segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A ONU e seu teatro de combate à fome

Lá vem a ONU passando a caneca novamente. Como um pai irresponsável produtor de filhos em série,que ao invés de trabalhar com afinco e colocar comida em casa envia os filhos mais velhos para esmolar nos semáforos para alimentar os mais novos. Ban Ki-moon,abra os olhos,quem tem pouco pasto não aumenta o rebanho,simples assim! A solução não é amenizar uma fome que continuará amanhã,é controlar a natalidade. Quem não nasce não passa fome.
Quem é o diretor geral da FAO,que cuida da agricultura e alimentação no mundo? Quem?! O Zé Graziano? Aquele barbudinho petista do programa Fome Zero que falhou vergonhosamente e ninguém mais fala nisso por aqui? Ban Ki-moon,você é um fanfarrão...
Mas a entusiasmada dona Josette Sheeran,diretora do Programa Mundial de Alimentos da ONU achou a solução:
-Se cada um de nós doasse somente um dólar e meio por semana,aqueles sem comida teriam o suficiente para comer...
Contrataram artistas para a nova campanha,fizeram um vídeo e todos ficam satisfeitos com a missão cumprida... Mesmo se todos doassem um dólar e meio qualquer criança sabe que no destino final -a boquinha desdentada em alguma planície africana- só apareceria uns dez centavos desta quantia. O restante engordaria contas em paraísos fiscais ou seria gasto em publicidade.
Puro teatro.
Se cada um de nós doasse uma camisinha,uma cartela de anticoncepcional ou dinheiro que se destinasse a cirurgias de esterilização,estaríamos no caminho certo. Sem um controle radical da natalidade estaremos entrando em um desvio neste caminho rumo ao desastre e à tragédia que já existe e se estende. E,de forma emergencial,a maior parte desses cenários de fome extrema no mundo tem solução político-militar,gestão,combate à corrupção e coragem da ONU em reconhecer a falência de certos países e governos ditos soberanos e legais e intervir com tropas e administradores,derrubar ditaduras ou incompetentes,não protelar com canecas cheia de dólar e meio.