segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

EUA - Estudo do Congresso: Taxa de homicídios cai na razão em que a propriedade de armas aumenta



Um relatório de Serviço de Pesquisa do Congresso mostra que enquanto a propriedade de armas subiu de 192 milhões de armas de fogo em 1994 para 310 milhões de armas de fogo em 2009, a criminalidade caiu, e caiu fortemente.

De acordo com o relatório, a taxa de “assassinatos e homicídios não culposos ligados a arma de fogo” era de 6,6 a cada 100.000 norte-americanos em 1993. Apesar do crescimento exponencial no número de armas, esta taxa caiu para 3,2 para cada 100.000 norte-americanos em 2011.

Esta taxa cresceu de 2004 para 2005 e chegou a ser maior do que 3,9 entre 2006 e 2007, mas voltou a cair em 2008, o ano em que a Suprema Corte norte-americana, julgando o caso “District of Columbia X Heller”, decidiu que a posse de armas individual é protegida pela Constituição Federal – particularmente no que diz respeito à autodefesa. Desde então a taxa chegou a 3,2 em 2011.

Em outras palavras, quando o número de armas de fogo quase dobrou durante o período de quase vinte anos, os “assassinatos e homicídios não culposos ligados a arma de fogo” caíram a menos da metade.

Adicionalmente, a taxa global de homicídios caiu de 9,0 para cada 100.000 norte-americanos em 1994 para apenas 4,7 em 2011. O total estimado de vítimas caiu de 23.326 em 1994 para 14.612 em 2011. Considerando apenas vítimas de crimes praticados com armas de fogo, o número de vítimas caiu de 16.333 em 1994, para 9.903 em 2011.

As armas que mais apareceram na pesquisa entre 1994 e 2004 foram as portáteis. A maioria eram “pistolas, revólveres e “derringers”, armas mais fáceis de portar de forma oculta.

Então mesmo após todo o programa anti-armas e toda a propaganda recente que afirmava que a disponibilidade de armas elevava o crime, o relatório do Congresso mostrou que quanto maior o número de armas – especialmente armas de porte – menor o número de crimes.



Traduzido por Arnaldo Adasz – www.facebook.com/aadasz