quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A Parábola do Brasil Apodrecido e a Secessão


A princípio era apenas um descampado, longe da civilização. Um grupo de amigos com ideais comuns resolveu comprá-lo e lá construir suas casas, criar um novo bairro com pessoas que queriam viver tranquilas, com liberdade, assistindo seus filhos e netos crescerem e brincarem juntos. O bairro progrediu, cada vez mais bonito, moderno, acompanhando o progresso. Belos jardins, ruas limpas, cadeiras na calçada, aqui e ali uma boa música. Um belo dia chegaram pessoas proclamando-se autoridades em nome da vizinhança e cobrando impostos sobre o que os amigos haviam construído; depois disseram-se donos das áreas onde não havia construções. Começaram a construir outras casas, fora do alinhamento tradicional. Destruíram os jardins do bairro para que mais carros passassem. Jogaram lixo nas ruas. Transformaram a escola em clube. Músicas de mau gosto começaram a ser ouvidas, altíssimas. Pessoas estranhas circulavam pelas calçadas, esbarrando nas cadeiras onde conversavam os antigos moradores e os agrediam. As cadeiras foram recolhidas... As crianças, depois do primeiro atropelamento, não brincaram mais nas ruas. Agora as autoridades vão mudar o nome do bairro e declarar que as casas ali construídas não têm mais donos, são de todos...


O velho morador toma seu chá...

-É, minha cara esposa, envelhecemos nesse nosso amado bairro que construímos para nossos filhos... É nosso patrimônio, nossa herança, nosso orgulho..
-Meu marido, esse bairro já foi nosso orgulho, não é mais! Nem dentro de nossas casas estamos em paz, em segurança!
-Mas nossa casa é tão bonita...
-Mas dela não podemos mais sair! E fora dela o lixo tomou conta, selvagens rondam, somos como estranhos em nosso próprio bairro! Logo invadirão nosso lar!
-Mas é dele que se originou toda nossa história, onde está toda nossa família!
-Mas qual o futuro dela aqui? Temos que pensar, foi nosso bairro, nosso motivo de orgulho, já não é nosso, nem motivo algum de orgulho.
-Devemos sair? Mas não seria trair nossos amigos e nossos sonhos? Nós que ajudamos a construir cada parede, plantar cada flor?
-Meu velho, chega um tempo que é preciso ter a coragem de enfrentar as perdas e reconhecer que os tempos mudaram, Fomos invadidos, estamos cercados e dominados por estranhos sem honra, sem princípios, sem vontade de progredir, estudar, viver em paz. Definitivamente não é mais nosso bairro, não há motivo de sentimentos de traição a um nome, um lugar. Quando essa turba consumir tudo o que criamos, nos atacarão em busca de mais; e depois virão tempos de barbárie, de fome, de devassidão... O nosso antigo bairro, aquele de nossos ideais, está em nosso coração, estará conosco por onde caminhemos, busquemos um novo lugar para ele e para nossos amigos. Temos o dever para nossas crianças, não se vive, não se cria, não se educa sem a perspectiva de um futuro livre. Devemos, confiando em nossa plena capacidade, buscar um novo descampado, plantar nossas casas, jardins e escolas. Mas desta vez construiremos altos muros para que a invasão do Mal não aconteça novamente...

Caminhamos, graças a uma maioria descerebrada de habitantes, para o comunismo. O bairro se chama Brasil. Não é desonra, não é traição proclamar a verdade: esse país apodreceu, foi corrompido, não é mais um lugar onde pessoas decentes possam criar suas famílias. Não mais é uma PÁTRIA! Falar em patriotismo hoje é ser como o velho iludido preso em sua casa. Não mais existem os jardins, nem crianças brincando nas ruas, nem futuro. E é preciso reconhecer a derrota, aqueles que procriaram como ratos tomaram conta de tudo e estão felizes; na falsa democracia, são eles que mandam. Que fiquem com o hino, a bandeira, o país. MAS nós os antigos moradores que aqui deixamos nosso patrimônio moral e físico para ser delapidado, roído, espoliado, temos direito a uma indenização. Queremos o direito de migrar para um novo “descampado”, reconstruir a vida pelos nossos padrões. Por bem ou por mal. Independente de posição geográfica, o Brasil verdadeiro estará conosco. Seja o Sul pela posição geográfica privilegiada para uma secessão, ou um isolado Roraima com divisa internacional ou um Acre, com os olhos voltados para o Pacífico. Porque não poderemos ficar como agora, cercados pelo inimigo. Num novo Brasil, serão recebidos todos os verdadeiros cidadãos que não querem ser escravizados debaixo de uma ideologia que comprovou através da história ser o chicote de seres anormais, aberrações, doentes, antro de toda espécie de lixo humano. Por dever aos nossos filhos e ao futuro, devemos se necessário, pegar em armas e conquistar um espaço só de Homens. E não precisaremos de muito espaço para rapidamente criar uma grande nação de homens livres, pois nossa força não estará mais sendo sugada.

Como fazer? É plausível? Sabe aquele moleque que menorzinho, dá uma porrada de surpresa no grandão e sai gritando pelo socorro da mãe? A “mãe” pode ser a comunidade internacional, a ONU... Bater forte, manter o terreno e gritar mais forte ainda por uma intervenção internacional para o cessar fogo. E depois negociar. Um governo, mesmo sendo de canalhas comunistas como o nosso, reconhecerá que é melhor perder uma pequena porção de um gigantesco território que suportar uma desgastante guerrilha, que como qualquer guerrilha, é impossível de vencer. E para nós, verdadeiros cidadãos em minoria, é melhor perder um gigantesco território que perder o futuro de nossas crianças.