sábado, 14 de maio de 2011

O MEC e o livro"Por uma vida melhor":a celebração da Ignorância

A ditadura petista está usando o MEC para aumentar a manada e se perpetuar no poder,não tenho outra explicação... Sem dúvida entramos já há uma década na Era Lula,a era da ignorância,do desprezo à cultura,do culto ao errado,do podre,do ridicularizar diplomas. Todos os dias ficamos boquiabertos perante alguma notícia inacreditável,atos idiotas,estúpidos,pernósticos da quadrilha que se apossou do país e pretende nos reduzir à inércia total como povo,ao estoicismo como homens,a uma Sodoma moral,a um deserto intelectual que apenas coma e durma embalada pelos vales paternalistas,no sonho da Grande Cuba. 
Quando se repete a última do MEC,todos dizem:ah,é brincadeira,você está de gozação...Realmente é difícil de acreditar. Na linha do Kit Gay temos agora o Quiti Inguinorançia da senhora professora aposentada(graças a Deus!)dona Heloisa Ramos. Chama-se”Por uma vida melhor,da coleção Viver e Aprender”e que considera aceitável o desprezo às regras de concordância verbal. Um exemplo: Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado...Segundo a autora, basta que o artigo “os” esteja no plural para indicar tal. E o MEC concorda,assina embaixo, (provavelmente com uma cruz ou a digital)afirmando que o livro atende à "Matriz de Competências do Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos"...O sistema é o mesmo:entorta-se o pepininho enquanto jovem e depois,mais tarde,criminaliza quem o discriminar chamando-o de torto! 
Diz a nobre professora que que o pseudo livro didático, adotado este ano por mais de 4.000 escolas públicas foi elaborado por ela e por outros especialistas em língua portuguesa com base nas experiências que tiveram em sala de aula após décadas de ensino. Então é isso,décadas de ensino! São eles que levaram a educação brasileira aos baixos níveis de hoje...e voltaram! Quem é essa turminha que o MEC aceita que ditem o que é certo ou errado na Língua Portuguesa? Quem são os responsáveis do MEC? A Língua Portuguesa é um patrimônio mundial,não é propriedade do MEC! 
Deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situação? Não senhora,é paulatinamente que vai se ajustando a linguagem popular para a maneira correta e não aceitando,oficializando,estimulando o errado,que tenderá a permanecer. Escola é para isso Dona com décadas de ensino:para ensinar o certo e corrigir o errado. Contribui para a socialização? Isso o aluno tem aqui fora,ele vai aí para dentro para ser polido,não para permanecer com a pátina popular em sua linguagem,ele vai se preparar para ser igual aos demais que se encontram no mercado de trabalho. 
O MEC diz que é para combater o preconceito contra alunos que falam linguagem popular. É de perder as estribeiras! Se os alunos falam errado,a maneira encontrada foi fazer com que todos falem errado? Não seria mais prático,mais correto,ensinar a todos falarem certo? Não é essa a função da escola? Repete-se o crime do Kit Gay,que claramente estimula,induz o homossexualismo entre as crianças para que os gays se sintam a vontade! 
De carona na polêmica,a Doutora em Linguística Viviane Ramalho(UnB)diz que o ideal seria aprender todas as possibilidades diferentes até mesmo para respeitar o interlocutor que usa outra variedade linguística. Doutora,se o indivíduo fala corretamente,aprendeu corretamente,ele terá condições plenas de se comunicar com todos e até ensiná-los e corrigi-los quando necessário e isso que é respeitar,ajudando,o interlocutor que “usa outra variedade linguística”eufemismo usado para o falar errado... 
Convivi no interior de África,por um ano na década de 70, na mesma residência, com o sábio professor Padre Alexandre Valente de Matos,autor de dezenas de obras entre elas o dicionário português-macua e provérbios macuas. Com 50 anos de África,o saudoso mestre,branco,português,corrigia até os anciãos africanos durante as conversas em seus próprios dialetos e graças ao seu empenho,essa língua,antes passada oralmente,teve seu dicionário e com o seu colega Padre Prata a gramática. Assim não se perdeu,não se modificou,não se corrompeu e hoje os jovens moçambicanos podem conhecer,lendo, as histórias e as fábulas contadas por seus ancestrais,solidificando através das tradições,seu presente.
Se permitirmos que este MEC petista e seus exóticos livros continuem a deturpar um patrimônio que é de todos nós -a Língua Portuguesa- em algumas décadas as novas gerações não mais conseguirão entender nossos textos atuais. Seguindo essa orientação absurda,os brasileirinhos do interior de Santa Catarina terão que se expressar em alemão para não constranger alguns coleguinhas,ao invés do contrário,do normal,do natural. Mas,pensando bem,intelectuais petistas são naturais,são normais?...