quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Esses pais idiotas e suas filhinhas siliconadas...


Antigamente a filha invejosa chegava chorando em casa e pedia um sapatinho igual o da colega de classe. Hoje a filha insegura chega chorando e pede um peito como presente de quinze anos...E ganha! E pior,médicos aceitam realizar a operação em adolescentes com o corpo ainda em formação. Insegurança de adolescente resolvida artificialmente,pais inconsequentes e médicos sem ética.
 
Para começo de conversa o gosto dos brasileiros é por bunda,não por peitos;esse negócio de peitão é lá de cima,nos States. Mas as menininhas cismaram com peitos grandes num simplismo que só se enxerga de frente ao espelho da cintura para cima,sem atentar para o equilíbrio do conjunto. E tenham certeza,não fica natural por mais artista que seja o cirurgião plástico,perguntem aos homens... No Brasil,aproximadamente 10% dos implantes já são feitos em adolescentes com o corpo ainda em formação e que poderão virar uns monstrinhos estéticos,além de não se estar levando em conta que aos 30 ou 35 anos provavelmente terão que entrar na faca novamente,pois implantes de silicone tem prazo de validade,ou sem eufemismos,tem prazo para começar a dar problemas. E passados esses 20 anos,como estará essa mulher,terá disponibilidade financeira,psicológica,física,para uma nova operação? Resolver problemas não estéticos mas de autoconfiança na adolescência de maneira artificial e imediata é entrar por um caminho que não o natural,sem enfrentamento racional das vicissitudes,é como ir trocando,de acordo com os problemas,os amigos,os empregos,a casa,a cidade...
A adolescente deve ser orientada pelos pais e médicos e se houver realmente um problema estético que possa causar danos psicológicos,deixar claro que será resolvido cirurgicamente quando o corpo estiver maduro para tal. Cabe aos pais serem adultos e não se deixar levar pela imaturidade dos filhos! Ou logo,exatamente na mesma linha dos peitos para as meninas,estarão fazendo implante de barba em garotinhos resmungões de 13 anos. Que tal deixar a natureza seguir seu curso? Tenho certeza que ela tem mais experiência que os pais desta geração...