Quantas rajadas uma Kalashinikov pode disparar? Qual a porcentagem de pó de giz misturada na cocaína?
Bate papo entre detentos? Não,são apenas questões de matemática para crianças numa sala de aula deste Porto de Piratas chamado Brasil...
A convivência desde o nascimento com a impunidade,a apologia ao crime e a enxurrada de textos,livros,filmes,novelas apresentando marginais como vítimas do sistema,lutadores contra o desnível social,Robin Hoods modernos,homens capazes empurrados à margem por uma sociedade perversa e outras baboseiras dos pseudos intelectuais,que filosofam tomando chopp num barzinho qualquer da moda(pode ser qualquer,mas tem que ser da moda),vão atulhando a cabecinha carente de neurônios destas últimas gerações,gerando figuras como a desse mestre em Santos,São Paulo que,sem qualquer parâmetro divisório entre o ensino e o louvor amoral,acredita estar sendo original,engraçado ou amiguinho descolado dos jovens,como aquele outro energúmeno que colocou os alunos sentados em roda no chão da sala de aula para fumarem narguilé...E depois vem a conhecida cantilena que o ensino vai mal porque os professores são mal remunerados. A boa remuneração não dá competência nem leva à produção de neurônios em professores que adotam esta profissão como emprego e não vocação. Todos os profissionais devem ser bem remunerados,mas carreiras importantes,aliás a mais importante de todas,a de mestre,deve ser rigorosamente restrita através de testes vocacionais e psicológicos a quem tem vocação para o ensino,pois serão eles que darão a formação básica,de alicerce,para todas as outras profissões. E o professor das primeiras letras é o que ocupa a posição mais crucial,é o que deve ser mais profundamente formado,pois nos primeiros anos de escola é que estará sendo formada a personalidade dos futuros cidadãos,em seus contatos com as regras sociais,os colegas,a obediência,a contestação de outros valores desconhecidos,tudo sem a proteção imediata dos pais,da família,da segurança do lar. Ali o mestre pode ser um filósofo ou um ditador e isto irá refletir na construção do País. Paredes fortes sobre alicerces fracos levam ao desastre.