segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Um mundo de escravos,falidos e drogados...


O Sistema falhou. Ou,talvez,porque o homem está se deteriorando acentuadamente ao se afastar cada vez mais de suas funções animais. O futuro distante pode ser composto de cérebros unidos à máquinas dominando símios de aspecto humano ou de símios evoluídos dominando humanos de comportamento simiesco... Os países considerados mais adiantados estão transformando seus cidadãos em massas ambulantes de gordura e cérebros preocupados em marcar mais pontos em algum joguinho eletrônico infantil,pão e circo,com muito pão e um circo onde não há espadas ou gladiadores,não se exige coragem,músculos. Os países mais próximos à barbárie -e não vejo a barbárie como atraso e sim como vida mais natural- estão nas mãos de poucos,seus piores representantes,homens políticos em busca de força e poder a qualquer custo e podem com suas armas nucleares espalhar o caos e a escravidão no planeta. O meio considerado superior para escolher os governantes -as eleições- é um dos maiores absurdos já maquiavelicamente perpetrados,colocando o poder absoluto nas mãos dos que conseguem representar uma farsa mais convincente e pelo poder econômico subornar e comprar mais eleitores e fabricantes de opinião. A espada do Grande Leviatã é a mídia,chantageada,alugada ou simplesmente destruída se não colaborar... Estamos regredindo fisicamente como animais,estamos sendo escravizados como pretensos racionais.

Os países representam uma grande família;vejamos então nosso mundinho,a Pátria Mãe Portugal e seu filho primeiramente emancipado,Brasil,em que mais depositava esperanças,cheio de riquezas e talentos. A Pátria Mãe hoje é um veterano de guerra vivendo de parca pensão,longe da glória do passado,esperando a morte,sem mais esperanças,maltratado no balcão governamental por atendentes grosseiros ali colocados pelo voto. Seu filho Brasil,o jovem que era forte e sadio,hoje está sentado na calçada fumando o crack da ignominia,distraindo-se com futebol,sexo,novelas e carnaval,enquanto espera passar o caminhão de Brasília que do alto de sua caçamba,lança os pães dos vales esmola ao som das risadas de escárnio de seus alto-falantes políticos.

O tempo se escoa e os que podem fazer a diferença,apelando para a força do desespero estão sendo consumidos pela idade e os jovens já nascem velhos e fracos. O não-governo,o anarquismo,pode ser a última cartada a ser jogada,já que não há mais nada a perder. Varrer os políticos da face da Terra,retalhar países em pequenas tribos,viver de enxadas e armas nas mãos... Mas com as faces ao vento da liberdade,sentindo os músculos,o sol,vivendo da alvorada ao crepúsculo como Homens. É preciso acabar com os políticos,precisamos de líderes naturais,com garras,jubas,rosnadas que marquem territórios e imponham respeito... Reagir!