Tribos para mim eram coisas de tupis, guaranis, Ure-eu-wau-wau...
-Ô tio,o senhor precisa rever seus conceitos!
Eu acho que não, certos espécimes desta nova geração é que precisam conhecer o conceito que define o ser humano. Humanos são simplesmente humanos, não necessitam de rótulos, etiquetas, cores e máscaras. No desenvolvimento humano seja ele biológico ou social, a tendência natural como em qualquer outro animal é a uniformidade, seres cada vez mais parecidos fisicamente e comportamentalmente. Pode-se dizer que daqui a 1000 anos o planeta em sua totalidade estará povoado por uns terráqueos tipos chineses pardos de estatura média falando uma língua originária do inglês.
Mas estamos em uma era atípica em que as fáceis comunicações tornam um mundo ainda muito desigual unido instantaneamente, criando uma turbulência na mente humana que recolhe de todos os cantos do planeta cacos de vivência, dilemas, rebeldias ou conformismos, filosofias milenares ou conceitos e preconceitos ocasionais, numa sopa de contradições que são vestidas sem os necessários ajustes. O momento é de regressão na uniformidade, uma pausa sabática indiferente à renovações férteis, sem objetivo fulcral e sim que se estilhaça cada vez mais.
São as tribos humanas que pululam nos grandes centros urbanos, seres perdidos, indefinidos enquanto se julgam definidos, cidadãos putativos num mundo indiferente, Punks, Skinheads, Góticos, Hippies, Rappers, Emos, Nerds, Cyber, Nazis, uma infinidade de grupos, subgrupos, dissidências e picuinhas de momento que rotulam uma geração abobada e sem futuro, inaproveitável para o desenvolvimento do planeta a não ser como exemplo de involução a evitar. Buscando uma identificação para suas incapacidades, cobrem-se de disfarces que ao contrário de demonstrar uma personalidade firme como pretendem, deixam claro um titubeio social, uma fuga que encobre o andar lento que não acompanha o mundo que corre. Para que essa ultrapassagem acachapante não fique tão evidente, giram sua marcha em sentido contrário para que ao somarem-se as velocidades que se cruzam, lancem a dúvida aos jovens normais de quem é o mais veloz em seus conceitos, quem vê o mundo mais além. O além das tribos não leva ao futuro, pois trata-se de uma regressão, negação, involução.
A ilação é que,em se continuando este aparecimento de seres inúteis para o todo, inaproveitáveis, a sociedade entrará numa bifurcação ignorando dissidências sem tentar resgatá-los para o grupo, neandertais para o lado e para trás e homo sapiens em frente. Os jovens que escolhem as tribos como futuro, acabarão literalmente em tribos...
Mas estamos em uma era atípica em que as fáceis comunicações tornam um mundo ainda muito desigual unido instantaneamente, criando uma turbulência na mente humana que recolhe de todos os cantos do planeta cacos de vivência, dilemas, rebeldias ou conformismos, filosofias milenares ou conceitos e preconceitos ocasionais, numa sopa de contradições que são vestidas sem os necessários ajustes. O momento é de regressão na uniformidade, uma pausa sabática indiferente à renovações férteis, sem objetivo fulcral e sim que se estilhaça cada vez mais.
São as tribos humanas que pululam nos grandes centros urbanos, seres perdidos, indefinidos enquanto se julgam definidos, cidadãos putativos num mundo indiferente, Punks, Skinheads, Góticos, Hippies, Rappers, Emos, Nerds, Cyber, Nazis, uma infinidade de grupos, subgrupos, dissidências e picuinhas de momento que rotulam uma geração abobada e sem futuro, inaproveitável para o desenvolvimento do planeta a não ser como exemplo de involução a evitar. Buscando uma identificação para suas incapacidades, cobrem-se de disfarces que ao contrário de demonstrar uma personalidade firme como pretendem, deixam claro um titubeio social, uma fuga que encobre o andar lento que não acompanha o mundo que corre. Para que essa ultrapassagem acachapante não fique tão evidente, giram sua marcha em sentido contrário para que ao somarem-se as velocidades que se cruzam, lancem a dúvida aos jovens normais de quem é o mais veloz em seus conceitos, quem vê o mundo mais além. O além das tribos não leva ao futuro, pois trata-se de uma regressão, negação, involução.
A ilação é que,em se continuando este aparecimento de seres inúteis para o todo, inaproveitáveis, a sociedade entrará numa bifurcação ignorando dissidências sem tentar resgatá-los para o grupo, neandertais para o lado e para trás e homo sapiens em frente. Os jovens que escolhem as tribos como futuro, acabarão literalmente em tribos...