Fim do ditador Mussolini: tentar vingança nas urnas é para os tolos... |
Fomos por muito tempo o “País do Futuro”; agora somos um país sem futuro. É bom, de uma vez por todas, encararmos o presente. Um presente de loucura, de ficção, de “day after”.
Um país onde a maioria finge que é minoria para obter vantagens sobre a minoria verdadeira; onde se gaba da liberdade mas a massa inútil, ignorante e parasita adora e quer ser uma Cuba; onde se odeia a incapacidade dos políticos mas elegem corruptos declarados, malandros, terroristas, comediantes, cantores, semianalfabetos; onde se combate a violência desarmando as vítimas; onde consideram que menores têm consciência para votar mas não para assassinar e podem, dentro da lei, repetidamente matar cidadãos de bem, roubar, estuprar impunemente; onde criticam e advertem oficialmente quem reage e não se deixa roubar ou matar; onde alunos espancam professores e são os professores que têm que mudar de escola ou profissão; onde pagamos os maiores impostos do mundo e se recebe o menor retorno aos cidadãos; onde presidentes e outros dirigentes e suas famílias ficam bilionários sem que ninguém estranhe e os membros do tribunal superior que julga os presidentes são escolhidos pelos próprios presidentes; onde pedofilia é crime mas o governo distribui camisinhas e panfletos de sexo anal para crianças nas escolas; onde expulsam lavradores produtivos e entregam suas terras a índios que as arrasam e permitem a invasão de fazendas por movimentos sociais armados e colocam a polícia para proteger os invasores; onde querem dar chance na sociedade aos excluídos gastando fortunas para ONGs ensinarem capoeira, pandeiro, futebol; onde permitem que baderneiros usem máscaras para dificultar sua identificação quando destroem bens públicos e privados; onde chamar um jogador de macaco é crime, mas chamar a mãe da maior autoridade em campo de prostituta é considerado piada, as mulheres para exigirem respeito fazem a Marcha das Vadias e se desnudam em público e as marchas pela maconha reúnem um milhão de pessoas mas contra a corrupção apenas 20.000; um país que com as safras estranguladas nos abandonados portos e rodovias, moderniza os portos de outro país; um país que inverte os valores, onde bandidos são considerados vítimas, drogados dão palpites no governo e na cultura as nádegas têm mais valor que os cérebros.
É bom, de uma vez por todas, encararmos esse presente maldito, surreal. Chega de responder “amém”. Deixar de dar a outra face, a menos que queiramos continuar num País-Coliseu onde nossa desgraça é a diversão. Pois é acatando que se é massacrado... Não temos governo, não temos líderes a nos defender.
Senhores façamos das armas o instrumento da nossa paz
Onde houver agressão
Que eu leve a vingança
Onde houver ofensas
Que eu dê o troco
No passado éramos o futuro e agora no presente estamos sem futuro. Portanto não existimos. E quem não existe é inimputável.