sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Segurança Pública em São Paulo:era de vidro e se quebrou


Bene Barbosa*
Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line
www.movimentovivabrasil.com.br


Nos últimos anos, mais precisamente a partir de 1999, o Estado de São Paulo se vangloria de vir diminuindo consideravelmente a criminalidade violenta. Indubitavelmente os homicídios em São Paulo caíram e os especialistas, ora do Governo Estadual, ora do Governo Federal, tentavam trazer para a sua sardinha a brasa do acerto. Argumentos como investimentos bilionários estaduais, São Paulo o estado que mais prende no Brasil, campanhas de desarmamento do cidadão foram e ainda são disputados por políticos em defesa de seus governos.

Acontece que o crime não compactua com certos desacertos, não se incomoda com números e muito menos com discursos mais inflamados de muitos egos e nas últimas semanas declararou guerra ao poder público, ao Estado Democrático de Direito, elegendo a polícia militar de São Paulo como alvo. O trágico saldo é de quase 100 policiais mortos somente este ano, além de centenas de civis.

Afinal o que deu errado? Essa deveria ser a pergunta mais óbvia e a partir daí tratar de modificar o que é necessário. Certo seria, mas e os egos? Quem assumirá que errou e continua errando? Dificilmente alguém fará isso. E “a la Pôncio Pilatos” lavam suas mãos com sangue que escorre pelas ruas, protegidos por aparatos de segurança e carros blindados.

De que adianta São Paulo ser o estado que mais prende, mostrando a eficiência da polícia, se nossa legislação penal é leniente com o crime? Se a nossa Constituição Federal trata qualquer latrocida como este fosse um perseguido político dos anos de chumbo? De que adianta prender se o criminoso fica muitas vezes menos tempo na delegacia que a guarnição que o prendeu? Que o bandido vai para cadeia sabendo que terá visita íntima, telefone celular, acesso á Internet, drogas e tudo que o dinheiro sujo e a lei fraca permitir?

De que adianta as campanhas voluntárias de desarmamento e as restrições quase intransponíveis do malfadado Estatuto do Desarmamento se os criminosos através dos milhares de quilômetros de fronteiras se abastecem com o que há de mais moderno em armamento? Alguém olha com o olhar do criminoso as tais campanhas? Não conseguem perceber que cada vez que o Ministro da Justiça vai à televisão e orgulhoso mostra os cidadãos honestos entregando suas armas manda a mensagem de rendição aos criminosos? Que esses mesmos criminosos sabendo disso atacam tão somente aqueles que ainda têm alguma chance de impor a lei e a ordem?

Anos de leniência ao crime, desarmamento da população, ações de direitos humanos – menos para os humanos direitos – desvalorização dos policiais e corrupção deram poder para que um grupo criminoso provasse que a Segurança Pública em São Paulo, como diz a cantiga, era vidro e se quebrou. A nós cidadãos indefesos de todas as formas possíveis restam-nos rezar.


*Bene Barbosa é bacharel em direito, especialista em segurança e presidente do Movimento Viva Brasil.
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mapa da Violência 2012:cota racial para assassinatos já!


Olá caros leitores,estou dando uma passada por aqui,tudo bem? Sumi,? Bem,eu prometi e estava cumprindo,desisti de lutar contra a Grande Quadrilha,reconhecendo que eles venceram,como expliquei em Chega de aleivosias,sou brasileiro e desisto! e também anteriormente já deixara de perder tempo em me exasperar com os afrodescendentes xiitas,depois do texto definitivo do Danilo Gentili também por mim explicado em Os pretos,os negros e os macacos de Danilo Gentili. Aborrecimentos inúteis em um Porto de Piratas disfarçado de país,comandado por facínoras amorais que dividem para espalhar o terror e reinar. Ficara eu indignado,um ano atrás pela interpretação maldosa do tal Mapa da Violência,que insinuava que os negros estavam sendo exterminados e no texto Mapa da Violência,as armas e os negros. De novo! minha pergunta era:por que não divulgam também a cor dos assassinos?
Pois bem,estava hoje,29 de novembro de 2012 quieto em minha poltrona,aguardando notícias sobre a morte do grande Joelmir Beting,quando eu -denominado de caucasiano eurodescendente,já que a nacionalidade brasileira usada por todos no passado foi extinta- fui mais uma vez agredido pela divulgação do tal Mapa da Violência e a repetição anual das absurdas conclusões de cientistas políticos,sociólogos e sei mais o quê de títulos pomposos,além daquela senhora que chefia a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial,cuja denominação Promoção da Igualdade Racial só pode ser sarcasmo,já que luta pelo contrário promovendo o ódio entre brasileiros com a imposição pela cor e não pela competência,a conquista gratuita de benesses pela afrodescendência,não pela classe social. E têm a cara de pau de citar dados de assassinatos na Bahia,por que não Santa Catarina,por exemplo! Tenho ficado calado,mas não venham rir na minha cara!
Saio de minha letargia não para discutir o que não é levado em conta -a verdade,a lógica- sei que é inútil,pois estão determinados a se perpetuar no poder pelo nivelamento por baixo,a criação,reprodução e manutenção da Grande Manada indolente e dócil.Estamos na Era das Cotas,onde os problemas de dignidade,competência,valor,se resolvem matematicamente. Nossos governantes são gênios! Vou dar apenas uma sugestão,plenamente de acordo com os tempos em que estamos vivendo,esperando assim não ser mais agredido com interpretações imbecis que ofendem nossa inteligência.
Diz o Globo: Assassinatos de brancos caem 25,5%, mas de negros aumentam 29,8%. Em números absolutos, o total de vítimas negras subiu de 26,9 mil, em 2002, para 34,9 mil, em 2010, ante uma redução de 18,8 mil para 14 mil nos assassinatos de brancos, no mesmo período. É o que revela o Mapa da Violência 2012 - A cor dos homicídios, divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Veja mais: (Clique)
Eu sugiro: COTA RACIAL PARA ASSASSINATOS JÁ!
Tão simples como resolver a desigualdade social dando cotas em universidades para quem não está a fim de estudar ou prefere outras atividades. No momento há um déficit de 34,9 mil negros mortos menos 14 mil brancos = 20,9. Ok,não podemos ressuscitar o superavit negro então matemos 20,9 mil brancos! A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial poderia,todos os anos -sugiro que seja no dia do escravagista notório conhecido como Zumbi- promover um fuzilamento festivo de brancos para igualar as cotas,cumprindo assim sua política de igualdade na base de números, cifras,porcentagens. E nós,a minoria caucasiana -que sobrar- poderemos continuar quietinhos em nossas casas sem sermos anualmente ofendidos...



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Semeando dúvidas:nós realmente existimos?

(sobre um mineral arrogante...)

No absurdo da obviedade,onde óbvio é sinônimo de dogma,aceitamos sem mais pensar a divisão hierárquica entre seres vivos,inanimados,animais,minerais, vegetais... E os vivos,em racionais e irracionais baseados em pura especulação. Não temos nenhuma diferença dos minerais quando se trata de viver ou morrer. Vida,pelo conceito que a define, só pode existir se houver morte,esta é que especifica a outra,algo com final. Mas a morte dos seres vivos é apenas uma transformação igual à de qualquer mineral no decorrer do tempo de sua vida também. Uma transformação físico-química que torna a pedra areia,a água em vapor,que oxida o ferro,que nos torna uma massa de minerais dissolvidos no solo,dando origem à outras composições. Os ditos seres brutos como os minerais,têm uma vida superior,mais uniforme,menos vulnerável que nós humanoides,simples estágio efêmero,aleatório,que não consegue se manter nesta fase senão por uma parcela ínfima de tempo,retornando ao estágio mineral.
 
Somos um incidente num mundo uniforme. Acreditamos que nosso desgovernado cérebro é um complemento que nos distingue em superioridade,quando em verdade nos condena a constante angústia de nos situarmos no Universo,em meio à outras formas já estabilizadas e tranquilas. Necessitamos compreender para fazer,mesmo que seja para tomar um gole d'água:temos que escolher um receptáculo,considerar nossa sede para dosar o conteúdo,realizar cálculos e extrapolações inúteis acerca de fatos que provavelmente não acontecerão,como se o líquido não vai escorrer pela boca,cair na camisa e se cair como faremos para secá-la,se naturalmente,se com o ferro de passar ou se trocaremos de traje,e se trocarmos qual será e por aí vamos,apenas devido a um copo de água. Trabalho inútil,realizado por um complemento mal organizado,o cérebro humano. O cachorro tem sede,simplesmente bebe a água e se satisfaz,sem mais cálculos supérfluos. Quem é superior?
 
A mistura que nos forma têm como componentes os elementos presentes em qualquer dos outros seres, viventes ou não,gases,líquidos, sólidos,pastosos,pensantes ou não. A matéria por nós chamada bruta é uniforme,constante,duradoura,sofrendo apenas mínimas transformações superficiais que dão origem aos seres viventes,que não conseguem manter uma uniformidade constante nem possuem a durabilidade de seu material de origem. Através de fenômenos também presentes em manifestações brutas,como a eletricidade,os animais produzem formas de energia encadeadas,chamadas de pensamento,que torna a sobrevivência penosa,por contrariar acontecimentos naturais simples como a complementação ou desagregação material. Uma rocha de quartzo simplesmente se transforma em areia,continuando sua presença no Universo;um homem,ao começar se desfazer, cria,através de seu cérebro,uma cadeia de reações contrárias,tentando deter o elementar caminho da natureza. Decidido ao domínio de tudo e todos,considera que somente ele possui a chamada inteligência superior,uma série de fenômenos físico-químicos que conduzem a atos inúteis, ignorando que o restante dos animais também a possuem de forma mais refinada,mais coerente,precisa. Um cavalo desce por uma ribanceira realizando cálculos exatos a cada instante ou despencaria;um homem,racional,como no caso citado anteriormente ,do copo d'água,realizada uma sequência maior,menos precisa e repleta de cálculos inúteis.
 
Não podemos penetrar no cérebro alheio,nada confirma que seja totalmente igual ao nosso,uniformes no sentir e captar... O seu verde pode não ser igual ao meu. Pode até ser completamente diferente,tipo quadradinhos cor laranja,ou melhor se expressando,quadradinhos cor laranja no receber e interpretar do MEU cérebro. No seu,simplesmente é o verde. Não podemos penetrar no cérebro alheio em termos de visualização processada e o mundo pode - e é - completamente diferente para cada animal,provavelmente não só entre as Espécies mas também entre os espécimes...O meu triângulo pode ser redondo para você. Explicando de uma maneira simples,nota-se que geralmente os pais não conseguem enxergar feiura de seus rebentos,ou seja,o que é feio para um,pode não ser para outro,pois a visão não é um sentido soberano e assim como a dor,o tato,etc,nosso mundo é o que um computador-o cérebro-interpreta e nos diz. Um computador falho,variável,intermitente e diferenciado até mesmo entre os humanos,dados como os que melhor interpretam o mundo a sua volta. E o mundo existe? E se você for o único ser real,sendo o restante produto de seu cérebro louco? Seria você o Deus ou um deus colhido em seu próprio turbilhão de emissões mentais,sozinho no Universo,mergulhado no nada? Se dúvidas temos ao visualizar uma cena insólita,muitas das vezes não aceitando o que os olhos nos mostram,dúvidas também podemos ter em relação a dor,por exemplo e não aceitá-la,pois tudo que sentimos ou percebemos nada mais é que uma transmissão ao cérebro,que por ele é processada. Tal qual um computador,podemos também programar nossa mente para trabalhar,aceitar ou excluir eventos não desejados. E eventos,a vida,o planeta Terra realmente existem? Este texto existe? Você,leitor,existe? Prove...

Você pode ser o único indivíduo do Universo,um Deus louco dominado pelos seus pensamentos desordenados...Tudo que o cerca pode ser produto de seu cérebro borbulhante. Eu não escrevo,isto não é um texto,nós somos frutos de você. Não? Prove...

Olhe ao redor. São as coisas,pessoas,móveis,imóveis,mas são outras, impenetráveis,estranhas,isoladas de seu corpo por mais próximas que estejam. Pegue uma folha de um suposto livro,entre o indicador e o polegar...esfregue os dedos nela...feche os olhos...está sentindo? Mentira,é o seu cérebro que está lhe ordenando que acredite,verifique com cuidado:em verdade,mesmo com os olhos fechados você está visualizando o material,formato,cor,está usando dados do computador cerebral para acreditar. Em sua cabeça de Deus louco,em sua suposta consciência,incontáveis recipientes de dados se misturam,num quadro psicodélico,surrealista,nem um pouco diferente dos sonhos e pesadelos. Um caleidoscópio fantástico de informações solto no nada,solidão total,rodando em torno de um tortuoso eixo,alternando realidade falsa e sonhos concretos. Você pode existir mas é indiferente existir ou não,sua presença torna-se irreal porque só por si percebida;auto devorando-se nada sobrará para perceber sua ausência,comprovando-se sua anterior inexistência... E os outros? Que outros,criatura? Nós somos você,projeções animadas mas impalpáveis de sua loucura. Sentimento de loucura? Meros conceitos,se não há parâmetros,um ser único não pode ser louco ou normal,seria o normal ser louco...Nos pode sentir? Sua mão sente ou seu cérebro diz que sentiu? E porque tudo isso agora? Porque nós/você/universo podemos ser apenas uma ideia em circuito inútil,que corre atrás de si mesma. E se você não existir,habitando apenas no pensamento de alguém,daí os imprevistos,as surpresas,os fatos inexplicáveis?
 
Este texto em suas supostas mãos existe ou é uma distração da mente,sendo escrito,fabricado à medida que a pretensa leitura avança? Faça isso:largue o livro ou o computador,vá até a sala vizinha e lá fique parado,estático,por um minuto. Uma vez na sala vizinha,a leitura,o texto já se tornaram passado,impalpáveis e nesta sala será impossível provar que realmente estava lendo ou que a sala onde estava existiu. Ao voltar ao local da leitura,sentar-se e reiniciar a leitura,prove a você mesmo que saiu por instantes e ficou estático em outra sala...Não terá sido apenas um vaguear da mente enquanto lia,repousando o livro no colo num leve cochilo? Relembre o seu passado. Totalmente impalpável...A sala onde esteve a pouco continua lá,estática,vazia,silenciosa e sem você,ou seja,lá sua existência não é comprovada. Ou invertendo-se o raciocínio,existirá a sala apenas quando lá estiver? Mas posso colocar lá uma câmera de televisão e daqui visualizar o local... Interpretação apenas,de um monitor,que poderia estar passando um filme de ficção,por exemplo,tal qual o cérebro. Por quê ruínas,artefatos,escritos,provam a existência de uma civilização passada? E se as ruínas,artefatos,escritos existirem apenas como exatamente o que são,ou seja o caco de cerâmica não é um vaso e sim um caco de cerâmica que nasceu caco de cerâmica,ou a ruína que sempre foi ruína...toda existência,trabalho,filosofia,crescimento é inútil porque é imediatamente engolfado pelo tempo que acompanha qualquer presença. Existindo ou não,fugazes ou imortais,humanos ou deuses,diamante ou carvão,nada pode ser superior ao Nada,que não requer esfôrço,premente utilidade ou valor,busca, conhecimento,espaço,manutenção...
 
 
O Nada é a perfeição,limpo,sem defeitos,estático,sem tempo. Até mesmo"Deus",invenção humana que pretendia ser o modelo da perfeição,caso existisse,teria que ser,estar de um modo ou de outro e portanto inferior ao Nada que simplesmente não é,não precisa ser,não precisa estar. Esta pequena mancha de bolor surgida fora do Nada a que denominamos Universo,é um amontoado de inutilidades surgidas ao acaso e que atingem o auge de impacto nos chamados animais racionais que carregam além da inutilidade da existência,o incrível fardo da mente,que os faz ter noção de si mesmo e do espaço à sua volta... Este conjunto químico,instável,de curta duração e exigente manutenção,passa felizmente por uma transformação chamada morte,onde os diversos elementos se desagregam novamente,perdendo a capacidade de atividade mental,mas continuando a formar novas agrupações,quer animal,quer mineral,numa existência mais suportável porém igualmente inútil. A terra gordurosa que agora se dissolve sob o ataúde é superior ao conjunto químico pensante que ali foi colocado após a transformação chamada morte,tal qual a areia está um passo à frente do bloco de quartzo,rumo ao quase Nada.
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Incan Chimera: pyramids in the Amazon?



In the early 1990s, I was assigned a mission to take a Bell 212―a two-turbine helicopter that seats 15 or carries a total load of 3,300 lbs―from a Petrobras base in Porto Urucu, in the State of Amazonas, to the banks of the Juruá River in Cruzeiro do Sul, State of Acre. The helicopter would be stationed there to provide support transportation for an oil probe in the Ipixuna River region.  We didn't have any passengers, nor did we carry any load. It was just my copilot Lia and I. We had a fuel stop scheduled for Eirunepé.



As usual, my copilot took over the control of the aircraft and I dedicated myself to meditating, resting my chin on my hands and watching the jungle beneath my feet through the lower window under the pedals. Keeping the Juruá River on our right and having two additional large tanks full of fuel, I wasn't concerned about keeping an accurate navigation path. We ended up drifting away to the left, a little more than it would have been acceptable. After correcting our course, we steered toward the river and flew over an area that usually is not in our regular flying path. One thing caught my eye: groups of small hills that are not typical of the green Amazon carpet. According to my previous experiences flying over mining territory in the State of Rondônia, I assumed they were cassiterite mines, which are usually found in small elevations that stand out among the vegetation. We were not using a GPS and, when you contact fly, it is always prudent to use your World Aeronautical Chart (WAC) to write down landmarks for reference. I did it automatically, drawing small hills on the map on an approximate position. I didn't give it a second thought.

After landing at the airport in Cruzeiro do Sul, I was collecting my belonging inside the helicopter and saw someone approaching my copilot on the ground. She called me, so I stepped down and went to greet that typical European man: short, slightly balding, red-faced and sweaty, wearing a khaki outfit full of pockets, like the explorers we see in Hollywood movies...

He introduced himself in French, saying he researched the Incas. “Have you by any chance seen a set of pyramids on the right bank of the Juruá River?” he inquired about my flight path. Having ignored those atypical elevations seen during the flight, my brain suddenly revised the information I had registered as mere navigation landmarks. That was when an important detail came to mind: casseterite mines are usually isolated, not found in a group!

“Lia, would you pass me the WAC?” I asked my copilot, so I could show the Frenchman the hills I had drawn on the map. His face got redder.

“Exactly! Exactly! This is the point where the Juruá River becomes wider. That was where they went into the jungle!”

“And who are 'They,' monsieur?”

“The Incas, of course!”

It was my turn to be shocked... According to his theory, the Incas had gone down the river looking for safe shelter away from the Spaniards or their internal wars. In order to avoid going through the wider section of the river, which could already be inhabited, they would have gone into the jungle to found their own city...

My story can be confirmed by the copilot, by airport operators who allowed the Frenchman to come into the aircraft yard, and the air mission registered on log books and air taxi records. This story was so interesting that I decided to mix fiction and reality and write a novel called Quimeras Incas, which was translated into English as "Incan Chimera" by Rafa Lombardino,CEO of Word Awareness, a California translation company.



Everything I wrote and happened before a third party is real, witnessed and proven, although being arranged in a mosaic of facts that does not necessarily represent a chain of events. Fiction only comes into the core of the story happening inside the jungle, where there were no witnesses―or survivors, as the pages of the novel show. It's up to the reader to separate fiction from reality...





By Rafa Lombardino