segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um século separa a UnB da USP

Enquanto uma minoria de fedelhos da USP vivem aparentemente em 1917,ufanos da revolução,necrófilos apaixonados da múmia de Lenin,com crises histéricas e ocupação de prédios cada vez que alguma autoridade olha feio para eles,anacrônicos,perdidos no tempo,vomitando longos comunicados quase padrões -quem leu um no passado leu todos- uma luz que não é de uma estrela vermelha começa a brilhar na UnB,a Universidade de Brasília. Não é uma luz de velhos lampiões da esquerda,nem um holofote das direitas;é um LED,moderno e eficiente. Como aconteceu na antiga União Soviética,a ideologia apodrecida sem nunca ter vingado,corroída,foi cansando até o mais pacato subjugado e simplesmente foi engolfada pelo progredir dos cérebros,pelo basta de comportamentos ridículos,barulhentos e inócuos. Os jovens universitários de Brasília,a maioria silenciosa que sempre assistiu a minoria esquerdista fanática e irracional assumir no grito seus diretórios e prejudicarem o bom andamento da vida estudantil deu um basta histórico na semana passada: a chapa Aliança pela Liberdade,a única que não estava atrelada pelos arreios irracionais das esquerdas venceu as eleições para o Diretório Central dos Estudantes da UnB! Veja o artigo. Sem dúvida um fato histórico que além de indicar o alto nível desses universitários,nos dá esperanças de que a vida acadêmica brasileira,com este corajoso exemplo,comece a sair do atoleiro ideológico e passe a cumprir seu verdadeiro papel,o de produzir homens,cidadãos,profissionais que contribuirão para o progresso e não para o caos resultante de ideologias enfiadas à força em suas cabeças neste crucial período de formação.

A chapa vitoriosa que se define como não-esquerda defende de forma racional uma política realista,o valor dos financiamentos de pesquisas por fundações privadas e o policiamento constante para maior segurança no campus,exatamente o oposto do que os barbudinhos com camiseta do Che da USP,de punhos fechados exigem... Seria muito bom para nós paulistas se,num ato de caridade cristã,os universitários de Brasília aterrizassem no campus da USP e protegidos por discreta segurança,procurassem distribuir espelhinhos,bonés,guloseimas para os bolcheviques e mencheviques uspinianos e uma vez conquistada sua confiança,procurar trazê-los para a civilização e os tempos modernos. O Brasil agradece.