quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Portugal:de orgulhosamente sós a mal acompanhados...


Da histórica frase -combatemos sem espetáculo e sem alianças, orgulhosamente sós- e o posicionamento corajoso no discurso de Salazar em 1965,de um Portugal que afrontava as grandes potências e com elas negociava de igual para igual,só restou as saudades,antes consideradas tão improváveis de uma “ditadura”a ser derrubada... Graças à força e inteligência do grande líder jogava-se duro com as cartas do estratégico Açores e as Províncias Ultramarinas da Guiné,Angola e Moçambique,extensas sentinelas alinhadas na rota alternativa do petróleo em caso da perda ou bloqueio do Canal de Suez. Vivia-se a guerra fria e mantínhamos em África uma guerra quente. Guerra em que Portugal não foi derrotado,perdeu porque traído. E em que transformaram os covardes Capitães de Abril a nação por eles sequestrada? Passadas pouco mais de três décadas,um trabalho glorioso de cinco séculos está enterrado e esquecido. Em lugar dos capitães das descobertas e conquistas temos políticos fracos ajoelhados em busca de clemência e de ordens de como administrar as esmolas humilhantes que a armadilha da Comunidade Europeia concede.

Não falta dinheiro aos portugueses,faltam líderes.

A Revolução dos Cravos com sua inversão de valores ao dar honra e glória à traidores da Pátria e reescrever a História Lusíada,deu à luz uma geração fraca,sem alicerces históricos,que comandam hoje o destino de milhares de fortes,veteranos de guerra,já sexagenários,homens cuja coragem foi provada em combate e milhões de retornados,homens e mulheres cuja força foi conquistada no trabalho duro sob o sol africano e cuja capacidade foi demonstrada ao se reerguer do nada em sua volta à Europa.

Faltam líderes mas não faltam homens e a estes falta a decisão de dizer basta aos fracos e corruptos e trazer Portugal ao seu caminho verdadeiro,no presente como povo independente e na História Mundial como um de seus construtores.

Emigrar não é a solução,Portugal é um país pequeno que pode ser administrado desde que não tenha sócios ricos e arrogantes como a UE. Se participar da Europa é submeter-se às más companhias,é melhor voltar a ser orgulhosamente sós.
Sem espetáculo e sem alianças...