quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Jovens, às ruas! A hora é agora, não esperem acontecer!

Quando se voa dentro de uma tempestade, com a água batendo no para-brisas, o vento sacudindo a aeronave, barulho por todo lado, ao sairmos dela somos surpreendidos por uma “explosão” de silêncio, num segundo tudo se torna muito fácil, suave, quase atordoante. Ao se preparar para uma missão com grandes chances de não voltar é como estar dentro da tempestade. Não é fácil, o medo vai e vem, parece que nada vai dar certo, vem a vontade de desistir, retornar. Mas “há um ponto do qual já não há retorno possível, a esse ponto é urgente chegar”(Kafka). O ponto do não retorno é quando finalmente, armas prontas, motores acionados, vem a ordem de partida, calços fora e as rodas começam a se movimentar. Aí é como se saíssemos da tempestade, somos surpreendidos pela explosão de paz, de calmaria, rumo ao sucesso, à morte ou ambos. A vida é curta para todos, carneiros ou leões, e se você está dentro de uma tempestade, o pior que pode fazer é permanecer dentro dela, tentar retornar. Ir em frente é a melhor solução e nós estamos dentro de uma tempestade como jamais vista pelas várias gerações que construíram o Brasil. A força e o destemor para conduzir essa enorme aeronave com os motores falhando para fora do caos está com a juventude que tem a chance única e histórica de cumprir uma grande missão. É preciso acreditar primeiramente na turbulência, que a situação não é normal. Depois entender que ao dispor-se à enfrentá-la como comandantes e não permanecer como simples e inertes passageiros, buscarão o meio mais direto de sair dela para a explosão de paz mas também de glória, da construção de uma vida que anos após, poderão afirmar aos netos: valeu a pena! O egoísmo é normal, faz parte do ser humano, principalmente nos mais jovens, menos vividos, ainda sem cicatrizes, visíveis ou invisíveis. Geralmente não se dão conta de sua força e do momento. É importante visualizar esse momento histórico que estamos atravessando e agir, pois será da geração atual que o futuro, que a História cobrará. Como deixaram que isso acontecesse? Que cegueira tomou conta de vocês?

Observem a foto abaixo. O jovem piloto sou eu, aos 23 anos, privilegiado, bem alimentado, comandando uma aeronave militar no Brasil, pago para voar e estudar. Na foto seguinte, o homem à frente da coluna na fronteira Rhodesia-Moçambique também sou eu, e apenas quatro anos haviam se passado... Com fome, cansado, já responsável direto pela vida e morte de meus homens mas também um privilegiado, porque soubera entender o momento e passara pelo ponto do não retorno, deixara minha zona de conforto, fiz minha parte.


Mas o mesmo inimigo asqueroso que bem conheço aqui chegou e tentou perpetuar-se no poder, construindo uma teia de controle e corrupção jamais vista. Destruíram, saquearam o país e agora posam de vítimas, mas continuam infiltrados em todos os níveis da administração pública e no ensino. Um expurgo é preciso, radical, uma caça saneadora ao mais doentio -e perigoso- desvio de cidadania, de personalidade: a esquerdopatia. Agora é a vez de vocês, jovens. Saiam da zona de conforto egoísta, renunciem agora para usufruir por toda a vida. É preciso ir às ruas, é preciso lutar. É preciso entender que estamos debaixo da mais hipócrita das ditaduras, tendo nossas vidas e o futuro de nossas famílias comandados por marginais, por traidores sem sentimento pátrio que aos poucos, covardemente, pelas costas, sem mostrar armas e disposição para o confronto, vão solapando pedra por pedra os alicerces da Nação.  É preciso que tenhamos coragem de chegar ao ponto de não retorno. De enfrentar as patrulhas danosas do "politicamente correto", de confrontar os "mestres" aliciadores nas escolas, de recusar a desconstrução da História nos livros oficiais, de dizer não ao desarmamento assassino! Depois tudo será mais fácil, os levaremos de roldão. Jovens, é a hora de vocês, construam hoje a liberdade de amanhã! Construam hoje a história que contarão aos seus netos!