quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sem saracoteios:Dia do Orgulho Heterossexual em São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem,02/08/2011,o Projeto de lei 294/2005 do vereador Carlos Apolinário(DEM) que cria o Dia do Orgulho Heterossexual. Soa estranho,já que ninguém precisa sentir orgulho,por exemplo,de  respirar ou ter dois braços e duas pernas...
Mas não se trata de uma comemoração e sim de reação às provocações,ao contínuo importunar,ao,como cita o autor do projeto,dos excessos e privilégios dos gays. O Brasil nada faz espontaneamente,tudo é copiado de países mais adiantados mas de maneira indígena,sem entender com profundidade os porquês. E daí sobrevêm os exageros. Nada é distribuído com equidade,tira-se de um para dar a outro,criando problemas mais graves. Essa falta de senso,de visão,essa inconsequência aparece claramente nas palavras de um opositor do projeto de lei,o vereador -obviamente do PT- senhor Ítalo Cardoso,que ao apontar o que considera um absurdo,em verdade cita o que tem sido feito efetivamente em benefício dos homossexuais:"Esse projeto cria uma categoria diferenciada, e acentua a possibilidade de discriminação e preconceito. Espero que chegue logo o dia em que não precisemos mais de leis para defender o direito dos gays” É só substituir na frase o projeto paulista pela PL122 por exemplo e gays por heterossexuais e teremos uma clara exposição da situação atual! Em detrimento da maioria,tem sido criadas categorias diferenciadas,gerando reações de discriminação e preconceito! Eu também espero que não chegue o dia que tenhamos de brigar por cotas e direitos dos heterossexuais brancos,ultimamente a classe mais aviltada e prejudicada nesse país.
O projeto de lei aprovado na Câmara depende da sanção do prefeito,Gigi Kassab,o mesmo que no ano passado assinou o caricato decreto 51.180 que autoriza os travestis e transexuais a utilizarem o nome”social”na administração municipal direta e indireta.(nome social é aquele negócio de pamela,suzy,priscila,luana...) O vereador Apolinário afirmou que não pretende realizar marchas no tal dia -terceiro domingo de dezembro- e os heterossexuais farão o que sempre fazem,continuarão a viver  a vida sem saracoteios,um domingo a mais com a família,missa,culto,churrasco,cerveja e filhos. A normalidade que gera inveja e ódio...