terça-feira, 15 de março de 2011

O terremoto no Japão e as sacolinhas de plástico dos ecologistas

O ser humano acha que pode mudar a Terra,destruir o planeta e às vezes até usa o termo correto,mudar a face da Terra. E é só a face mesmo,superficialmente,apenas um cosmético que em nada influi nas transformações desse corpo celeste. Somos apenas passageiros de uma massa instável que não toma conhecimento de nossa presença e qualquer acomodação sua pode nos exterminar,como já deve ter ocorrido incontáveis vezes na camada externa desse globo e de outros planetas espalhados pelo infinito universo. A tragédia no Japão é apenas um lembrete disso.

Fico um tanto atônito quando ouço ecologistas alarmistas e e cientistas discorrendo sobre a ação daninha do homem contra a natureza. Quanta empáfia! Se pudesse, a Terra sorriria com ironia,balançando a cabeça. Que pretensão tola... Tudo o que podemos fazer hoje com a avançada tecnologia que temos para nos protegermos das rotineiras acomodações estruturais do planeta,não difere das medidas tomadas pelos homens das cavernas:correr para fora da toca,subir em pontos mais altos,esperar e torcer.

Até quando se trata dos problemas causados pelo homem contra ele mesmo -e que a Terra solenemente ignora - demonstram os humanos uma enorme falta de conhecimento da espécie e seu proceder. Perdem tempo em gritar contra os plásticos,por exemplo:demorarão 300 anos para se dissolverem! E aí,lá vai a Dona Maria com a velha sacolinha de pano retirada do baú,crente que está fazendo sua parte para salvar o planeta...Caros ecologistas de plantão,prezada Dona Maria,senhores cientistas: 300 anos,pode ser,mas com a tecnologia atual,beócios!(Dona Maria à parte). Daqui 50 anos - se ainda estivermos aqui - será diferente e o problema estará resolvido! Para que serve o progresso e a ciência humana? Para ir complicando cada vez mais a vida e para resolver os problemas criados por esse mesmo progresso...As reservas e petróleo vão acabar um dia! Nem irão. Antes disso já teremos outras formas de combustível,outras formas de locomoção que não esses ridículos motores à explosão,que matam os extraterrestres de tanto rir.

Deixem de arrogância sobre nossa importância no Universo,de medo desnecessário acerca do futuro e aproveitem a vida,a família e as sacolinhas do supermercado. Somos apenas um ligeiro bolor na crosta terrestre...