se multiplicam as construções que são o retorno dos castelos medievais, dentro de feudos -os condomínios,os cavaleiros com suas armaduras-os ternos de dyneema ou kevlar à prova de balas,automóveis blindados usados para o trabalho como se partissem para a guerra,grades nos terraços e janelas,transformando lares em prisões. E pobre do honesto e trabalhador cidadão que ouse matar um animal com pele de gente que derrube todas as defesas e penetre na casa atacando sua família;terá problemas para o resto da vida com a Justiça,além de ser muito mais espoliado por verdadeiras quadrilhas que vivem da extorsão sob ameaças veladas ou não às vítimas,dentro de delegacias ou escritórios de advocacia. É o que nos difere da Idade Média,para pior. Naqueles tempos menos hipócritas,o cavaleiro podia brandir sua espada para se defender...
Normas práticas a serem aplicadas?Por exemplo,a munição que já existe,”home defense”é de pequeno alcance,projetada para defesa pessoal,sem colocar pessoas em perigo por bala perdida;aperfeiçoá-la,liberar armas curtas e com este tipo de munição somente,para uso do cidadão. Mas quando digo liberar é o uso sem burocracia, compra e porte imediatos. Bandidos comprariam...Sem dúvida,mas eles já tem acesso a equipamentos melhores. Cidadãos comuns não saberiam usar...Mas o Estado exige treinamento também para os marginais?A intervenção do Estado na vida dos cidadãos e sua defesa tem se mostrado tremendamente ineficaz;ao Estado foi concedido o poder,nos primórdios da civilização,através de uma transferência permitida pelos cidadãos,para que um poder maior,central, os defendesse não só dos vizinhos mas os organizasse de forma eficaz contra inimigos externos. Os tempos mudaram,o Estado continua válido para a defesa externa e sem dúvida os homens sempre atenderão ao chamado da Nação,reconhecendo a autoridade governamental. Mas no âmbito interno esta autoridade não mais está sendo válida e nós,cidadãos, temos o direito de exigir a devolução desta concessão uma vez que estamos já há muito tendo que cuidar pessoalmente de nossa segurança,através de contratos particulares com firmas, guarda-costas e sacrifícios pessoais,quase sempre à revelia da lei e sujeitos a sermos punidos por termos algum patrimônio a defender. Como um pai que passa a casa para o nome do filho e é colocado por este para morar no quintal,sem mais direitos.
Se o Estado é incompetente para gerir nossa vida deve abrir mão deste direito e não interferir nas decisões e atos dos cidadãos tomados em defesa de suas famílias e bens. Mesmo que estes atos sejam de ordem preventiva. A Polícia nunca ganhará a guerra contra os marginais devido a uma política hipócrita que dita regras estritas para serem seguidas em combate a um inimigo que não as têm!Se um cidadão com emprego e residência fixa mata um elemento com histórico de assassinatos,roubos ou outros delitos,deve ser deixado em paz sem qualquer burocracia.-”Mas o marginal poderia ser recuperado para a Sociedade,ele é apenas uma vítima do Sistema,não teve oportunidades,etc,etc...”À cantilena dos teóricos ingênuos respondo que,com um décimo de um resgate qualquer conseguido em um sequestro,um cidadão normal poria sua vida em ordem,adquiriria bens duráveis,produziria e daria empregos;o marginal passa a vida roubando e continua na miséria,pelas suas mãos passa muito mais dinheiro do que pelas mãos de um trabalhador comum,mas se esvai pela sua incapacidade de gerir seja o que for,trata-se de outra espécie de animal,assemelhado ao homem apenas,um incidente genético. E não tenho dúvidas que num futuro não tão distante,será através da ciência genética que se acabarão com os criminosos,impedidos de se procriarem ou detectados ainda no ventre materno e ali mesmo sendo tratados para nascerem normais;não se trata de problema social e portanto nunca será resolvido socialmente pois não são vítimas do Sistema e sim produtos imperfeitos da natureza. As raposas,cachorros do mato e lobos são canídeos, assemelhados,podem ser confundidos mas não se trata dos mesmos animais embora pertencendo à mesma espécie. Pela premissa errada de que somos produtos de um Criador é que teimamos em criar raposas com lobos. Fossem a pobreza e as diferenças sociais gritantes motivação para o crime,a vida em países como a Índia seria impraticável...
Crimes ou atos infracionais,não importa a idade de quem os cometa indicam uma tendência inata,um inimigo a ser combatido,que sempre voltará a delinquir com mais experiência e portanto com mais perigo,causando danos maiores;fim da impunidade para os chamados menores, uma pequena mancha que sempre vira um tumor maligno...
E o que fazer com marginais capturados vivos?Aos que representarem alta condição de periculosidade,sem dúvida alguma a pena capital. Que não deixa de ser um prêmio,se relermos a Angústia de Deus (O Infinito não tem pressa) mas que é concedido para que não ameacem eventualmente outras vidas úteis,além de não se gastar com seu confinamento. Aos autores de crimes envolvendo violência,trabalhos forçados para produzir bens e indenizar a Sociedade. Vigiados pelas Forças Armadas,que assim treinariam seus homens;morariam em campos de prisioneiros, acampamentos provisórios por eles construídos,abrindo estradas e outras atividades,sempre produzindo a totalidade de seus alimentos,com gasto zero,sem direito a nada que o trabalhador honesto não tivesse acesso,como ocorre atualmente. Se houver,por exemplo, excedente de remédios,vacinas,após todos os cidadãos terem sido atendidos,poderão receber quando necessário. Os teóricos defensores de direitos humanos para criminosos terão o direito de abrir mão de sua parte em favor dos confinados,bem como viver nos acampamentos para cuidá-los,obviamente pagando seus custos. Não é admissível que um trabalhador passe fome com sua família enquanto o Estado fornece refeições,abrigo e assistência médica aos criminosos. Em acampamentos fixos,seriam instalados asilos para os que não conseguissem mais trabalhar,sempre cuidados pelos colegas que também teriam que fornecer seus alimentos. Aos autores de crimes sem violência,incluindo os econômicos,seria dada a opção de viverem em reservas isoladas sem vigilância,constituindo suas próprias comunidades sem qualquer ligação ou ônus para o Estado. Em caso de serem capturados fora das reservas,internação nos campos de prisioneiros,sem necessidade de julgamento.
As ideias chocam?E as cenas diárias de crianças perdendo os pais assassinados,de pais perdendo os filhos,de garotas sendo estupradas,de trabalhadores perdendo o fruto de toda uma vida de esfôrço honesto,não chocam?É necessário acabar com a hipocrisia,é necessário retirar a máscara social e não temer exprimir os pensamentos. Somos reféns de verdadeiros criminosos inconsequentes fantasiados de mestres,filósofos,cientistas sociais e políticos que nos amordaçam sob pena da execração pública ou processos vis e artificiais.
E são eles os grandes responsáveis pelo rebanho de carneiros sendo devorado pelos lobos impunes.
Crimes ou atos infracionais,não importa a idade de quem os cometa indicam uma tendência inata,um inimigo a ser combatido,que sempre voltará a delinquir com mais experiência e portanto com mais perigo,causando danos maiores;fim da impunidade para os chamados menores, uma pequena mancha que sempre vira um tumor maligno...
E o que fazer com marginais capturados vivos?Aos que representarem alta condição de periculosidade,sem dúvida alguma a pena capital. Que não deixa de ser um prêmio,se relermos a Angústia de Deus (O Infinito não tem pressa) mas que é concedido para que não ameacem eventualmente outras vidas úteis,além de não se gastar com seu confinamento. Aos autores de crimes envolvendo violência,trabalhos forçados para produzir bens e indenizar a Sociedade. Vigiados pelas Forças Armadas,que assim treinariam seus homens;morariam em campos de prisioneiros, acampamentos provisórios por eles construídos,abrindo estradas e outras atividades,sempre produzindo a totalidade de seus alimentos,com gasto zero,sem direito a nada que o trabalhador honesto não tivesse acesso,como ocorre atualmente. Se houver,por exemplo, excedente de remédios,vacinas,após todos os cidadãos terem sido atendidos,poderão receber quando necessário. Os teóricos defensores de direitos humanos para criminosos terão o direito de abrir mão de sua parte em favor dos confinados,bem como viver nos acampamentos para cuidá-los,obviamente pagando seus custos. Não é admissível que um trabalhador passe fome com sua família enquanto o Estado fornece refeições,abrigo e assistência médica aos criminosos. Em acampamentos fixos,seriam instalados asilos para os que não conseguissem mais trabalhar,sempre cuidados pelos colegas que também teriam que fornecer seus alimentos. Aos autores de crimes sem violência,incluindo os econômicos,seria dada a opção de viverem em reservas isoladas sem vigilância,constituindo suas próprias comunidades sem qualquer ligação ou ônus para o Estado. Em caso de serem capturados fora das reservas,internação nos campos de prisioneiros,sem necessidade de julgamento.
As ideias chocam?E as cenas diárias de crianças perdendo os pais assassinados,de pais perdendo os filhos,de garotas sendo estupradas,de trabalhadores perdendo o fruto de toda uma vida de esfôrço honesto,não chocam?É necessário acabar com a hipocrisia,é necessário retirar a máscara social e não temer exprimir os pensamentos. Somos reféns de verdadeiros criminosos inconsequentes fantasiados de mestres,filósofos,cientistas sociais e políticos que nos amordaçam sob pena da execração pública ou processos vis e artificiais.
E são eles os grandes responsáveis pelo rebanho de carneiros sendo devorado pelos lobos impunes.
Um táxi em New Delhi 40º
Gurgaon - New Delhi-Gurgaon. Como fazer metade do pretendido no dobro do tempo... Peço um táxi,"mas que seja confiável". Chega o táxi.(meia hora depois) O motorista não entende absolutamente nada em inglês,nem mesmo sim ou não.Também o táxi não é táxi. Pelo menos é razoavelmente novo e tem ar condicionado para os 42 graus lá fora. Escrevo os endereços para o driver. Partimos. Cinco minutos depois,a primeira das 10 ou 15 paradas. Fico cozinhando o cérebro dentro do carro,que tem o ar condicionado mas não funciona bem,muito menos com o motor desligado. O motorista foi colocar uns créditos em seu celular. Mais alguns dedos de prosa. Mostra o meu papelzinho com os endereços. O pessoal balança a cabeça,mas para todos os lados,nunca se sabe se é positivo ou negativo...
Lá vamos nós. O celular é para pedir ajuda aos colegas. Dirige e fala. Repassa-me o celular,converso com outro motorista que entende inglês. Dou as instruções,devolvo o telefone. Conversam em hindi. A cena se repete,mas não mais que uma dúzia de vezes,se muito...fácil,fácil... Acelera,freia,acelera,freia,geralmente a uns dois centímetros-no máximo-dos riquixás,tuc-tuc,(riquixás motorizados,aqueles verdinhos)outros carros e pedestres. A distancia é medida pelo tamanho do oponente. Se for pedestre,este que trate de pular fora porque encosta mesmo. Nos riquixás o passageiro ou condutor usam os pés como para-choque. Todos buzinam freneticamente,mas sem a nossa conotação agressiva. E incrivelmente o transito flui,devagar e sempre. Melhor que em nossas cidades,cheias de regras,sinais e policiais,com acidentes e brigas. Aqui o segredo é a paciência. Mais uma parada. No meio da rua mesmo. Os veículos vão se desviando como podem,pela direita pela esquerda. Meu motorista abre a porta,deixa-a aberta e vai conversar com o motorista que vinha atrás,com meu papelzinho na mão. Finalmente retorna,eu achando que todo mundo estava incomodado. Quando vamos arrancar,o motorista de trás nos chama e acrescenta mais alguns detalhes...
Começo a desconfiar que meu driver além de não conhecer Delhi,também não sabe ler,é um illiterate,oh my God... Andamos mais um pouco. Desviando ou encostando,só as vacas,pelo sim pelo não,escapam. Tuc tuc e riquixás pela direita,esquerda,meu motorista pedindo informações com respostas sempre longas e em movimento. Quando é do meu lado abro logo a janela para que não parem no meio da rua para conversar. Arrancadas decisivas para depois fazer meia volta no meio das avenidas. Totalmente lost,que bost... Chegamos à embaixada,são gentis,escrevem as informações em hindi para o motorista. Ele as lê,provavelmente de cabeça para baixo. Mais alguns quilômetros. Para em local proibido,os policiais fazem sinal,ele deixa o carro no mesmo local e vai até eles com o papel,agora em hindi,nas mãos. Conversam,gesticulam as prováveis direções. Retorna e pela primeira vez coloca o cinto de segurança,provavelmente a pedido dos policiais. Coloco o meu também,já não baterei com a cabeça no painel novamente.
E em apenas três horas circulando em Delhi,consigo fazer a metade do que queria.Deixarei para outro dia,depois de devidamente hidratado. Retornamos a Gurgaon. Resolvo parar em um Mall para comer. O motorista decide ficar fora do estacionamento subterrâneo,mais precisamente estacionado na entrada dos demais carros. O segurança vem e chama-lhe atenção. Ele não responde -será que também não fala hindi?- e fecha o vidro na cara do homem. O segurança sutilmente começa a esmurrar a janela,acredito que vai quebrá-la. Faço sinal de "tudo bem" ao homem e desisto do almoço. Home!Mas o motorista não quer,insiste que eu fique. Quero pagar e voltar de riquixá,montado numa vaca,qualquer coisa mas ele também não entende,nem mostrando as rúpias. Home,home!
Finalmente,depois de algumas horas com metade das coisas por fazer e sem comer,já estou em casa. Metade de um dia andando de táxi,preço a pagar:cerca de 20 dólares...Vá lá,por este preço,o que queria eu?
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