domingo, 12 de julho de 2020

Povos latinos e a pandemia: há males que vêm para o bem!


Vivendo intensamente a tal de pandemia!

Nada de amigos suados apertando nossas mãos ou efusivamente nos abraçando...

Nada de amigas dando um, dois ou três beijinhos, nunca sabemos o lado nem a quantidade dessa troca de células mortas e gordura corpórea...

Nada de famílias numerosas escolhendo justamente a mesa ao nosso lado no restaurante...

Nada de pessoas tossindo às nossas costas numa fila qualquer...

Nada de visitas inoportunas, campainhas tocando na hora que estamos debaixo do chuveiro...

Benditas máscaras, que reprimem o mau hálito, escondem a barba por fazer, os nojentos piercings na língua, lábios, nariz...

Benditas máscaras que seguram os perdigotos nos self-service...

Bendito álcool que ameniza a falta de higiene corporal da plebe rude...

Benditas máscaras que nos igualam na beleza, disfarçam contrariedades e desgostos...

*****

Benditas máscaras que nos dão a oportunidade de cumprimentar os chatos e mostrar-lhes a língua ao mesmo tempo. Já tentaram? É um imenso prazer!



domingo, 21 de junho de 2020

RACISMO: Do direito de não gostar e o coitadismo dos oportunistas


Penso, logo é melhor ficar calado... 

As regras não escritas da Sociedade aliadas à leis estúpidas com finalidades eleitorais exigem do cidadão uma postura falsa, impedido de exercer e expressar sua opinião, seus gostos pessoais e mesmo preferências de ordem estética podem constituir crime! Estas imposições ditatoriais, antinaturais, partem de exigências de minorias agressivas entranhadas em suas próprias comunidades pacíficas, que exigem em nome de todos, conquistas sociais sem esfôrço ou levar vantagem sobre concorrentes alegando discriminação, colocando-se no papel de vítimas para usufruírem de algumas benesses que depois não saberão gerir, pois conquista, progresso, como a palavra diz, vem aos poucos, com alicerce, com sedimentação; uma casa rapidamente construída sem fundamentos pode desmoronar... Estamos entrando no perigoso terreno das questões raciais e políticas, das minorias barulhentas cujo diálogo se resume em "ame-me ou processo-te"...

O preconceito é irracional e deve ser sem dúvida evitado, mas o pós, o conceito, é um direito a ser exercido sem coerção de leis. Após conhecer, conviver, ver ou sentir, o ser humano naturalmente incluirá, excluirá ou evitará em seu círculo social indivíduos, tipos ou raças que por motivos concretos ou vagos não condizerem com seus gostos pessoais ou costumes. E isto é um direito natural que não pode ser objeto de esbulho por parte do Estado. E se após repetidas experiências pessoais ou de um grupo, o tomar do todo pela parte ao julgar coletivamente não poderá ser denominado preconceito, pois partiu do conhecimento. A palavra preconceito aí teria em verdade o contexto de prevenção, que é parte integrante do inconsciente humano ditado pela auto preservação.

Somos animais, façamos um paralelo com os cães: mesma espécie, mesma fórmula dentária, patas com cinco dedos, unhas não retráteis etc, etc... O Chiuaua, com seus vinte centímetros e cerca de um quilo e meio é um cão. O São Bernardo com seus cem quilos também. O inteligente pastor alemão é um cão, o "agressivo" pitbull também... E de chofre, iluminados teóricos em busca de publicidade ou afirmação pessoal, resolvem declarar que todos os cães são iguais e têm direito ao mesmo tratamento e oportunidades; todas as casinhas deverão ter o mesmo tamanho da do São Bernardo, pitbulls poderão guiar cegos e cuidar de crianças e os Chiuauas serão treinados pela Policia Militar para ajudar no patrulhamento..

Falta de bom senso, para não dizer pura estupidez..

Por quê não reconhecer a diversidade da natureza, suas diferenças criadas ao acaso e insistir em colocar elefantes para arar a horta e raposas para cuidar de galinheiros? A especie humana é extremamente diversa em suas divisões, cada uma com suas peculiaridades , aptidões, padrões de beleza, senso estético. Não podemos estabelecer um padrão rígido de comportamento. Existirão sempre as exceções e estas não podem ser tomadas como regras para teorias forçadas e sem fundamento de igualdade comportamental entre raças e tipos humanos, geralmente fabricadas para fins escusos,oportunistas, desonestos, políticos. E isso se aplica não só às raças mas também dentro da mesma raça,em termos de praticidade ou simples preferência pessoal,sejam em relação a brancos, negros, amarelos, obesos, magros, calvos, altos, baixos, sexos, etc, etc... E que nossos gostos pessoais ou de ordem funcional não sejam desvirtuados para darem margem a um processo por racismo ou discriminação. Por quê uma firma de origem asiática, no Brasil, por praticidade e por querer auxiliar os membros de sua raça e companheiros de tradições e costumes, não poderia empregar só orientais e seus descendentes? Pela lei ridícula e eleitoreira, não. Cada um,seja indivíduo, grupo ou raça tem o direito de livre escolha e associação desde que não crie estados dentro de um Estado e permaneça contribuindo para que uma diversidade reconhecida e clara seja UNA em termos de resultados de trabalho para o bem comum.

Uma atitude artificial e ditatorial que podemos observar é criação de cotas em Universidades para a raça negra; ora, as vagas naturalmente serão sempre para que tiver capacidade para conquistá-las, podendo serem tomadas em sua totalidade por qualquer raça. Obter vagas para indivíduos que não as conseguiram em concurso com outros mais dotados é produzir maus profissionais que só agravarão os problemas sociais posteriormente, servindo ainda mais para aprofundar as diferenças raciais além de criar mesmo naqueles que ingressaram no ensino superior por seus próprios méritos, a indelével marca dos doutores tantos por cento, deitando por terra todo um esforço de auto afirmação de uma raça. Mas deixa claro que as autoridades consideram realmente que não somos todos iguais além de agir de maneira discriminatória com outras raças e minorias diversas não contempladas com suas cotas. Quão estúpido seria, nesta linha de ação, que se reservasse nas representações olímpicas dos países, cotas para a raça branca nas equipes de atletismo ou de basquete, por exemplo, forçando muitos negros mais hábeis e vigorosos a ficarem de fora, substituídos por atletas medíocres! Ou latinos pleitearem vagas em cursos específicos dominados por altamente eficazes amarelos...Temos em verdade é de ficarmos satisfeitos com a diversidade racial, que dá margem a que indivíduos naturalmente capazes se ocupem de atividades de sua competência, favorecendo a todos.

Temos o direito ao gosto puramente estético ou comportamental. Temos o direito de não gostar desde que isso não signifique tentativa de extermínio físico. E este direito é para todas as raças, tipos ou tendências.

Através de nossa herança genética, como meio de auto preservação, temos medo do desconhecido, aversão e prevenção contra estranhos, sejam eles estranhos por originários de outros lugares ou por características físicas diferentes de nós. As normas e teorias de igualdade comportamental foram criadas pelos intelectuais europeus, quando ainda não atingidos pelo problema em seus países antigos e homogêneos e importadas pelos seus colegas inconsequentes de outros continentes. Com o fim da colonização em África e a dissolução do império soviético, começaram a afluir os imigrantes africanos e asiáticos... Rapidamente a máscara caiu e o que era obrigatório para os demais em nome dos direitos humanos,agora já não serve para a nobre Europa e mesmo países tradicionalmente exportadores de mão de obra, como Itália e Portugal, além da França que a todos entulhava com belas teorias, admitem seus problemas sociais causados pelas diferenças comportamentais, endurecendo as leis para a entrada de estrangeiros. E a maioria dos governos europeus agora tendem à direita, xenófoba e racista, levados ao poder pelo basta da população submetida ao exagero e permissividade de leis que acabaram transformando a discriminação em intolerância. A própria palavra discriminação, tão ao gosto dos teóricos também significa discernimento (Aurélio) e o que é discernimento? Segundo o mesmo dicionário, é a faculdade de julgar as coisas clara e sensatamente. O comportamento humano, instintivo,animal, não pode ser mudado por uma simples determinação escrita e a discriminação, no sentido de distinguir, separar, evitar, sempre existirá e é administrável com o uso de inteligência e sobretudo dignidade por parte do atingido, mas medidas artificiais criadas para combatê-la só conseguem transformar um sentimento natural em aversão, em intolerância, pela imposição. Como um casamento forçado, sem amor. É contra a intolerância que devemos lutar, quando a discriminação passa a ser provocação e agressão. E sem dúvida nenhuma os conflitos surgem provocados pelos atos dos que pensam estarem ajudando na integração das raças. O patrulhamento social, cultural, é tão agressivo, que torna esse meu simples e natural ato de expor uma opinião numa audácia que explorada emocionalmente -e de forma irracional- como costuma acontecer, pode ser enquadrado como crime!

Centenas de anos de escravidão aliada a uma profunda discriminação a nível mundial e tentativas de extermínio, têm o poder de subjugar uma raça, prejudicá-la em seu desenvolvimento de maneira que seja necessário empurrá-la para progredir,obrigá-la a pensar e se instruir, colocá-la por força de lei em postos de trabalho e escolas em detrimento dos demais?

A resposta está no povo judeu, a quem me refiro acima. Esta raça, discriminada hoje e sempre, não se sentou sobre sua infelicidade em lamentos, trabalhou com afinco, com capacidade crescente, habilmente manipulou a crença religiosa como aglutinadora racial e política. Forçada no caminho material para sobreviver no mundo opressor, nunca deixou de percorrer uma trilha paralela de desenvolvimento mental e o resultado pode ser sentido pela magnífica contribuição judaica às letras, artes e ciências do planeta.

Este é o exemplo a ser seguido:ou se mantém a identidade da raça abrindo suas próprias estradas ou se miscigena e se esquecem as origens, lutando de igual para igual. O que não é admissível é tentar exigir as benesses conseguidas por outros grupamentos e querer manter agressivamente suas características socioculturais como uma lança extorsiva cravada na vida alheia, acabando por penalizar justamente os melhores elementos da comunidade que progridem por seus próprios méritos e que se transformam no anteparo que recebe toda a reação contrária, já com o laivo discriminante.

Forçar o contato e aceitação através de leis, obrigar o cidadão a esconder seu gosto pessoal ou abrir mão de escolhas pessoais, contradizer o instinto, instalar a hipocrisia social é que constitui o verdadeiro crime, aí sim um atentado aos direitos humanos. A única maneira honesta de ser aceito em todos os níveis é com competência crescente, conquistando seus degraus sociais com trabalho, sem que isso inclua um diploma de graça, beleza ou simpatia. Gosto pessoal não pode ser imposto por lei.



Condensado e adaptado do livro O infinito não tem pressa

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Desembargador Eduardo Contreras: a morte do guerreiro gentil




Faleceu na tarde desta terça-feira (26) o desembargador Eduardo Contreras, corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). No começo deste mês ele teve um acidente vascular cerebral e passou por delicada cirurgia no Hospital São Camilo, onde permanecia internado. (...)Juiz de carreira, que por quase 30 anos vinha cumprindo sua atuação como magistrado no Amapá, Contreras era conhecido pelo equilíbrio, erudição e gentileza.” (Diário do Amapá)

Não pude conter um sorriso quando li os elogios fúnebres acerca de meu amigo Eduardo Freire Contreras. A palavra mais citada era “gentileza”... Impossível que assim não fosse; Contreras -como era chamado desde criança- era um raro homem gentil, uma qualidade que não perdia até nos momentos mais difíceis. Educado e tranquilo, foi o único que conseguiu manter uma fraternal amizade comigo, ao longo de 60 anos, eu que tinha -e ainda tenho- todas as qualidades contrárias às suas! Tive a feliz iniciativa de convidá-lo para viver no Amapá e o orgulho de apresentá-lo àquela que seria sua esposa por toda uma vida...

Para os que conheceram o Dr. Eduardo Contreras -Desembargador e Corregedor Geral de Justiça- com a solene toga, parece fácil que de sua alta posição fosse gentil. Difícil imaginá-lo com seu ar tranquilo e o meio sorriso no rosto, numa planície africana, vestindo camuflado e empunhando um fuzil G-3, tentando proteger famílias isoladas em meio a massacres e bandos desvairados de saqueadores, no caos que se seguiu à marxista revolução de 25 de Abril e o criminoso abandono das províncias portuguesas em África. Assim eu o vi, assim convivemos em Moçambique e Rhodesia nos conturbados anos 70. Tivemos juntos o privilégio histórico de vivenciar ainda o derradeiro período colonial e as guerras de descolonização. O jovem Contreras foi membro ativo da OPVDC - organização provincial de voluntários e defesa civil – em Nampula, a capital militar de Moçambique e assistiu o inconsequente abandono das populações à sanha dos terroristas e criminosos, lutando numa terra sem lei. Ele, para quem leu meu livro “A opção pela espada”, é o “E.C.”, onde, com discrição, cito algumas de suas ações.



Eduardo Contreras, em 1974, aos 25 anos, junto à fortaleza da Ilha de Moçambique




Veteranos de guerra não se tornam amargos ou neuróticos, como se costuma julgar, quando lutam por ideal – o nosso era um racional anti comunismo – em defesa de uma Civilização.

Assim fez o Gentil Guerreiro, Eduardo Freire Contreras. Perfilado, o saúdo.



sábado, 11 de abril de 2020

Quarentena não evita o Covid-19, mas o digere em fatias.

A Deutsche Welle Brasil entrevistou quem entende sobre a controversa quarentena e o resultado é bem claro até mesmo para a Dona Maria lá de Hortolândia: 

"O problema de sair da quarentena é o seguinte: você só vai poder sair com certeza, quando todas as pessoas ou 80% da população estiver imunizada". (Fernando Reinach, biólogo e colunista de O Estado de S. Paulo.)
"A ideia do isolamento não é evitar que se pegue o coronavírus, mas que não se tenha um grande contingente da população contaminado ao mesmo tempo, sobrecarregando o sistema de saúde." (pneumologista Carlos Alberto Barros Franco)

A finalidade da quarentena não é um simplório "fiquem escondidos em casa que o vírus não acha ninguém, fica chateado e vai embora..." H1N1, sarampo, tuberculose, ebola, etc, etc, todas as doenças do presente e passado estão por aí, umas já com vacina descoberta, outras não.  Quando, por simples incidente, casualidade, infectam alguém, quase todos ao redor do azarado  já foram de alguma forma expostos e estão com as defesas preparadas ou vacinados e a contaminação não segue em frente, não se transformando numa epidemia ou pandemia. Ah, então porque não deixar todos a vontade, sem medo, e enfrentar logo o inimigo? Como disse o pneumologista Barros Franco, a "finalidade é não sobrecarregar o sistema de saúde", não é a de evitar o vírus! Digerir a pandemia em fatias, uma a uma, dentro da capacidade de cada país. Ou a indigestão será inevitável.  Evita que se morra por falta de leitos, UTIs, medicamentos e não pela infecção em si. 

Resumindo, fique quieto em casa, escondido do bichinho, sabendo que provavelmente ele vai acabar te pegando, mas quando isso acontecer, a multidão que ficou saracoteando pelas ruas e depois teve que  se espremer para conseguir um disputado oxigênio e levar com tubos goela abaixo, já desocupou os leitos e respiradores para você. Ou até mesmo medicamentos eficazes ou uma vacina já tenham aparecido...

Simples assim.


sexta-feira, 10 de abril de 2020

Doria x Bolsonaro: o almofadinha e o capitão...


Pobre povo brasileiro, um verdadeiro mexilhão que sofre com o embate entre o mar e a rocha...

Resumindo, o que podemos ver é que nenhum dos dois têm como prioridade a saúde da população e sim o poder político. O capitão leva uma pequena vantagem, é mais autêntico, fala e faz besteiras desde a AMAN, nunca mudou, faz e fala, só depois pensa. Já o Doria, que começou bem, dando um ar de eficiência que nos fazia pensar “esse é o cara”, rapidamente foi diminuindo o conteúdo útil de seus desnecessários discursos diários, que passaram das medidas contra o COVID-19 para ataques de palanque de periferia, procurando dourar com um toque de elegância e pretensa inteligência mas parecendo um almofadinha prestes a ter um desmaio porque serviram o peixe com o talher errado. Já cansou. Estamos numa pandemia e não numa eleição! 

Capitão, procure entender que o senhor foi eleito não como ídolo e sim como única opção e lhe agradecemos por dar um fim à ditadura petista que arrasou o país. No início do mandato tinha a “faca e o queijo” nas mãos para nos tirar do atoleiro, mas sem sequer começar a trabalhar, iniciou uma campanha para a reeleição! Continuamos atolados... Saia da trincheira e avance! 

Almofadinha, não faça pouco da inteligência alheia e não superestime a capacidade de paciência do eleitor, cansado de teatro, deixe o palanque de lado, precisamos de atendimento, recursos, medicamentos, não de mimimi!

Se não mudarem a trajetória desastrosa, logo começaremos a ver no horizonte sombrio, figurões petistas avançando lentamente, com ar de quem não quer nada, segurando garrafas de oxigênio e arrastando alguns respiradores. E o Brasil volta para a UTI...




sexta-feira, 3 de abril de 2020

Jair, o Messias, propõe jejum contra o COVID-19... Estamos salvos!


“Estou pedindo um dia de jejum para quem tem fé. Então a gente vai, brevemente, junto com os pastores, padres e religiosos anunciar aí. Pedir um dia de jejum para todo o povo brasileiro em nome, obviamente, de que o Brasil fique livre desse mal o mais rápido possível”. Presidente Jair, o MESSIAS, Bolsonaro, entrevista a Radio Jovem Pan, 02/03/2020

Um dia de jejum religioso óh Messias?! Boa ideia! Porque a Itália ou a Espanha não pensaram nisso antes! Resolve até mesmo o problema de abastecimento... Como sua linha de ação tem muita similaridade em termos de inteligência e sanidade mental com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko -que recomendou aos seus cidadãos que lavassem as mãos com vodka para deter o COVID-19- humildemente sugiro que, do alto de sua autoridade, recomende ao povo brasileiro que lave as mãos com pinga! Jeitinho brasileiro! Barato!

Seriamente analisando, a sugestão do presidente Lukashenko é mais lógica, lavar as mãos com álcool... Mas recorrer a soluções religiosas diante de uma pandemia ou de um problema comum que seja, nos transporta ao patamar de homens da caverna, temerosos do trovão. Então, dentro dessa linha religiosa, acredito ser mais eficiente falar logo com o Papa, ao nível de chefes de estado e pedir uma intervenção direta do grande poderoso lá de cima. Aliás, cobrar, não pedir. Afinal, óh Messias, Ele não é onipotente e onipresente? Onde Ele estava quando surgiu o COVID-19? Distraído?

Religiosos...



Nota - No meio científico há opiniões pró e contra o jejum, seja ele racional ou fantasioso (religioso): O jejum periódico por dois ou três dias contribui para a regeneração de células-tronco no sangue e a restauração do sistema de imunidade (Valter Longo, professor de gerontologia, Universidade do Sul da Califórnia)                                                                                                                         
Mas obviamente, nada a ver com religião, um simples resultado físico que pode ou não ajudar o corpo humano. E muito menos deter uma pandemia...


segunda-feira, 30 de março de 2020

Ave COVID, nós que vamos morrer te saudamos!


As duas grandes guerras mundiais tiveram seu lado positivo no tocante à ciência, em diversas áreas, embora em algumas com resultados obtidos pelos meios mais abjetos. Mas é inegável que o progresso no planeta deu um salto, uma acelerada de décadas em apenas alguns anos. Mas um custo irrecuperável foi a da característica de todas as guerras: a perda dos jovens, o extermínio dos mais saudáveis, enquanto os menos aptos que  permanecem na retaguarda, mais seguros, passam a ser os reprodutores da raça, que decai, se enfraquece, pois os melhores perdem suas vidas nos campos de batalha...

Com o COVID, uma nova guerra mundial se apresenta, com estilo próprio, não pelo vírus em si mas por ter revelado uma balbúrdia de ações desencontradas dos governantes despreparados para qualquer ameaça que evolua rapidamente, sem dar tempo para conselheiros e marqueteiros, já que todas as ações políticas visam fortalecer o poder e o ego dos governantes e não os interesses e necessidades do povo, nesse teatro de comédia chamado democracia. E a guerra do COVID tem também seu lado positivo e ele é contrario ao pior resultado das grandes guerras: ele elimina os mais fracos, doentes e velhos e deixa mais espaço e liberdade para a juventude forte! Estimula a distância saudável entre humanos contra a promiscuidade reinante, racionaliza o trabalho, estimula o respeito ao próximo ao despertar a consciência de que somos todos elos de uma cadeia que depende da força e empenho de cada um para não se romper. E pandemias apenas são armas da natureza para fazer uma manutenção periódica nesses elos, eliminando os corroídos e fortalecendo a união dos restantes.

A sociedade que deslizava célere ladeira abaixo rumo à decadência, está tendo uma reciclagem forçada em termos de comportamento, pensar, uma aula de cidadania metida à força cérebro adentro, ameaçadora. Seremos os mesmos pós COVID mas a sociedade, passado o susto, saberá que príncipes e mendigos são elos exatamente iguais na corrente instável chamada vida...

pedro marangoni, 71 anos.

terça-feira, 24 de março de 2020

A opção racional sobre o COVID-19: que morram os velhos e a economia viva!


Completo 71 anos nesse mês (Março) e vejo com estoicismo a opção racional e não emocional que as nações devem ter nesse momento, questionando:

-Quantos idosos acima de 70 anos morrem diariamente no mundo por doenças ou causas naturais? Quantos morriam na populosa Itália, por exemplo? Quantos morriam num surto de gripe comum? A diferença é que devido ao Covid 19 esses idosos morrem concentrados nos hospitais com alarde e não silenciosamente em suas casas, com a comoção atingindo apenas seus familiares, simples notícias de falecimento em jornaizinhos locais. E quais os números atuais da já esquecida e menos midiática dengue?

Pressionados pela mídia e engolfados na eterna escaramuça política, os dirigentes tomam medidas bombásticas, de efeito, cada um tentando ser mais “eficaz” que seus adversários, não se preocupando realmente com a população e sim com seu prestígio, pensando em próximas ou distantes eleições. O verdadeiro vírus que deve ser combatido chama-se Político Profissional e não os coronas e afins.

Paralisar um país, inviabilizar a economia, provocar demissões em massa, atingir justamente a classe sem reservas financeiras que garimpa seu pão dia a dia, algemar 80% que produzem para proteger 20% que já não contribuem e estão com um pé na cova -sinto muito, mas estou sendo racional em prol de resultados menos trágicos- é uma estultice! O que mais ficou claro nessa corrida em tentar entender e se defender do novo coronavírus é que as crianças -o futuro- e os jovens, a população forte e produtiva -o presente- e mesmo idosos sem comorbidades, passam galhardamente pela infecção, sem maiores sequelas. É injustificável portanto que se paralisem países, provocando um desastre econômico de difícil recuperação, principalmente nas nações mais pobres ou emergentes, resultando certamente em muito mais mortes seja por doenças causadas pelo isolamento forçado, seja por fome, desemprego, caos econômico, político e social. Deixem a infecção ser tratada pela sábia natureza, saiam do caminho!

Para proteger o passado, estamos sacrificando o presente e destruindo o futuro!

Pedro Marangoni, 71 anos.



Atualização em 25/03:  Um texto sensato sobre o assunto, por Alexandre Garcia